32 minutos escutados
Bolsonaro ganha fôlego para a eleição? Vera Magalhães analisa
Bolsonaro ganha fôlego para a eleição? Vera Magalhães analisa
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
24 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
No final do ano passado, os resultados das pesquisas que captam a opinião do eleitorado foram cruéis com Jair Bolsonaro. Os principais institutos demonstravam dois cenários convergentes: o aumento da reprovação do governo e da forma do presidente governar e a ampliação da vantagem do ex-presidente Lula na corrida presidencial. Àquela altura, Bolsonaro só pensava em falar mal da vacina. Mas, de algumas semanas para cá, já com as pesquisas escrutinadas pelo Palácio do Planalto e com a vacinação de crianças a pleno vapor, o presidente fez um ajuste sutil no discurso. A trincheira antivacina foi deixada de lado, por enquanto. Agora, Bolsonaro surfa na multiplicação de propostas que podem conquistar um eleitorado ainda distante, como reajustes para o funcionalismo; redução de impostos; e liberação do FGTS para o pagamento de dívidas. Ele também voltou a apostar com força em ataques a ministros do TSE e nas insinuações a respeito do sistema eleitoral, como fez diante de grandes investidores e líderes empresariais, durante evento do BTG Pactual na quarta-feira. No Ao Ponto desta quinta-feira, a colunista Vera Magalhães analisa se, diante desse ajuste na estratégia de campanha, Jair Bolsonaro já passou pelo momento mais crítico de derretimento da popularidade. "Bolsonaro pode ter encontrado um jeito eficaz de fazer campanha. Existem pontos importantes em aberto, mas eu tendo a acreditar que o pior já passou (para o presidente)", diz a colunista. Vera Magalhães também avalia em que medida a rejeição ao PT ainda pode aumentar e quais são as chances de um candidato de terceira se aproveitar desse desgaste.
Lançados:
24 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)