Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Mais forte que a vingança
Mais forte que a vingança
Mais forte que a vingança
E-book176 páginas2 horas

Mais forte que a vingança

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Passaram juntos uma noite de paixão... e, pela manhã, ela desapareceu.
Bobby Callahan não conseguira esquecer Jane Hefner e, quando a encontrou, jurou que não voltaria a deixá-la partir. Mas, então, descobriu quem ela era realmente. Jane pertencia à família real de Al-Nayhal... a mesma família que roubara as terras de Bobby e que arruinara a sua vida. Agora, por fim, tinha a forma perfeita de se vingar: seduzindo Jane.
Mas, quanto mais a conhecia, mais difícil lhe era levar a cabo a promessa de vingança.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2014
ISBN9788468754208
Mais forte que a vingança
Autor

Laura Wright

Laura has spent most of her life immersed in the worlds of acting, singing, and competitive ballroom dancing. But when she started writing, she knew she'd found the true desire of her heart! Although born and raised in Minneapolis, Minn., Laura has also lived in New York, Milwaukee, and Columbus, Ohio. Currently, she is happy to have set down her bags and made Los Angeles her home. And a blissful home it is - one that she shares with her theatrical production manager husband, Daniel, and three spoiled dogs. During those few hours of downtime from her beloved writing, Laura enjoys going to art galleries and movies, cooking for her hubby, walking in the woods, lazing around lakes, puttering in the kitchen, and frolicking with her animals.

Autores relacionados

Relacionado a Mais forte que a vingança

Títulos nesta série (100)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Romance para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Mais forte que a vingança

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Mais forte que a vingança - Laura Wright

    Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2005 Laura Wright

    © 2014 Harlequin Ibérica, S.A.

    Mais Forte que a Vingança, n.º 692 - Agosto 2014

    Título original: Her Royal Bed.

    Publicado originalmente por Silhouette® Books.

    Publicado em português em 2006

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-5420-8

    Editor responsável: Luis Pugni

    Conversão ebook: MT Color & Diseño

    www.mtcolor.es

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Capítulo Doze

    Capítulo Treze

    Capítulo Catorze

    Epílogo

    Volta

    Capítulo Um

    Jane Hefner fez um sorriso espontâneo ao entrar no hall da vivenda Rolley, sobre cujo chão de mármore soavam os seus saltos. Um mês antes, o grande complexo texano dos Turnbolt tê-la-ia feito caminhar hesitante. Mas isso fora um mês antes, quando Jane ainda era uma rapariga normal, sem nada de especial, que vivia num modesto duplex, numa rua tranquila de uma vila ainda mais tranquila na costa da Califórnia. Quando ainda trabalhava como cozinheira num pequeno e selecto restaurante a troco de um salário mínimo que, com um pouco de sorte, lhe permitiria um dia abrir o seu próprio restaurante ao pé da praia.

    Um mês antes, quando ainda era simplesmente Jane Hefner, e não Jane Hefner Al-Nayhal, a princesa há muito tempo desaparecida de um pequeno mas riquíssimo país chamado Emand.

    Com apenas um mês de treino em protocolo e boas maneiras, Jane abriu alas entre a multidão que, reunida no salão revestido de painéis de mogno dos Turnbolt, comia entradas e bebia o que a sua mãe costumava chamar de «bebidas fortes».

    A quinta Rolley era um lugar muito bonito: um enorme casarão construído em estilo colonial, erigido sobre um promontório a mais de trezentos metros de altura, sobressaindo entre os mil e seiscentos hectares de terreno virgem da propriedade. Situada a apenas meia hora de Paradise, Texas, a quinta com a sua inabalável serenidade, a sua beleza agreste e a sua fauna autóctone, parecia estar a anos luz da grande cidade. Jane sabia, pelos seus irmãos, que os proprietários, Mary Beth e Hal Turnbolt, tinham comprado a quinta há cinco anos atrás e tinham transformado rapidamente aquele tranquilo lugar num moderno complexo de lazer, com três casas para hóspedes, um lago, um miradouro, uma cavalariça para exposições, um auditório coberto e um heliporto.

    Jane descobriu um sítio relativamente tranquilo, junto à lareira de tijoleira, e sentou-se. O suave calor vindo da lareira aquecia as suas costas despidas pelo pronunciado decote do vestido de seda verde esmeralda. Ainda bem que estava sozinha. Mesmo que fosse por pouco tempo. Adorava os irmãos que descobrira recentemente e a sua cunhada Rita, mas durante as últimas quatro semanas só conseguira escapar às conversas e obrigações reais quando se ia deitar: e mesmo deitada, os seus sonhos eram tão cansativos como a sua vida quotidiana.

    – Gambas?

    Jane levantou o olhar para o simpático empregado e sorriu ao lembrar-se por que estava naquela festa dos Turnbolt: tinha ido ali com o objectivo de provar a comida texano-mexicana e de observar como era o serviço numa festa da alta sociedade de Dallas. Tinha de contratar pessoal e definir uma ementa. Faltavam apenas três semanas para a festa de «bem-vinda ao mundo» da pequena Daya Al-Nayhal e estava decidida a deixar o Sakir e a Rita boquiabertos.

    Tirou uma gamba e olhou para o pequeno recipiente com molho que estava na bandeja.

    – O que é isto?

    – Hum – o jovem mordeu o lábio e o seu olhar vagueou entre Jane e o molho. – É de coentros. É um molho cremoso, acho eu.

    «Acho?»

    Jane fez uma careta. Se aquele rapaz trabalhasse na sua cozinha, levaria um grande raspanete. Mas ela já não tinha uma cozinha sua.

    – Quer provar? – a pergunta denotava alguma preocupação, como se ele não tivesse provado o molho e não tivesse a certeza da frescura dos ingredientes.

    – Obrigada – disse Jane, colocando no prato meia dúzia de gambas.

    O molho era divinal, cremoso e com um toque de especiarias, e realçava o sabor das gambas. Jane abanou a cabeça, enquanto observava o empregado fardado que se afastava e se dirigia depois, com a bandeja prateada, a um casal mais velho. Sentia pena do cozinheiro cujo molho delicioso iria passar despercebido devido à negligência de um empregado que não só se esquecia de o oferecer aos convidados como também parecia desconfiar dos ingredientes de que nem sequer sabia o nome.

    Jane terminou de comer uma gamba e questionou-se sobre se a selecção do pessoal de catering para a festa iria ser mais difícil do que estaria à espera. A avaliar pelo que tinha visto na semana anterior, talvez devesse começar a ficar preocupada. Três festas em sete dias e só um empregado lhe tinha causado boa impressão. Não havia dúvidas: tinha que concentrar todo o seu tempo e energia nessa selecção sem se distrair com coisas menores. E o problema é que, nos últimos tempo, distraia-se com muita facilidade. Estava feliz por se ter oferecido para organizar o banquete daquela comemoração familiar, mas isso não lhe provocava o orgulho e a determinação que sentia quando era chefe.

    Ficou desanimada quando o ruído à sua volta começou a baixar até se converter numa espécie de barulho amortecido. Levantou o olhar e viu uma mulher com cerca de setenta anos, com os olhos escuros e o nariz muito comprido e bicudo, em cima do pódio improvisado atrás do qual estavam penduradas duas pinturas abstractas de valor incalculável. Era a anfitriã, Mary Beth Turnbolt. A mulher olhou para as pessoas à sua frente como se tivesse uma irreprimível vontade de clicar num botão que silenciasse a sala. Mas acabou por o conseguir ao levantar as mãos e apertando os seus finos lábios.

    – Senhoras e senhores – começou por dizer, com uma voz áspera, mas surpreendentemente cordial, – quero agradecer-vos por estarem aqui esta noite. É muito bom ver que tantos amigos apoiam esta causa. Como a maioria já deve saber, o Jesse, o filho de Beatrice, a nossa governanta, sofre de síndroma de Down, e o Hal e eu estamos tão interessados como os seus pais em promover a investigação e o tratamento desta doença.

    Jane viu que Mary Beth se voltava e sorria para uma mulher loura, de bochechas redondas e coradas como maçãs, que estava sentada num sofá. Junto dela, estava sentado um homem que lhe apertava a mão com força e que só podia ser o seu marido.

    Jane sentiu-se emocionada ao aperceber-se da importância daquela festa.

    – Esta noite temos um convidado especial – continuou Mary Beth, atraindo de novo o olhar de Jane para a tribuna. – Ele raras vezes está presente neste tipo de eventos, ainda que todos o tentemos persuadir do contrário.

    Seguiu-se um coro de suaves sorrisos femininos e Jane franziu a testa, confundida.

    Mary Beth fez um sorriso rasgado.

    – Por favor, demos as boas-vindas a um dos meus mais queridos amigos que é também o homem que treinou os nossos nove cavalos, Bobby Callahan.

    Jane seguiu o olhar dos convidados à medida que todos se voltavam para a porta. Não demorou muito tempo a perceber a razão daqueles risinhos e cochichos. De repente, esqueceu-se das três gambas que ainda lhe restavam e cravou o seu olhar no homem que atravessava a multidão e subia à tribuna. Tinha pouco mais de trinta anos, media pelo menos um metro e noventa, era musculado e trazia um fraque que mal lhe servia.

    O coração de Jane começou a palpitar e o suave calor nas suas costas, de repente, pareceu-lhe um incêndio florestal.

    Observou-o enquanto subia para a tribuna e ajustava o microfone à sua altura.

    – Antes de mais, quero agradecer à Mary Beth e ao Hal por esta festa em favor das crianças com síndroma de Down e do rancho KC. E quero agradecer-lhes por me terem convidado e permitirem-me que me dirija a todos vocês. Sobretudo, sabendo quão falador posso ser – fez uma pausa e esboçou um sorriso arrogante. Jane levantou-se e, apesar das pernas lhe tremerem, aproximou-se da tribuna. – O meu pai costumava dizer – prosseguiu Bobby Callahan com um forte sotaque texano, – que se uma coisa não parece merecer um esforço então é porque não o merece mesmo. Estas palavras ficaram-me gravadas e levaram a que me concentrasse nas coisas importantes da vida – inspirou profundamente, continuando depois a falar com uma voz poderosa. – Muitos dos senhores sabem que a minha irmã Kimmy morreu faz hoje um mês. Ela foi a inspiradora do rancho KC e a pessoa mais importante da minha vida. Tenho saudades dela a cada minuto que passa. Mas é a memória dela que me dá forças para me levantar cada manhã. Sim, Kimmy tinha síndrome de Down, mas nunca deixou que isso a impedisse do que quer que fosse. Era muito dura e muito autoritária. Mas era a minha melhor amiga e a minha inspiração – a sua voz voltou a ser contida e o seu sorriso desvaneceu-se. Olhou à sua volta e cumprimentou com uma inclinação de cabeça algumas pessoas antes de começar de novo a falar. – Alguns dos senhores conhecem o rancho KC, os serviços de creche que oferecemos para crianças pequenas, os cursos de equitação assistida depois da escola e os acampamentos de Verão para crianças com problemas de desenvolvimento, com deficiências auditivas, visuais, de aprendizagem ou físicas. Alguns dos senhores foram muito generosos durante todos estes anos e outros talvez o venham a ser a partir desta noite.

    Um sorriso colectivo estendeu-se por todo o salão ainda que com alguma contenção. Bobby Callahan era um sedutor nato: atraía a atenção dos homens com o seu humor e a sua conversa fluente e a das mulheres com a lealdade e o amor que demonstrava pela sua falecida irmã.

    – Acho, e tenho a certeza que o meu pai pensaria o mesmo, que o rancho KC merece o esforço. Espero que os senhores também o achem. Que tenham uma noite feliz.

    O salão explodiu num aplauso e Jane reparou que algumas mulheres secavam os olhos, tentando impedir que o que o rímel de 50 dólares borrasse. Mas Jane não manteve o olhar fixo na multidão por muito tempo. Colocou-se na ponta dos pés e tentou ver onde Bobby Callahan se tinha metido.

    O seu discurso não lhe saía da cabeça. Aquelas palavras ficaram gravadas na ferida aberta da sua alma, uma ferida que nunca sarara desde o momento em que a sua mãe lhe disse, muito anos antes, que ia ficar cega. Era estranho. Muita gente tinha tentado falar com Jane sobre a sua mãe, sobre os seus sentimentos e os seus medos. Mas Jane tinha sempre abafado as suas emoções. Nunca tinha nem tempo nem força para remexer no fundo do seu coração. Naquela noite, porém, por algum estranho motivo, Bobby Callahan tinha reanimado todas aquelas emoções há tanto tempo escondidas.

    Com a pulsação acelerada, Jane viu que Bobby estava a apertar a mão a algumas pessoas junto da varanda e que, depois, pegou em duas cervejas e saiu do salão. Esperou para ver se alguém o seguia e, ao ver que não, foi atrás dele.

    – Costeletas regadas com Porto? – uma rapariga com pouco mais de vinte anos, com um

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1