Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Um passado escandaloso
Um passado escandaloso
Um passado escandaloso
E-book150 páginas2 horas

Um passado escandaloso

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Há segredos do passado que nunca deviam ser desenterrados...
Um único beijo partilhado com a selvagem Suzy Crane e todas as boas intenções do governador Gil Riley dissiparam-se à velocidade da luz. Entre eles havia uma paixão explosiva… tão explosiva como a notícia de que estavam à espera de um filho. O aposto rancheiro prometeu fazê-la sua esposa, mas Suzy recusava-se a casar só para evitar um escândalo. Gil, porém, não se importava nem um pouco com o que as pessoas pudessem dizer. O que acontecia era que amava Suzy com todo o seu coração e… não havia mulher no mundo capaz de apaixonar um cowboy como Gil e depois recusar os seus pedidos de casamento!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mar. de 2016
ISBN9788468777894
Um passado escandaloso
Autor

Peggy Moreland

A blind date while in college served as the beginning of a romance that has lasted 25 years for Peggy Moreland — though Peggy will be quick to tell you that she was the only blind one on the date, since her future husband sneaked into the office building where she worked and checked her out prior to asking her out! For a woman who lived in the same house and the same town for the first 23 years of her life, Peggy has done a lot of hopping around since that blind date and subsequent marriage. Her husband's promotions and transfers have required 11 moves over the years, but those "extended vacations" as Peggy likes to refer to them, have provided her with a wealth of ideas and settings for the stories she writes for Silhouette. Though she's written for Silhouette since 1989, Peggy actually began her writing career in 1987 with the publication of a ghostwritten story for Norman Vincent Peale's inspirational Guideposts magazine. While exciting, that foray into nonfiction proved to her that her heart belongs in romantic fiction where there is always a happy ending. A native Texan and a woman with a deep appreciation and affection for the country life, Peggy enjoys writing books set in small towns and on ranches, and works diligently to create characters unique, but true, to those settings. In 1997 she published her first miniseries, Trouble in Texas, and in 1998 introduced her second miniseries, Texas Brides. In October 1999, Peggy joined Silhouette authors Dixie Browning, Caroline Cross, Metsy Hingle, and Cindy Gerard in a continuity series entitled The Texas Cattleman's Club. Peggy's contribution to the series was Billionaire Bridegroom. This was followed by her third series, Texas Grooms  in the summer of 2000. A second invitation to contribute to a continuity series resulted in Groom of Fortune, in December 2000. When not writing, Peggy enjoys spending time at the farm riding her quarter horse, Lo-Jump, and competing in local barrel-racing competitions. In 1997 she fulfilled a lifelong dream by competing in her first rodeo and brought home two silver championship buckles, one for Champion Barrel Racer, and a second for All-Around Cowgirl. Peggy loves hear from readers. If you would like to contact her, email her at: peggy@peggymoreland.com or write to her at P.O. Box 2453, Round Rock, TX 78680-2453. You may visit her web site at: www.eclectics.com/peggymoreland.

Autores relacionados

Relacionado a Um passado escandaloso

Títulos nesta série (100)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Romance para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Um passado escandaloso

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Um passado escandaloso - Peggy Moreland

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2001 Peggy Bozeman Morse

    © 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Um passado escandaloso, n.º 778 - Março 2016

    Título original: The Texan’s Tiny Secret

    Publicado originalmente por Silhouette® Books.

    Publicado em português em 2007

    Reservados todosos direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-7789-4

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Se gostou deste livro…

    Capítulo Um

    Gil Riley considerava-se um homem normal e de gostos simples. Gostava das calças de ganga gastas, da cerveja fria e de cavalos, assim como de mulheres amáveis mas com carácter, para que a sua companhia fosse emocionante.

    Pertencia àquela geração que evitava os valores familiares, que considerava o trabalho como uma coisa entediante e abraçava a teoria de «se te apetece, fá-lo». Mas ele próprio não encaixava muito bem dentro desse estereótipo; venerava a família, considerava a sua mãe um anjo e o pai o homem mais inteligente que tinha conhecido. Achava que um dia duro de trabalho reforçava o carácter de um homem; tratava as mulheres com respeito e nunca fazia nada sem analisar primeiro as consequências.

    Tudo isso fazia-o perguntar-se como raio tinha ido parar a um quarto cheio de fumo, de bajuladores e de mulheres às que, obviamente, as suas mães não lhes tinham ensinado que a vida privada de um homem era isso mesmo: privada.

    O dever, lembrou a si próprio enquanto apertava a mão que lhe ofereciam e respondia com um «fico contente por ver-te».

    O aperto de mão era sincero, mas temia ser assediado por mais alguma pessoa a pedir-lhe um favor… Bom, não tinha a certeza do que fazer mas, fosse como fosse, de certeza que ia ser notícia.

    Com um sorriso forçado e uma gravata que lhe cortava a respiração, procurou uma possível via de escape. Finalmente, divisou uma porta do outro lado da sala. Só tinha dado dois passos naquela direcção quando uma mão se fechou sobre o seu ombro e o fez parar. Lutando para disfarçar a frustração, virou-se. À sua frente estava um homem careca, com forma de barril e, aproximadamente, com a mesma altura, a sorrir-lhe. Ao seu lado, uma jovem com cara de cavalo agarrava-se ao seu braço.

    – Governador, apresento-lhe a minha sobrinha, Melanie. É a mais velha do meu irmão Earl e veio visitar-me da Califórnia.

    «Outra com esperanças de se transformar na primeira-dama do Texas».

    Devido à sua condição de solteiro de ouro e ao seu cargo de governador do estado do Texas, tinha recebido mais propostas durante o último ano do que uma prostituta receberia durante toda a sua vida.

    Embora se sentisse tentado a dizer a Melanie que os rumores que corriam por aí sobre ele ser homossexual eram verdadeiros, para desalentar qualquer esperança que pudesse ter, os bons modos obrigaram-no a calar-se e a estender a mão.

    – Muito gosto, senhorita Melanie.

    – Graduou-se com matrícula de honor este ano – acrescentou o tio com orgulho. – Beleza e inteligência no mesmo pacote. Uma raridade nos dias que correm. Sim senhor, uma raridade.

    Gil soltou a mão que o apertava como se não pensasse libertá-lo até não ter um anel no dedo.

    – Sim, é verdade – assentiu ele.

    Alguém gritou o seu nome do outro lado da sala. Gil forçou um sorriso ainda maior e acenou.

    – Se me dão licença – disse, suavizando o sorriso a modo de pedido de desculpa. – Espero que desfrute da sua estadia no Texas, senhorita.

    Depois, continuou com a sua fuga até à porta que tinha visto momentos antes. Quando a alcançou, olhou em volta para se assegurar de que ninguém estava a olhar. Ao ver que o seu guarda-costas se aproximava, bateu no pescoço com um dedo. Era o sinal combinado para indicar que ia descansar um bocadinho.

    Quando cruzou a porta, parou para apanhar ar.

    Nesse momento, ouviu a voz de uma mulher.

    – O caviar está no tabuleiro. Tira-o daqui, rápido. E põe mais champanhe na fonte. Aqueles porcos estão a devorar tudo mais depressa do que um bêbedo após uma semana de abstinência.

    Com o sobrolho franzido, Gil inclinou-se para olhar por uma frincha que havia entre as caçarolas que estavam penduradas numa ilha central na cozinha. A mulher que falara estava a mexer qualquer coisa num grande tacho, de costas para ele. Tinha uns ténis cor-de-rosa vivo com uma plataforma de dez centímetros e o cabelo loiro, quase branco, preso no alto da cabeça com um gancho em forma de estrela. Gil pensou que mais parecia uma refugiada de um festival punk do que um membro de uma cozinha.

    Antes que ele se deixasse ver, ela passou o antebraço pela testa e acrescentou:

    – Será melhor que confirmes também as flutes de champanhe. Estes atrasados mentais nem sequer se lembram de pedir aos empregados que encham os copos. Ohhh, nãooo – disse, ressentida, – têm de tirar um copo novo sempre que vêm um tabuleiro.

    Gil achava o mau feitio daquela mulher bastante mais refrescante do que todos aqueles sorrisos fingidos e todas aquelas estúpidas cerimónias que tinha de aturar na sala do lado.

    Rodeou a ilha em direcção à mulher.

    – Podia ter posto um barril com copos de plástico e assim poupava esses incómodos todos.

    Ela virou a cabeça e o seu olhar chocou com o dele. Gil notou que o tinha reconhecido e preparou-se para aceitar uma desculpa por tê-lo confundido com um empregado.

    – Caso se tenha perdido, a festa é do outro lado da porta – disse-lhe a mulher, surpreendendo-o.

    – Não me perdi. Estou a esconder-me.

    Ela deixou a colher ao lado da caçarola e dirigiu-se ao frigorífico, limpando as mãos num avental enorme que enfatizava a sua delicada figura.

    – Bom, então, esconda-se noutro sítio. Esta cozinha é muito pequena.

    Embora o seu tom não fosse nada amigável, Gil decidiu que preferia a sua disposição arisca a toda a amabilidade fingida da elite política reunida na outra sala.

    Observou como ela abria o frigorífico e se esticava para tirar qualquer coisa das suas profundezas. Ao inclinar-se, a parte de trás do seu avental abriu-se, deixando à mostra um traseiro arrebitado e umas pernas bem contornadas, tudo coberto com umas calças com padrão de leopardo. Ao vê-la, ele afogou um assobio de admiração.

    Quando se virou, ele inclinou-se para olhar para dentro da caçarola que ela estava a mexer, fingindo-se interessado. Ficou com água na boca com o aroma a chocolate derretido que de lá emanava.

    – Precisa de ajuda?

    – Sim, pois. Como se o governador do Texas se fosse incomodar a fazer este tipo de trabalho.

    Gil estalou a língua, tirou o casaco do fato e deixou-o sobre um banco.

    – Só para lhe provar que não se deve julgar um livro pela capa… ou pelo título – acrescentou ele, alargando a gravata.

    Prendeu um pano de cozinha na cintura das calças e tirou-lhe a colher da mão.

    – Porque é que não leva essa travessa de caviar aos convidados antes que venham buscá-la e me descubram aqui?

    Ela arrancou-lhe a colher da mão.

    – Os meus empregados é que tratam do serviço – informou friamente. – Eu trato da comida.

    Gil levantou as mãos e colocou-se a um lado, ocultando um sorriso.

    – Estava só a tentar ajudar.

    – Se quer ajudar, será melhor que saia do meu…

    A porta abriu-se nas suas costas e uma jovem entrou na cozinha com um tabuleiro de copos e pratos sujos. Deixou o tabuleiro sobre a bancada da ilha e apanhou ar. Depois, levantou um pé para tirar um sapato.

    – Prometo-te, Suzy – queixou-se a jovem, – se não me tivesses prometido que poderia ver o governador de perto, nunca teria aceitado este castigo – o sapato caiu no chão e ela suspirou, dorida, apertando os dedos do pé com a mão. – Nenhum homem merece isto. Nem sequer o governador.

    Outro palavrão saiu da sua boca. Gil não se podia lembrar da última vez que se tinha divertido tanto.

    – Tens a certeza disso?

    A jovem olhou com atenção e encontrou-se com o seu olhar. Depois, rapidamente, escondeu-se atrás da ilha. Gil ouviu os murmúrios e viu-a a tirar uma mão para recuperar o sapato perdido. Segundos mais tarde, voltou a aparecer.

    – Pe… Peço desculpa, Governador – disse, alisando a saia. – Não sabia que estava aqui.

    Com um sorriso, ele levou um dedo aos lábios.

    – Shhh! Não diga a ninguém. Estou a esconder-me.

    – A esconder-se? – perguntou ela, contornando a ilha. – De quem?

    Gil apontou para a porta.

    – Deles.

    Ela levantou o nariz.

    – Não é de estranhar – sussurrou. – São uma cambada de pedinchões – limpou a mão à saia e ofereceu-lha com um grande sorriso. – Olá, eu sou a Renee.

    Gil agarrou-lhe a mão e inclinou-se um pouco ao cumprimentá-la.

    – Gil Riley. Muito gosto, senhorita.

    – Pelo amor de Deus – murmurou Suzy, passando entre eles e quebrando o contacto.

    Dirigiu-se ao outro lado da ilha, pegou na travessa com os canapés de caviar e pô-la à frente da cara da ajudante.

    – Se já acabaste com as formalidades, será melhor que saias já com isto.

    Renee dirigiu-se à porta com um suspiro.

    – Lembre-se – disse Gil, – não me viu.

    Abrindo a porta com uma anca, Renee dedicou um sorriso e um piscar de

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1