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Renda-se a Ascensão - Livro 1.2 - Trilogia Polard - Romance Dark
Renda-se a Ascensão - Livro 1.2 - Trilogia Polard - Romance Dark
Renda-se a Ascensão - Livro 1.2 - Trilogia Polard - Romance Dark
E-book439 páginas6 horas

Renda-se a Ascensão - Livro 1.2 - Trilogia Polard - Romance Dark

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Sobre este e-book

O inimigo agora é outro e ele está disposto a tudo para não perder o seu posto. Danil e Rayza achavam que tinham conseguido se livrar da Bratva e que iriam viver felizes para sempre como em um conto de fadas, mas contos de fadas não existem e a realidade pode ser cruel. Quando a bratva resolve intervir nas suas vidas e fazer com que o herdeiro assuma o seu posto o forçando a casar com a sua prometida as coisas parecem perdidas. Porém segredos serão revelados e eles terão que lidar com situações inusitadas que colocara tudo que eles construíram a prova. Amor ou poder qual será a escolha deles? Renda-se 1.2 – A Ascenção estreia com romance, sexo, vingança e luta pelo poder e que vença o melhor.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de fev. de 2023
ISBN9781526074218
Renda-se a Ascensão - Livro 1.2 - Trilogia Polard - Romance Dark

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    Renda-se a Ascensão - Livro 1.2 - Trilogia Polard - Romance Dark - Nadine Lima da Silva

    Renda-se 1.2 – A Ascensão 

    Florianópolis 2022

    Prólogo

    I

    II

    III

    IV

    V

    VI

    VII

    VIII

    IX

    X

    XI

    XII

    XIII

    XIV

    XV

    XVI

    XVII

    XVIII

    XIX

    XX

    XXI

    XXII

    XXIII

    XXIV

    XXV

    XXVI

    XXVII

    XXVIII

    XXIX

    XXX

    XXXI

    XXXII

    XXXIII

    Epilogo

    Prólogo

    Rayza Polard

    Um Ano Depois:

    — Você não passa de um rato imundo. – Xinguei aproximando-me dela e puxando os seus cabelos fazendo com que ela gritasse e se debatesse. — Realmente pensou que iria conseguir o meu posto? Que eu irei deixar com que você roubasse o meu filho e o meu marido e não iria fazer nada?

    — VOCÊ NÃO É QUALIFICADA PARA SER A PRIMEIRA-DAMA DA BRATVA. – Bradou ela e eu gargalhei. — ESSE POSTO DEVERIA ME PERTENCER, EU SOU LARA RURIK, A NOIVA LEGITIMA DE DANIL POLARD E EU DEVERIA SER A PRIMEIRA-DAMA DA MÁFIA RUSSA. EU E NÃO UMA BASTARDA COMO VOCÊ, A FILHA DE UMA TRAIDORA.

    — Não fale daqueles que não podem se defender. – Rosnei batendo no seu rosto e vendo o corte que abriu por conta do meu anel e eu sorri o ajeitando no meu dedo e vendo os seus olhos furiosos com a minha ação. — Não é uma ofensa você me chamar de bastarda, já que foi por isso que eu me casei com Danil e não você. Afinal eu sou a única herdeira da família Sharapova, a legitima herdeira da máfia.

    Ela gritou mandando com que eu me calasse e eu apenas gargalhei sentando-me na cadeira a sua frente enquanto ela se debatia tentando lutar contra as pesadas correntes de ferro, Lara continuava desequilibrada e aquele show era mais engraçado do que eu poderia imaginar.

    — Senhora. – Chamou um dos soldados e eu o encarei arqueando a minha sobrancelha. — A carros aproximando-se do local, não foram identificados. Devemos evacuar o local, a senhora é a nossa prioridade.

    — Eu disse que eles viriam atrás de mim. – Zombou Lara e eu apenas sorri maliciosamente. — Você não passa de uma pedaço de merda que nunca será respeitado por ninguém, pode ter o sobrenome Sharapova, mas nunca será respeita, pois você não passa de uma maldita traidora.

    Ela gargalhou e eu apenas cruzei as minhas pernas e voltei-me para o soldado.

    — Eu estava esperando por essas visitas. – Informei vendo os seus olhos se arregalarem. — Avise que a entrada deles está permitida desde que eles não causem tumulto, eu tenho uma surpresinha especial para eles.

    — Senhora Polard! – Exclamou Vladimir e eu apenas dei uma risada. — O senhor irá ficar furioso quando souber que colocou a sua segurança em risco por conta desses malditos, deixe com que ele cuide desses problemas e apenas retorne para Moscou em segurança. Esse são problemas que os homens devem resolver.

    — Deveria escutar o seu capacho. – Zombou Lara. — Ainda dá tempo para fugir como um rato e se esconder atrás do seu querido maridinho, já que eles irá limpar todas as merdas que você tem feito. Danil não passa de um frouxo, ele deixa com que você o comande como um cachorrinho na trela.

    — Irei me entender com Danil quando retornarmos. – Avisei. — Você pode sair eu quero ficar sozinha com a minha visitante por alguns instantes.

    Ele me encarou por longos minutos antes de sair e me deixar sozinha com Lara e eu sorri puxando a minha cadeira para me aproximar dela.

    — Não se preocupe a sua morte será rápida. – Confessei sorrindo e ela arregalou os seus olhos. — Infelizmente você foi a escolhida para que eu demonstrasse que eu não tenho medo desse bando de machistas escroto que estão fazendo da vida do meu marido um inferno, mas eu prometo que não serei tão má com você.

    Ela voltou a gritar e se debater e eu apenas sorri vendo o seu desespero e aquilo era muito mais divertido do que eu estava imaginando. A movimentação dos soldados fez com que eu me levantasse e aproximasse-me da parede de arma e deslizasse os meus dedos por entre os objetos.

    — Ops! – Sussurrei quando cortei o meu dedo em uma das catanas e o coloquei na boca tentando estancar o ferimento e me virei encarando-a. — Parece que temos um vencedor, está tão afiada!

    Retirei a catana do local e a passei no chão fazendo com que o barulho ecoasse pela câmera e eu sorrisse maliciosamente deixando a minha cabeça pender de lado enquanto a encarava.

    — Senhores! – Exclamei quando vi que todos estavam sendo escoltados pelos meus seguranças. — Espero que os meus meninos não tenham os machucados, eu não gostaria de ser tão deselegante com os meus convidados de honra.

    — SOLTE A MINHA FILHA IMEDIATAMENTE. – Rosnou o homem e eu apenas dei uma risada. — LIBERTE A MINHA FILHA OU O CONCELHO IRÁ JULGAR VOCÊ PELOS SEUS CRIMES E A SUA PENA SERÁ A MORTE.

    — Você não me dá ordens. – Avisei e ele serrou as suas mãos e eu gargalhei levantando a catana e apontando para eles, vendo passos serem dados para trás. — Nenhum de vocês me dá ordens, eu não sou um cachorro para obedecer a ordens de velhos caquéticos e machistas. Entendam de uma vez por todas que eu nunca irei me curvar perante a vocês, pois eu sou Rayza Ballard Polard, a lady da Bratva e a única herdeira da família Sharapova e vocês deveriam beijar os meus pés e não me tratar como se eu fosse ninguém.

    — Vamos conversar pacificamente, senhora. – Interveio um deles e eu o encarei sorrindo. — A senhora não irá querer ser a responsável por uma guerra dentro da Bratva. Pense no seu marido, se fizer o que está planejando ele irá ficar ainda mais pressionado, uma lady deve apoiar o seu marido e não lhe trazer mais problemas.

    — Acho que você tem razão. – Sussurrei me afastando de Lara e pegando a outra catana e arrastando-a no chão e ouvindo os suspiros de alívio aqueles malditos. — Mas, eu quero o caos e não a paz.

    Um único e limpo golpe fez com que as catanas passassem pelo seu pescoço e a sua cabeça rolasse aos meus pés e eu sorri maliciosamente vendo os olhos arregalados me encarando em total descrença.

    — Isso é apenas um aviso e próximo que se colocar no meu caminho não terá uma morte rápida. – Avisei dando-os as costas. — Joguem o corpo para os cachorros e depois acompanhem os senhores aos seus carros. Vladimir vamos para casa, eu tenho um chá para organizar.

    Ele curvou-se e concordou saindo nas minhas costas e abriu a porta do carro para que eu entrasse.

    — A senhora sabe o que acabou de fazer? – Perguntou ele quando deu partida no carro.

    — Sim. – Respondi limpando as minhas mãos e sorri maliciosamente. — Eu acabei de instalar o caos na Bratva e só irei parar quando todos que quiserem a minha queda de Danil estejam mortos.

    I

    Danil Polard

    Um Ano Atrás:

    Soquei as paredes do quarto, aquele filho da puta estava me tratando como um bicho me mantendo preso naquele maldito quarto e sem poder fazer nada para localizar Rayza e Dmitry e eu sabia que ele estava usando o minha fraqueza para que eu enlouquecesse dentro daquele maldito quarto. Tortura psicológica, aquilo era muito a cara de Anton.

    Passos fizeram com que eu me colocasse atrás da porta, lidar com aqueles idiotas do que ter que lidar com Anton, pois se eu encontrasse ele na minha frente eu certamente o mataria. Calcei o maldito e apertei o seu pescoço fazendo com que ele se debatesse enquanto tentava se desvencilhar do aperto.

    — Você deveria o soltar. – Aconselhou-me Anton e eu o encarei furiosamente. — Isso não irá melhorar a sua situação e acho que você não irá querer que aquela garotinha se machuque, seria tão triste se algo acontecesse com ela ou com aquele bebezinho.

    — Toque deles e eu irei matar você. – Ameacei-o jogando aquele maldito no chão e dando um passo a frente. — Faça qualquer coisa contra eles e eu irei arrancar pedacinho por pedacinho do seu corpo e espalhar pelo mundo.

    — Acho que você não está em condições de me ameaçar. – Ironizou ele gargalhando e eu serrei as minhas mãos. — Eu tenho algo muito precioso nas minhas mãos e você irá fazer aquilo que eu mandar se não quiser que eu faça algo contra eles.

    — Você já conseguiu o que queria, já me teve ajoelhado na sua frente. O que ainda quer de mim? – Perguntei e ele gargalhou aproximando-se de mim. — Você queria me humilhar e conseguiu isso. O QUE AINDA QUER DE MIM?

    — Não se exalte, você deveria ser um garoto comportado. – Mandou-o. — Tenho planos para você Danil, pode ter conseguido alguns anos para viver como um civil sem graça, mas você sabe que nunca iria conseguir escapar da Bratva e está na hora de você voltar a ser o herdeiro que eu criei.

    — Eu não irei ser o herdeiro que você quer. – Rosnei e ele apenas riu. — Sabe que não irá conseguir me controlar para sempre, eu irei conseguir escapar dessa prisão que você me infligiu e quando isso acontecer sabe que não irá conseguir me parar até eu ter encontrado a minha família e eu irei matar a todos que se colocarem no meu caminho e irei deixar você por último, pois a minha sede por sangue só irá ser saciada quando eu tiver matado você.

    — Você é engraçado Danil. – Zombou ele cruzando os seus braços. — Mas, eu não irei discutir com você, até porque isso iria apenas me atrasar e eu tenho planos para hoje. Não tente atacar os meus soldados ou quem irá sofrer as consequências das suas ações será a garota, eu preciso do seu rosto intacto. Uma das empregadas virá lhe trazer uma roupa, virei o pegar às oito, espero que você esteja pronto.

    Ele deu-me as costas e tirou algo do bolso e jogou sobre a cama.

    — Um lembrete para você seguir as minhas ordens. – Avisou ele. — Ela não consegue ouvir você, então não tente nada, pois eu venci filhinho e você irá fazer aquilo que eu quiser.

    Ele saiu trancando a porta e eu chutei a porta de ferro sentindo o sangue esquentar nas minhas veias e caminhei a passos largos até a cama pegando o aparelho e vendo Rayza aparecer na tela, ela ninava o nosso filho enquanto era vigiada por soldados.

    "— Dmitry está sem fraldas. – Rosnou ela e o soldado apenas o ignorou e eu serrei as minhas mãos em punhos. — Você irá continuar a me ignorar? Eu posso ir até a janela e gritar que eu fui sequestrada, acho que isso chamaria a atenção dos vizinho e você teria sérios problemas.

    — O senhor não nos deu ordens para comprar nada. – Avisou ele. — Então cale a sua maldita boca e faça esse bebê irritante calar a dele, já que todos estão reclamando do barulho do choro.

    — Ele é um bebê e sente falta do pai eu não posso fazer nada se você nasceu de uma chocadeira e não tem sentimentos. – Bradou Rayza e eu dei um sorriso de canto, minha esposa realmente tinha mudado. — Avise ao seu chefe que se as fraldas não chegarem até o final do dia eu irei fazer greve de fome e ele não irá querer que eu adoeça, isso seria um grande problema para ele."

    Rosnei quando tudo ficou escuro e soquei a cama passando as minhas mãos pelos cabelos, eu sabia que Anton estava armando algo e por isso ele tinha me trancado naquele maldito quarto e estava fazendo todo aqueles suspense, ele não sequestrou Rayza e Dmitry apenas para fazer com que eu me ajoelhasse na sua frente, ele tinha outros planos e isso estava me deixando paranoico.

    A empregada entrou no quarto e colocou uma bandeja de comida sobre o aparador e um terno sobre a cama e me encarou com os seus olhos arregalados antes de sair correndo do quarto, parecia que os empregados ainda sabiam da minha fama e tinham medo de estar no mesmo cômodo que eu e isso poderia ser uma vantagem que eu teria dentro daquela casa.

    Comi algo e depois me aproximei da janela vendo o movimento dos soldados, parecia que a casa estava fortemente protegida e mesmo que não tivessem grades nas janelas e nas portas eu não conseguia escapar com todos aqueles soldados fazendo rondas ostensivas, não sem que eu tivesse que molhar a mão de alguns daqueles imbecis, mas Anton tinha um péssimo habito de trabalhar apenas com as pessoas em que ele confiava, então os malditos não iriam ser facilmente comprados.

    — Inferno. – Rosnei batendo na grade. — Fique tranquilo Danil, você irá conseguir uma maneira de sair desse inferno, por bem ou por mal.

    Peguei o dispositivo que Anton tinha jogado e o apertei nas minhas mãos, eu queria o jogar na parede, mas sabia que ele iria me controlar por conta daquilo e eu só iria ver as imagens de Rayza e Dmitry quando ele quisesse.

    Joguei o terno sobre uma das poltronas e joguei na cama passando as minhas mãos pelos cabelos, meus homens certamente saberiam o que fazer enquanto eu estivesse fora, eles deveriam estar procurando pela minha família e por isso eu não estava tão preocupado e se algo acontecesse eu ainda teria uma última cartada.

    Segui para o banheiro e tomei um banho demorado enquanto raciocinava sobre os passos de Anton, que ele estava tramando algo eu já sabia, mas o que ele queria que precisava de mim, alguma coisa estava acontecendo e eu precisava descobrir para conseguir virar aquele jogo. saí do banheiro e coloquei o maldito terno e sentei-me em uma das poltronas esperando o momento em que alguém iria aparecer e me escoltar até a sala.

    — Senhor. – Chamou a empregada entrando no quarto e me encarando com os seus olhos arregalados e eu sorri maliciosamente. — O Dom está o esperando na sala.

    — Ele não tem medo de que eu faça algo contra você. – Sussurrei me aproximando dela e vendo-a se encolher. — Eu poderia facilmente me livrar de você e de todos os malditos soldados que estão no corredor a minha espera. Não se preocupe, eu não irei fazer isso, estou realmente curioso para saber o que está se passando na cabeça do meu querido papai.

    Passei por ela e bati a porta com força fazendo com que todos os soldados me encarassem e eu apenas dei um sorriso de canto e desci as escadas vendo-os me seguirem.

    — Os seus cachorrinhos são desagradáveis. – Avisei o encarando. — Eles irão me seguir até no banheiro, acho que isso não será necessário, eu não irei fugir.

    — Acha que eu irei deixar com que você me passe para trás, filho? – Perguntou ele colocando a mão no meu ombro e eu revirei os meus olhos. — Eu conheço você Danil, não irei o deixar sem supervisão, eu posso ter aquela vadia e o bastardo nas minhas mãos, mas eu conheço todas as suas táticas sujas, eu lhe ensinei todas elas.

    — Tenha certeza de que eu as aperfeiçoei. – Garanti puxando o seu braço e o torcendo fazendo com que armas fossem apontadas na minha cabeça. — Insulte a minha esposa e o meu filho novamente e eu irei estourar a sua cabeça em desses móveis.

    O empurrei fazendo com que ele caísse no chão e gargalhasse e eu apenas rolei os meus olhos e ele mandou com que os seus soldadinhos de chumbo guardassem as suas armas.

    — Você realmente virou um cachorrinho daquela garota, se eu soubesse disso teria colocado o meu plano em ação antes, mas eu precisava deixar você abaixar a sua guarda para que nada desse errado. – Ironizou ele arrumando o seu terno. — O seu erro foi ter pensando que iria deixar com que você vivesse feliz nas minhas costas Danil, eu nunca irei deixar com que ninguém seja feliz. coloque um sorriso no rosto filhinho, nossos convidados irão chegar em breve e eu não quero ninguém de cara emburrada em uma noite tão especial como essa, a família Polard está novamente reunida e ninguém irá se colocar no nosso caminho.

    Trinquei o meu maxilar e serrei as minhas mãos colocando-as no bolso da calça e apenas fiquei observando a movimentação da casa, aquilo poderia me ser útil quando eu tentasse fugir daquela prisão, eu precisava saber como todos eles se movimentavam para colocar o meu plano em ação. Não havia um padrão naquela movimentação, parecia que todos estavam agindo como malditos robôs, eles tinham sido bem orientados por Anton e isso estava me deixando sem opções, não que eu me importasse de matar todos, mas isso iria me custar tempo, mas era uma ótima opção.

    Os convidados começaram a chegar e a cada pessoa que entrava e me encarava com aqueles sorrisinho irritante nos lábios a fúria se alastrava pelo meu corpo e eu continuava em silencio, apenas mantendo a minha postura e pensando apenas nas maneira que eu poderia me livrar de todos eles.

    — A Bratva realmente não é mais respeitada. – Ironizei quando vi Lara entrar ao lado dos seus pais. — Malditas traidoras agora posam ao lado dos seus pais como se nada estivesse acontecido, isso aqui virou a casa da mãe Joana.

    — Feliz em me ver querido? – Perguntou ela grudando-se no meu braço e eu a empurrei fazendo com que um bico de formasse nos seus lábios e eu rolei os meus olhos. — Achei que estivesse com saudades depois de tantos anos sem ter a minha presença ao seu lado. Não fique tão decepcionado com isso, todos sabem que aquelas notícias foram apenas armações daquela vadia que estava ao seu lado, eu sou uma garota de família, nunca iria me envolver com outro homem que não fosse o meu noivo eu sou fiel a você Danil, diferente de você que fez um bastardo naquela maldita.

    — Lave a sua boca para falar da minha esposa. – Rosnei aproximando-me perigosamente dela. — Eu não costumo ser educado com as pessoas que falam mal de Rayza.

    — Danil! – Exclamou Anton e eu serrei as minhas mãos me afastando daquela vadia, aquele não era o momento para que eu entrasse naquele joguinho sujo que eles estavam fazendo, eu precisava manter a calma por mais que fosse difícil. — Acho melhor você se acalmar, não queremos que nada aconteça.

    — Continue me ameaçando e eu irei matar a todos durante esse jantar. – Avisei passando por ele. — E tire essa maldita mulher das minhas vistas, pois eu irei começar com ela e você sabe que não irá conseguir me parar depois que eu começar a matar.

    — Você não faria isso, pois sabe o que irá acontecer com os dois se você der um único passo em falso. – Sussurrou ele apertando o meu ombro e eu serrei as minhas mãos. — Agora volte a se comportar com um gentleman e não maltrate Lara, ela é sua noiva, você deveria agradecer por ela ainda querer honrar esse compromisso, não é qualquer mulher que iria aceitar um homem desonrado como você.

    Gargalhei e ele me encarou com uma sobrancelha arqueada e eu apenas segui na direção da sala de jantar sabendo que naquele momento eu não teria nada para fazer, mas eu faria com que ele engolisse todas aquelas ofensas que ele estava me forçando a fazer contra a minha esposa e todas as promessas que eu tinha feito para Rayza e eu irei cobrar essa dívida com juros.

    Todos os malditos membros das primeiras-famílias estavam ali, sorrindo como se nada estivesse acontecido, como se aquele fosse apenas mais um jantar normal. Apertei a faca nas minhas mãos, imaginando o estrago que ela poderia fazer se eu a passasse as gargantas daqueles malditos e eu sorri maliciosamente enquanto corria os meus olhos pelo local.

    Anton bateu com o garfo na sua taça fazendo com que todos parassem de comer e o encarasse e eu discretamente coloquei uma das facas dentro do meu bolso enquanto o encarava com a minha sobrancelha arqueada.

    — Estamos aqui hoje para comemorar a volta do meu herdeiro, depois de passar anos longe de casa, Danil finalmente colocou a sua cabeça em ordem e decidiu retornar para o seu lar e eu como um excelente pai o acolhi de braços abertos e o perdoei por todos os crimes que ele cometeu contra a família. – Anunciou ele e eu revirei os meus olhos, ele estava tentando se passar por um pai presente, coisa que nunca aconteceu. — Sabemos que os filhos podem se rebelar em algum momento da vida, mas precisamos entender quando eles estiverem prontos para os receber de braços abertos e perdoar os seus erros quando eles estiverem dispostos a retornar para o seio da sua família, assim como o meu Danil fez.

    Aquele discurso estava me causando náusea, pois se alguém acreditasse em uma única palavra que estava saindo da boca de Anton eu iria mandar aquela pessoa para um manicômio, pois ele estava completamente maluco.

    — Com a volta de Danil, as relações com a família Rurik foram estreitadas e Lara como uma boa moça aceitou retomar o noivado e o casamento acontecerá em poucas semanas, apenas o tempo dos proclames saírem. – Anunciou ele. — Um brinde aos noivos.

    Ele me encarou e eu peguei a taça apertando-a com tanta força enquanto todos riam e brincavam que o cristal se partiu em pedaços nas minhas mãos e todos gritaram quando viram o vidro cravado nas minhas mãos enquanto eu não esboçava qualquer reação.

    Anton me puxou para fora da sala e mandou com que as empregadas cuidassem daquele problemas enquanto ele acalmava os ânimos na sala e ordenou com que eu trocasse de roupa antes de voltar para a sala e cumprimentar a todos agradecendo pelas felicitações e colocando o maldito anel no dedo de Lara para selar aquele acordo.

    Fiz o que ele mandou e voltei para o quarto, tirando aquela camisa e a jogando no cesto de roupa sujas e depois coloquei outra e sorri quando a porta do quarto foi aberta e ele entrou e eu coloquei a minha mão no bolso da calça e apertar a faca com força.

    — Aprece-se. – Ordenou ele e eu apenas dei uma risada. — As pessoas estão impacientes para o ponto alto dessa noite e não queremos que eles fiquem decepcionados por conta do temperamento ruim do noivo.

    — Não irei me casar com Lara. – Anunciei e ele gargalhou. — Nunca irei me casar com aquela maldita traidora, eu sou um homem casado e você não pode fazer nada em relação a isso.

    — Você é tão burro filhinho que se casou apenas pelas leis americanos e isso não vale em nada, é apenas um maldito pedaço de papel que será invalidado em breve. – Afirmou ele aproximando-se de mim e sorrindo. — Você não está em condições de se negar a nada filhinho, lembre-se que quando você se negar a fazer o que eu estou mandando, algo de ruim pode acontecer com aquela vadiazinha que você chamava de esposa, coisas muito ruins.

    Rosnei e tirei a faca do bolso prensando-o contra a parede e ouvindo a sua gargalhada enquanto eu precisava a sua jugular e ele apenas arqueou a sobrancelha enquanto os soldados invadiam o quarto.

    — Se alguém se aproximar eu irei cortar a garganta dele. – Avisei quando passos foram dados na nossa direção. — E irei jogar o corpo para que os seus amigos se despeçam dele antes que eu mate a todos.

    — Vocês o escutaram. – Rosnou Anton quando o sangue escorreu pelo seu pescoço quando um dos soldados se aproximou e eu apenas sorri maliciosamente sentindo ele tentar segurar a minha mão. — Você não vai me matar Danil, tem muito mais a perder do que a ganhar com esse jogo perigoso que você está jogando.

    — Acha que eu tenho medo das suas ameaças? – Perguntei gargalhando. — Você sabe que se fizer qualquer coisa contra Rayza e o meu filho não irá conseguir me controlar, mesmo estando com eles no seu domínio. Você está nas minhas mãos Anton e eu posso fazer o que quiser com você e não irá conseguir me parar.

    — Você deveria se acalmar. – Avisou ele e eu gargalhei e ele colocou a sua mão no seu bolso e eu apertei com mais força a faca. — Acho que vai querer ver o que eu tenho no meu bolso, isso irá clarear as suas ideias filhinhos.

    Enfiei a minha mão no seu bolso e retirei de lá o celular e apertei o play do vídeo e o meu coração palpitou e apertei com mais força a faca sentindo o ódio escurecer as minhas vistas.

    — Ela está no prédio mais alto de Moscou. – Avisou Anton rindo quando eu joguei o celular no chão e voltei-me para ele furioso. — Continue a se comportar dessa maneira que eu serei obrigado a mandarem com que os meus homens concluam essa missão, seria uma pena perder uma jovem tão nova por suicídio.

    — Mandem com que eles a tirem de lá agora. – Rosnei e ele gargalhou e depois me encarou com um sorriso vitorioso nos seus lábios. — Irei estraçalhar você se não fizer isso imediatamente.

    — Não é dessa maneira que você tem que pedir, filhinho. – Avisou ele rindo e eu me afastei jogando a faca no chão e ele arrumou a sua camisa. — Tão deselegante Danil, eu deveria lhe dar uma lição por conta desse seu temperamento ruim. O que eu devo fazer com você?

    — Faça qualquer coisa comigo, mas deixe-os em paz. – Supliquei serrando as minhas mãos e trincando os dentes. — Eles não tem nada a ver com os nossos problemas.

    — Acho que você finalmente entendeu quem está no comando filhinho. – Ironizou ele batendo no meu rosto. — Eu gosto quando estamos nos entendendo dessa maneira. Agora você irá descer, se desculpar por esse comportamento e colocar o anel do dedo de Lara com um sorriso nos seus lábios. Você me entendeu?

    — Sim. – Respondi.

    — Como? – Perguntou ele aproximando-se de mim. — Acho que eu não entendi o que você falou. O que você irá fazer?

    — Irei descer e noivar com Lara. – Respondi sentindo as unhas cravarem na minha pele. — Irei me casar com ela, desde que você deixe a minha família em paz.

    — Bom garoto! – Exclamou Anton dando tapinhas no meu rosto. — Eu gosto quando você entende quem dá as ordens. Agora vá!

    II

    Rayza Polard:

    — ME TIRE DAQUI. – Gritei debatendo-me enquanto sentia as cordas machucarem os meus punhos e eu me recusava a olhar para baixo. — ME TIRE DAQUI IMEDIATAMENTE.

    — Você só irá sair quando o meu chefe ordenar. – Avisou o homem me encarando e sorrindo. — Isso se ele ordenar ou se as cordas aguentarem e você não despencar. Aconselho a não se mexer, a aderência com o metal faz com que os gumes da corda se partam com mais facilidade.

    Serrei as minhas mãos ouvindo a sua gargalhada enquanto ele tirava um cigarro de dentro do bolso e o acendia cruzando os seus braços enquanto me encarava e eu apenas engoli a seco quando a corda desceu e eu olhei para baixo, vendo os carros minúsculos. Onde você está Danil?

    — Nesse momento o senhor Polard está noivando com a senhorita Rurik. – Alfinetou-me o homem e eu apenas continuei calada, Danil não faria aquilo, eu confiava no meu marido. — Ele deu-lhe as costas na primeira dificuldade que apareceu. Acha que ele irá continuar com essa brincadeirinha? Você é realmente muito burra ao acreditar nisso.

    — Eu não acredito em uma única palavra que saí da sua boca. – Ironizei fechando os meus olhos quando a corda dispensou mais alguns metros. — Eu conheço o marido que eu tenho, Danil pode ter sido um filho da puta no passado, mas ele não iria repetir os mesmo erros, não depois que ele sentiu o gostinho da liberdade, voltar para essa vida e como retornar para a prisão para ficar em uma solitária pelo resto dos seus dias.

    — Você é realmente muito confiável garota. – Debochou ele rindo. — Acho que só irá acreditar quando vir com os seus próprios olhos e eu não me importo com isso, eu gosto de ver as pessoas sofrerem, isso melhora o meu dia.

    Serrei as minhas mãos e tentei me manter sóbria, Danil tinha me ensinado muitas coisas nos últimos anos e uma delas era não entrar em desespero quando a minha vida era colocada em risco. O vento fazia com que o meu corpo despencasse e eu olhei para cima vendo que as cordas estavam atritando contra o metal, meu corpo era como um pêndulo, atritando a corda contra o metal e fazendo com que os gumes se partissem lentamente para um queda mortal.

    Gritei quando uma das cordas se partiu e o meu braço pendeu fazendo com que eu ficasse presa por apenas uma das cordas e que se partiria em breve, encarei o homem que estava rindo do meu desespero e senti as lágrimas arderem no meus olhos, meu bebê, eu precisava ficar viva, Dmitry precisava de mim, ele era apenas um bebezinho, um bebezinho inocente que precisava da sua mãe ao seu lado.

    O homem se afastou enquanto atendia uma ligação e eu apertei a minha mão contra a corda, fazendo com que ela batesse contra o metal e gemi sentindo-a ser machucada.

    — Parece que hoje é o seu dia de sorte. – Ironizou ele. — Tirem a princesa de lá, o chefe ordenou com que ela fosse levada para a mansão, não queremos que ele fique irritado.

    Os homens puxaram o guincho onde eu estava pendurada e depois me jogaram no chão e eu gemi sentindo o sangue escorrer pela minha mão e os meus joelhos arderem por conta do impacto contra o piso áspero e serrei as minhas mãos quando vi que eles estavam rindo da minha cara.

    Chutei o idiota quando ele se aproximou e saí correndo, desci as escadas rapidamente sentindo as minhas pernas doerem e estava quase no final de um dos lances quando uma mão agarrou os meus cabelos e puxou-me para trás e eu gemi.

    — Você tem sorte de o chefe ter dado ordens para que nada fosse feito contra você. – Sussurrou ele no meu ouvido e eu senti um arrepio percorrer a minha espinha. — Pois, se fosse ao contrário você estaria ferrada, garota. Se mexam seus imbecis, acho melhor não ter mais nenhum problema ou eu irei descontar a minha raiva em vocês.

    Fui jogada dentro do carro, meus olhos foram vendados e as minhas mãos algemadas e eu apertei as minhas mãos em punhos quando o carro se colocou em movimento, aquele silencio mortal estava me deixando maluca. Meu corpo foi puxado com força e eu caí novamente e depois me empurraram para dentro da mansão até me trancarem novamente dentro daquele quarto.

    — Filho! – Exclamei pegando o meu bebezinho no colo e o embalando junto ao meu corpo e sentindo as lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas. — A mamãe está aqui, mamãe está aqui.

    Caminhei de um lado para o outro, soluçando enquanto mantinha ele preso junto ao meu corpo e me afastei da porta quando ela se abriu e uma das mulheres entraram e eu apertei com mais força Dmitry contra o meu corpo.

    — Senhorita! – Exclamou ela e eu me afastei. — Não se preocupe, eu não irei fazer mal a você e nem a criança, estou aqui apenas para cuidar dos seus machucados, o senhor não irá gostar de ver que está machucada, esses imbecis não sabem realmente como tratar de uma mulher.

    — Não se aproxime. – Ameacei-a segurando um vaso e a encarando e ela apenas deu uma risada. — Não se aproxime.

    — Me machucar irá apenas piorar a sua situação. – Avisou ela. — Não está em condições de recusar ajuda senhora, então vamos fazer o seguinte, você me deixa cuidar dos seus ferimentos e eu não retiro o bebê do quarto, o chefe não

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