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O Despertar do Mafioso
O Despertar do Mafioso
O Despertar do Mafioso
E-book256 páginas3 horas

O Despertar do Mafioso

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Sobre este e-book

Ele tem tudo que um homem pode desejar, poder, dinheiro e mulheres e a sua vida sempre foi perfeita e ele não tinha nada do que reclamar, afinal o homem tinha tudo aquilo que queria, quem reclamaria da vida perfeita?Aos olhos do mundo ele é um advogado respeitado que deixou a sua carreira de lado para cuidar dos negócios da família. Mas isso é apenas uma mentira contata aos civis para que ele não tenha problemas.Ele, ele é Lucca Caccini o Dom da Cosa Nostra, o chefe da família e ele comando o seu império com mãos de ferro e uma crueldade peculiar.Ele não se importa com ninguém além dos seus irmãos, pelo menos era isso que quem lhe conhecia pensava, pois existe uma pessoa a quem ele se importa mais do que qualquer pessoa. Uma jovem e delicada mulher.E ela não sabe o poder que exerce sobre ele.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de abr. de 2022
ISBN9781526057044
O Despertar do Mafioso

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    O Despertar do Mafioso - Nadine Lima da Silva

    Despertar do Mafioso

    Livro Um – Irmãos Caccini

    Florianópolis 2021

    INFORMAÇÕES

    O livro irá contar cenas de tortura, violência, podendo haver partes Dark e isso pode ocasionar gatilhos em algumas pessoas.

    A história é completamente fictícia foi totalmente criada por essa autora que voz fala, então qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência, já que a história não foi baseada em nenhum fato.

    Irmãos Caccini é um série que irá conter cinco livros contando a história de todos os irmãos(as), a sequência será: Lucca, Fellipo, Nyah, Raul e Aimê.

    Indíce

    INFORMAÇÕES

    Prólogo

    Capítulo I

    Capítulo II

    Capítulo III

    Capítulo IV

    Capítulo V

    Capítulo VI

    Capítulo VII

    Capítulo VIII

    Capítulo IX

    Capítulo X

    Capítulo XI

    Capítulo XII

    Capítulo XIII

    Capítulo XIV

    Capítulo XV

    Capítulo XVI

    Capítulo XVII

    Capítulo XVIII

    Capítulo XIX

    Capítulo XX

    Capítulo XXI

    Capítulo XXII

    Capítulo XXIII

    Capítulo XXIV

    Capítulo XXV

    Capítulo XXVI

    Capítulo XXVII

    Capítulo XXVIII

    Capítulo XXIX

    Epilogo

    Prévia Livro 2 – A Salvação do Mafioso

    Prólogo

    Lucca Caccini

    Seis Anos Atrás:

    — Olhe para ela. – Rosnei puxando os cabelos do filho da puta para trás sentindo a raiva me consumir. — Ela é apenas uma criança, você nunca deveria colocar as suas malditas mãos sobre ela.

    — Dispiace signore. – Pediu ele tremendo e eu dei apenas uma risada. — Eu estava apenas cumprindo ordens, eles querem a signorina Santorini morta.

    — De quem? – Perguntei puxando com mais força os seus cabelos e enfiando a adaga lentamente na sua perna ouvindo-o gritar em plenos pulmões. — Vamos, quem mandou com que ela fosse morta?

    — A própria famiglia Santorini. – Respondeu ele. — Per favore signore, eu tenho duas filhas para criar, eu estava apenas cumprindo ordens, todos a tratam como uma invalida, seria melhor que ela morresse e parasse de dar trabalho para a sua família.

    — Cala a sua maldita boca. – Rosnei socando e fazendo com que ele cuspisse dois dentes. — Cale a sua maldita boca.

    Chutei o seu estomago fazendo com que ele vomitasse sangue, eu iria acabar com aquele maldito filho da puta aos poucos, eu iria fazer com que ele pagasse por ter pensado em tocar nela.

    — Pare. – Pediu ela tocando o meu braço enquanto segurava com força a sua bengala. — Ele estava apenas cumprindo as ordens de mio papà, não tem motivos para que ele seja morto por isso.

    — Você é boa demais, angelo. – Sussurrei a encarando, apenas uma criança, ela é apenas uma criança Lucca. — Me espere lá fora, levarei você até o internato.

    Ela suspirou e concordou apertando a bengala nas suas mãos e caminhou na direção da porta e saiu com a ajuda de um soldado que fechou a porta para que ela não escutasse o que se passava ali dentro.

    — Você tem sorte por ela não poder ver a sua cara feia. – Rosnei chutando-o no rosto e engatilhando a minha arma. — Avise ao diabo que quando eu cansar de ser Dio me juntarei a ele.

    Atirei três vezes na sua cabeça e saí da sala de tortura antes que ele sujasse os meus sapatos de sangue.

    — Ela está esperando pelo signore no carro. – Avisou o soldado me encarando. — Devemos fazer uma retaliação contra a família Santorini signore?

    — Eu irei cuidar desse assunto pessoalmente. – Afirmei. — Limpem aquela bagunça e joguem o corpo em uma vala qualquer e encontrem a mulher e as filhas desse filho da puta, eu irei me divertir as suas custas.

    Ele concordou e abaixou a sua cabeça e eu saí vendo que o carro já estava a minha espera. Eu a levaria de volta ao internato e depois iria ter uma longa conversa com Stefano Santorini.

    Capítulo I

    Lucca Caccini

    Dias Atuais:

    — Negociar com o japoneses? – Perguntei gargalhando e dando um tapa na coxa da garota que estava sentada no meu colo, mandando com que ela fosse me buscar outro whisky. — Por que eu faria isso? Aquele território é meu, irei o expulsar à minha maneira.

    — Eles têm a proteção de alguém. – Avisou um dos capos fazendo com que eu fechasse as minhas mãos em punhos, ninguém ousaria me desafiar dentro do meu território. — Começar uma guerra nesse momento não é uma boa ideia, a polícia ainda está na nossa cola por conta dos turcos.

    — Frouxos! – Exclamei batendo na mesa e eles abaixaram as suas cabeças. — É por isso que esses vermes vêm tomando os nossos territórios na cara de pau e ninguém faz nada, pois vocês não passam de frouxos.

    — Dom! – Exclamou um deles e eu apenas revirei os meus olhos. — Estamos apenas tentando resolver essa situação pacificamente.

    — Imbecis. – Rosnei revirando os meus olhos. — Eu quero os japoneses fora do meu território até o final de semana, se isso não acontecer cabeças irão rolar e as de vocês serão as primeiras, já que ultimamente tudo que vocês têm feito é merda.

    Saí da mesa antes que eu matasse aqueles malditos, a morte seria pouco para aqueles desgraçados frouxos, se eles não conseguiam acatar uma ordem simples, era melhor que eles não estivessem ao meu lado.

    Passei pelo bar e mandei com que eles mandassem uma garrafa de whisky para o meu quarto e mandasse a garota que estava no meu colo me entregar, eu iria ter alguma alegria naquela noite, comer uma vadia qualquer iria me deixar desestressado para conseguir aguentar as reclamações no dia seguinte.

    — Aqui está o seu whisky, signore. – Avisou ela colocando o whisky escocês e o balde de gelo sobre a mesinha e me encarando. — Posso fazer algo a mais pelo signore?

    — Abrir as suas pernas e gemer, me falaram que é isso que você faz melhor. – Respondi me aproximando dela e vendo-a sorrir. — Você foi a escolhida para passar a noite comigo, deve se sentir honrada por isso, eu não costumo pegar os restos daquele velhos.

    — Irei fazer o Dom se sentir melhor. – Afirmou ela colocando as suas mãos no meu peito e tirando o meu paletó. — Eles não estão errados quando dizem que eu sou a melhor.

    Ela deu uma risada e continuou tirando as minhas roupas e me chupou e ela tinha uma bonequinha deliciosa, tinha nascido para fazer aquilo, ter um pau dentro daquela boca quente e gemer como uma cadela no cio.

    Depois de gozar na sua cara ela tirou as suas roupas e subiu na cama ficando de quatro e rebolando aquela bunda na minha direção, a filha da puta já estava toda molhada, vadias eram treinadas para fazer aquilo.

    Peguei uma camisinha no criado mudo e coloquei, eu não iria correr o risco de pegar a doença de uma daquelas vadias ou o pior ter um bastardo com alguma delas.

    A penetrei com força ouvindo os gemidos escandalosos delas e puxando os seus cabelos com força enquanto batia na sua boca fazendo com que ela gritasse de prazer, gozei e me joguei na cama e mandei com que ela se tocasse até ter gozado e depois mandei com que ela vazasse do meu quarto e voltasse para o salão, ela ainda iria precisar dar muito para conseguir pagar a sua dívida com a Cosa Nostra.

    Tomei um banho demorado para tirar aquele cheiro de sexo misturado com perfume barato e bebi o meu whisky antes de sair do quarto pegando as chaves do meu carro e saindo da cede.

    Entrei na mansão e agradeci por ela estar silenciosa e nenhum dos meus queridos irmãos estivesse à vista, não estava com clima para os aturar naquele dia.

    — Você está atrasado. – Avisou Fellipo fazendo com que eu rolasse os meus olhos e me jogasse no sofá. — Deveríamos estar em um voo para Calábria.

    — Tive assuntos mais importantes para resolver. – Avisei revirando os meus olhos, ele garoto estava extremamente mal-educado. — Você não tem nada para fazer da vida, adiar a viagem em um dia não irá lhe atrapalhar.

    — Eu já disse para você que não sou um dos seus fantoches. – Rosnou ele eu me levantei o encarando sorrindo. — Então quando me deixar esperando pelo menos avise que não irá aparecer, assim eu não fico esperando a vossa majestade como um bobo da corte.

    — Não me diga que estava pensando em ir ver aquela vadia? – Perguntei me aproximando dele e vendo-o fechar as suas mãos em punhos. — Acho melhor você não me desafiar Fellipo, eu apenas a exilei, se continuar com essa palhaçada eu irei fazer você matá-la, ela e aquele maldito bastardo que você chama de filho. Então não me irrite fratellino e continue andando na linha ou você sabe o que pode acontecer com os dois se você me irritar ou me desobedecer.

    — Por que está fazendo isso comigo? – Perguntou ele e eu apenas lhe dei as costas, discutir com Fellipo iria apenas me deixar mais irritado do que eu já estava. — Eu nunca fiz nada contra você Lucca. Por que sempre descontas as suas cagadas em mim?

    — Estou apenas protegendo você de si mesmo, fratellino. – Respondi começando a subir as escadas. — Quando o feitiço que aquela vadia fez passar, você vai me agradecer por não ter deixado com que você se casasse com ela e assumisse aquele bastardo, até lá apenas continue sendo um bom menino para que eles continuem vivos.

    — ELES SÃO A MINHA FAMÍLIA. – Bradou ele e eu me voltei para ele irritado. Aquele moleque estava procurando umas porradas para aprender a não falar comigo naquele tom. — A porra da minha família, se você não quer constituir uma, não deveria se meter na vida dos outros, se eu quiser fazer a merda de me casar e quebrar a minha cara depois deveria ser uma escolha minha e não sua, você não é a merda do meu pai.

    — Não sou. – Rosnei prensando-o contra a parede e sorrindo. — Eu sou mais do que isso, eu sou o seu Dom e você me deve respeito, então baixe o seu maldito tom de voz ao falar comigo se quiser continuar falando, pois se eu mandar costurar a sua maldita boca, nunca mais uma maldita palavra irá sair de dentro dela e ninguém irá sentir falta disso, já que a tempos você vem agindo como uma criança mimada.

    Ele rosnou empurrando-me para longe e fechando as suas mãos em punhos, ele queria agir daquela maneira, eu iria adorar o quebrar inteiro para que ele aprendesse a me respeitar.

    — As duas princesas irão continuar brigando durante toda a noite? – Perguntou Nyah se colocando no nosso meio e revirando os seus olhos. — São três da manhã e as crianças já deveriam estar na cama e não criando uma rinha de galo no meio da sala.

    — Não se meta nisso. – Rosnou Fellipo a encarando. — O problema é com ele e não com você, sorella, então não se meta.

    — Cala a boca. – Mandou ela colocando as mãos na cintura e revirando os seus olhos. — Vá dormir, está fedendo como uma gambá, deveria parar de beber, isso não faz bem ao seu fígado. E você quase na casa dos quarenta e comprando briga com um bêbado, deveria se envergonhar desse comportamento.

    — Eu tenho apenas 36 anos. – Rosnei e ela revirou os seus olhos cruzando os braços. — Eu deveria ter casado você com aquele árabe, pelo menos não estaria enchendo o meu saco.

    — Você não teria coragem para isso, fratellino. – Avisou ela dando dois tapinhas no meu ombros. — Vamos Fellipo, irei dar um banho em você para esse porre passar. Isso é vergonhoso um homem de 32 anos tendo que ser banhado pela irmã, vocês deveriam ter vergonha na cara de vocês.

    Nyah saiu o puxando enquanto reclamava que ela não tinha idade para cuidar de um homem barbado e eu apenas coloquei uma dose de whisky e o virei, Fellipo tinha conseguido acabar com o meu bom humor com aquele assunto desnecessário.

    Subi as escadas e me tranquei no meu quarto me jogando na cama e fechando os meus olhos.

    Não tinha remorso de nenhuma das minhas atitudes, principalmente de ser separado Fellipo daquela talarica desgraçada, um dia ele iria me agradecer por aquilo, até lá eu precisava apenas o manter na linha usando aquela vadia desgraçada que achou que poderia entrar para a minha família apenas porque engravidou, seria mais fácil eu arrancar o bebê de dentro dela e deixar ela morrer estrebuchando na minha frente do que ela se tornar uma Caccini.

    Caminhei pelo quarto e tirei minhas roupas jogando-as no cesto de roupa suja e tomei outro banho para tirar todos os resquícios de perfume barato que poderia existir e coloquei o meu pijama e peguei o meu tablet eu não teria nada naquela manhã, então daria tranquilamente para que nós viajássemos para a Calábria sem comprometer nenhum dos meus compromissos na cidade e eu ainda controlaria todos os passos de mio fratellino.

    Liguei para o piloto e ordenei com que ele deixasse tudo preparado para decolarmos às 8:00 am e me joguei na minha cama fechando os meus olhos e dormindo tranquilamente.

    Acordei cedo e me troquei colocando um terno preto e saí do quarto, entrei no quarto e Fellipo e fui até o banheiro e enchi uma bacia com água e voltei para o quarto tacando nele.

    — Você tem meia hora para se arrumar e me encontrar lá embaixo. – Avisei vendo-o me encarar furiosamente. — Não irá querer que eu volte aqui fratellino e melhore essa cara.

    — FILHO DA PUTA. – Rosnou ele e eu apenas dei uma risada.

    — Já fui chamado de nomes piores fratellino. – Informei abrindo a porta. — Meia hora, se eu voltar aqui você irá para a Calábria com a cara quebrada e Nyah não irá conseguir lhe proteger dessa vez.

    Saí do quarto e desci as escadas vendo que Nyah já estava tomando o seu café, pelo menos alguém naquela família ainda cumpria os seus horários.

    — Aimê chegará amanhã. – Avisou ela colocando o tablet na mesa. — Você e Fellipo voltarão quando?

    — Em três dias no máximo, tenho algumas reuniões com fornecedores e com Rozzi. – Respondi a encarando. — Nada com que você deva se preocupar, apenas entretenha a criança.

    — Ela irá ficar furiosa se ouvir você chamando-a dessa maneira. – Avisou Nyah levantando-se e colocando o tablet na minha frente. — Acho que é melhor você começar a se preocupar com isso fratellino, deveria ter se livrado desse maldito velho quando ele tentou matar a própria filha. Boungiorno.

    Ela saiu deixando-me sozinho e eu apertei o aparelho nas minhas mãos ouvindo-o estalar enquanto a tela trincava.

    — FELLIPO. – Rosnei.

    — Não precisa gritar. – Falou ele parando ao meu lado. — Seu humor matinal acaba com qualquer animo que eu possa ter para viajar com você.

    — Você irá ficar na Sicília. – Rosnei jogando o tablet longe. — Quero um relatório completo sobre a família Bianchi.

    — Bianchi? – Perguntou ele me encarando com uma sobrancelha arqueada. — O velho Bianchi? Não foi ele que matou as últimas duas esposas em um curto período? Por que está tão interessado nisso? Eles não costumam se envolver nos nossos negócios.

    — Apenas faça o que eu estou mandando. – Rosnei me aproximando dele. — Coloque Raul para investigar sobre o caso das mortes das esposas, eu não o coloquei na corregedoria para ele não me ser útil e busque Aimê no aeroporto.

    — Lucca. – Rosnou ele, mas eu lhe dei as costas caminhando na direção da garagem. — LUCCA!

    O carro já estava pronto e a minha espera, o soldado me levou para o aeroclube onde o jatinho já estava a minha espera.

    — Pronto para decolarmos, signore? – Perguntou a comissária me encarando e sorrindo como se flertasse comigo, esperando com que eu a comesse.

    — Já passou do horário. – Rosnei jogando o jornal ao meu lado. — Avise ao piloto para agilizar, não quero perder os comprimidos que estão marcados na Calábria.

    Ela sorriu envergonhada e concordou saindo das minhas vistas e eu massageei as minhas têmporas sentindo-as latejar.

    — Ela é apenas uma criança. – Sussurrei fechando as minhas mãos em punhos. — Uma criança!

    Capítulo II

    Lucca Caccini:

    — Fique sabendo que está com problema com os japoneses. – Comentou Antonio colocando uma dose de whisky na minha frente. — Tive problemas com esses malditos a alguns anos atrás, é terrível se livrar deles, eles brotam como erva daninha e é uma merda combatê-los.

    — Irei mostrar há eles como eu lido com ervas daninhas. – Falei pegando o copo. — Acho que isso vai ser mais divertido do que eu estou imaginando. Como estão as coisas? Ouvi boatos que não foi apenas com os japoneses que você teve problemas.

    — Os maledettos de esquerda que acham que podem combater a máfia com esses projetinhos ridículos de lei. – Rosnou ele fazendo com que eu gargalhasse. — Mas, já resolvi essa situação, eles não irão mais me incomodar, afinal todo ser humano é subornável, você precisa apenas saber qual é o seu ponto fraco.

    — Odeio esse tipo de gente, me dá alergias. – Afirmei ouvindo a sua risada. — Mas, parece que eles vêm se multiplicando e estão cada dia mais irritantes, parece que nasceram apenas para encherem o nosso saco.

    Ele deu uma risada e colocou mais uma dose enquanto começava a me explicar o motivo de ter me chamado para uma reunião e o seu projeto era muito interessante.

    — Voltaríamos a comandar o nosso país e expulsaríamos esses malditos estrangeiros de merda. – Rosnou ele e eu apenas sorri concordando, era daquilo que precisávamos de mais força. — As máfias italianas voltariam a serem temidas e respeitadas pelo mundo, já que viramos piadas para as outras organizações.

    — Pode contar com o meu apoio, quero me livrar desses malditos. – Afirmei apertando a sua mão. — Quem sabe nos livrar de alguns serem indesejados que assinam a nacionalidade italiana.

    — Espero que da maioria. – Falou ele rindo. — Como está a sua situação com Stefano Santorini? Ele não lhe procurou para oferecer a mão da sua filha para um dos seus irmãos.

    — Ele me odeia por ter atrapalhado os seus planos a seis anos atrás quando ele tentou se livrar de Selene. – Comentei cruzando os meus braços, eu não gostava de tocar naquele assunto, eu ainda não entendia o motivo de não ter matado aquele filho da puta naquela noite. — Você parece estar sabendo da notícia do casamento.

    — Está em todos os sites de fofocas meu caro amico. – Explicou ele sorrindo. — Aquele velho ardiloso realmente irá conseguir colocar as mãos no dinheiro da herança do pai.

    — Como? – Perguntei o encarando com uma sobrancelha arqueada, aquele era um segredo do qual eu desconhecia.

    — Stefano Santorini não herdou nada quando o velho Paulino faleceu, ele sabia que o filho não tinha nenhuma estrutura para herdar o seu patrimônio, ele iria o deteriorar em menos de um ano. – Contou-me ele fazendo com que eu desse de ombros, eu não iria contra os fatos, Stefano sempre foi um fanfarrão. — O velho Paulino lhe deixou uma pensão poupuda para que as despesas dele e da nova família fosse paga, mas todos os bens e a fortuna foram herdadas por Selene, por ela ser a única a estar ao seu lado até o final dos seus dias.

    — Selene é a herdeira de toda a fortuna Santorini? – Perguntei o encarando, aquelas informações poderiam me ser muito uteis em

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