Código de Honra - Livro 2 - Herdeiros
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Código de Honra - Livro 2 - Herdeiros - Nadine Lima da Silva
Prólogo
Dante Marino
Um Ano Atrás:
— Aisha sou eu. - Falei encostando a minha cabeça na porta e suspirando. — Você pode por favor abrir a porta, estou preocupado com você. Zia Sasha disse que você está o dia inteiro trancada e nem ao menos foi trabalhar. Abra a porta vamos conversar.
— Vá embora. - Ordenou ela e eu rolei os meus olhos, garota cabeça dura. — Não quero ver e nem falar com ninguém. Apenas me deixem em paz.
— Você sabe que eu não irei embora. - Avisei escorando-me na porta e cruzando os meus braços. — Posso passar o dia inteiro aqui esperando você abrir, eu não tenho nada de importante para fazer hoje, apenas duas audiências mais tarde, mas tenho certeza de que o meu chefe irá entender se eu falar que estava com problemas pessoais, o corregedor do estado me adora.
Passos fizeram com que eu sorrisse e me afastasse da porta esperando pelo furacão ruivo que apareceria em breve.
— Será possível que vocês não entendem que eu quero ficar sozinha. - Rosnou ela abrindo a porta e me encarou furiosamente. Seu rosto estava inchado e os olhos vermelhos e eu fechei as minhas mãos em punhos, querendo matar aquele maldito alemão por ter a feito chorar. — Vá embora, eu estou bem.
— Sua definição de bem não me parece aceitável no momento. - Avisei passando por ela e invadindo o seu quarto ouvindo-a bufar e bater à porta. — O que diabos aconteceu? Pensei que você já tinha superado aquele ser.
— E eu superei. - Resmungou ela, Aisha sempre foi uma péssima mentirosa, estava escrito na sua testa que ela ainda gostava daquele imbecil desgraçado e acéfalo. — Dante eu não preciso de sermões, mamãe e papai já fizeram isso falando que me avisaram que Oliver não era uma boa pessoa, não preciso que você repita o mesmo discurso de todos os dias.
— Por que eu iria tripudiar sobre o defunto? - Perguntei ouvindo a sua risada baixa e me aproximei dela a abraçando e acariciando as suas costas delicadamente. — Me conte o que está acontecendo, sabe que eu não irei embora até você ter me falado a verdade ou pelo menos ter me dado um motivo para estar trancada nesse quarto sem querer ver ninguém, estou realmente preocupado com você.
— Se eu contar para você, terá que me prometer que não irá falar para ninguém. – Falou ela se afastando e eu concordei. — Me prometa Dante, me dê a sua palavra de que você não irá falar para ninguém o que eu sou lhe contar.
— Eu Dante Dmitriev Marino, prometo solenemente que não irei contar nada que você me falar. – Brinquei mais ela não sorriu ou zombou de mim. — Promessa do dedinho?
— Não é brincadeira. – Respondeu ela dando-me as costas e se aproximando da janela. — Estou grávida.
— QUE? – Gritei fazendo com que ela colocasse as mãos na minha boca. — Você está tirando uma com a minha cara? Porque se for isso não tem graça nenhuma.
— Acha que eu brincaria com algo assim? – Perguntou ela e eu fechei as minhas mãos em punhos. — Estou grávida e não sei o que fazer Dante, eu contei para Oliver, mas ele disse que não iria assumir a criança, que tinha sido uma irresponsabilidade minha e que não iria se prender a alguém tão novo. Ele mandou com que eu tirasse o bebê.
Eu xinguei, usei todo o meu vasto vocabulário russo, enquanto andava passando as minhas mãos pelos cabelos, mamma teria ficado muito orgulhosa do meu russo. Eu deveria ter matado aquele maldito filho da puta com as minhas mãos quando ele magoou o coração pela primeira vez.
— Pare com isso. – Mandou ela segurando o meu rosto. — Odeio quando vocês começam a falar em russo, eu não entendo uma única palavra.
— PUTA QUE PARIU. – Xinguei fechando as minhas mãos em punhos. — Você sabe o que irá acontecer com você? Mesmo que as leis da máfia tenham mudados nos últimos anos, isso ainda é um dos únicos pontos que não foram mudados. Se tiver sorte você será expulsa e exilada em algum dos lugares secretos da máfia e eles não são nem um pouco auspiciosos para uma grávida.
— Fale baixo. – Mandou ela se afastando. — Acha que eu não sei disso. Papai irá ficar furioso quando eu lhe contar sobre isso e mamãe irá ficar decepcionada, mas eu não posso matar esse bebezinho, ele não tem culpa dos meus erros Dante.
Virei-me de costas e abrindo e fechando as minhas mãos eu estava tão puto que poderia matar o primeiro filho da puta que aparecesse na minha frente.
— Irá me dedurar para os meus pais? – Perguntou ela e eu neguei, acima de tudo Aisha era a minha melhor amiga, eu nunca iria lhe fazer mal. — Dante!
— Case-se comigo. – Propus vendo os seus olhos serem arregalados e ela se afastar de mim. — Case-se comigo, eu assumirei o bebê, ninguém vai poder falar nada. Irei proteger você e o seu filho, Aisha.
— Você enlouqueceu? – Perguntou ela balançando a sua cabeça negativamente. — Não irei fazer isso com a sua vida Dante, você merece conhecer o amor, não irei lhe prender a um casamento fadado ao insucesso. Essa é a ideia mais maluca que já se passou pela sua cabeça brilhante Dante.
— Você está me ofendendo. – Avisei ouvindo a sua risada. — Acha que irá conseguir uma solução melhor do que essa. Somos melhores amigos Aisha, podemos fazer dar certo. E eu terei que me casar de qualquer jeito para assumir a bratva, que pelo menos seja com alguém por quem eu tenha carinho e não uma completa desconhecida.
— Dante. – Sussurrou ela me encarando com os seus olhos verdes marejados.
— Pense na minha proposta. – Pedi beijando a sua testa carinhosamente. — Pense com carinho no que eu lhe disse e quando tiver uma resposta para me dar você sabe onde me encontrar.
Lhe dei as costas e saí do seu quarto antes que eu acabasse cometendo uma loucura.
Entrei no carro e soquei o volante diversas vezes sentindo o ódio correr pelas minhas veias, maldito alemão filho da puta que ele nunca mais aparecesse na minha frente ou eu arrancaria a sua cabeça. Saí cantando pneus eu precisava de algo para distrair a minha cabeça.
Mas, eu não consegui me concentrar no trabalho, tudo que eu conseguia pensar era naquele maldito filho da puta machucando o coração da minha ruivinha e isso me deixava fulo da minha para não usar uma palavra imprópria.
Meu celular tocou fazendo com que eu o atendesse sem nem olhar quem era.
— Eu aceito a sua proposta. – Avisou Aisha fazendo com que o meu coração errasse algumas batidas. — Me casarei com você Dante.
E ela simplesmente desligou fazendo com que eu pulasse como um garotinho pelo meu escritório, eu finalmente iria ter a minha chance e nenhum alemão filho da puta se colocaria no meu caminho, eu iria conquistar o coração de Aisha e nós iriamos ser felizes.
Capítulo I
Dante Marino
Dias Atuais:
— Oh! Você está um gatão! – Exclamei pegando Matteo do seu berço e beijando as suas bochechas ouvindo a sua risada. — Mais bonito que o seu papà. É você está mais bonito que o seu papà garotão.
— Pensei que ordem hoje fosse apenas falar em russo. – Ironizou Aisha fazendo com que eu risse e me virasse para ela e quase perdi o folego, ela estava usando um vestido negro que marcava todas as suas curvas, não tinha decotes ou fendas, mas ainda assim era perfeito, seus cabelos estavam presos em um penteado elaborado e ela estava usando as joias que pertenciam a primeira-dama da Bratva, rubis e diamantes. — Ele irá babar todo o seu terno, passe ele para cá, tia Nalla está lhe esperando lá na sala, irei na frente com mamãe e seu pai.
— Como você está com isso? – Perguntei a encarando e entregando Matteo que reclamou mais logo sorriu. — Nós nem tivemos tempo de conversar sobre isso, aconteceu tudo tão rápido.
— Mesmo que esse não tenha sido o destino que eu possa ter sonhado para mim, esse sempre foi o seu destino Dante e eu estarei ao seu lado. – Respondeu ela acariciando o meu rosto e eu fechei os meus olhos. — Você abdicou dos seus sonhos para me proteger e proteger Matteo, eu posso abdicar de algumas das minhas perspectivas para estar ao seu lado e eu posso lidar com algumas velhas chatas.
Dei uma risada e beijei a sua testa carinhosamente e depois beijei a testa de Matteo que deu uma risadinha.
Aisha saiu do quarto quando mamma parou na porta do quarto, me virei para o espelho e arrumei a minha roupa antes de me virar para encará-la.
— Como está se sentindo dona Nalla? – Perguntei a abraçando e beijando a testa dela carinhosamente. — Finalmente irá ter um pouco de paz e poderá aproveitar a sua merecida aposentadoria com papà.
— Iremos nos matar na primeira semana. – Bradou ela fazendo com que eu gargalhasse. — Os dois juntos, sem ter o que fazer, apenas coçando.
— Você ainda tem as empresas, pode colocar ele para trabalhar lá. – Brinquei sorrindo e me afastando dela deixando com que ela arrumasse a minha gravata. — Tem certeza de que está preparada para isso? Eu posso esperar mais alguns anos, não estou tão ansioso assim para assumir a máfia.
— O meu reinado já terminou, está na hora de você fazer a revolução Dante. – Afirmou ela sorrindo. — Você, Chiara e os seus irmãos, é o momento de vocês continuarem com o legado da família. Eu e seu pai sempre estaremos ao seu lado, lhe aconselhando. Mas temos ciência que criamos você bem e será um Dom ainda melhor do que eu e seu avô fomos, essa é a hora de você começar o seu legado, filho.
— Irei orgulhar você mamma. – Prometi segurando as suas mãos delicadamente. — Você e papà.
— Você sempre nos orgulho meu menino. – Afirmou ela sorrindo e beijando a minha testa carinhosamente. — Mas, está na hora de irmos ou iremos nos atrasar, não irá querer se atrasar hoje ou todos irão pensar que você não está comprometido com a Bratva.
Concordei e deixei com que ela entrelaçasse o seu braço ao meu e saímos do quarto de Matteo de braços dados. Andreas e Henrique já estavam a nossa espera ao lado do carro e eu abri a porta para que mamma entrasse e me acomodei ao seu lado.
A catedral ortodoxa onde aconteceria a cerimônia estava cercada por soldados para que nenhum incidente acontecesse durante a minha pose e por mais que aquilo pudesse chamar a atenção dos civis, era como se estivesse acontecendo apenas um casamento.
Seguimos para a sacristia onde Aisha já estava a minha espera, ela entraria após eu e mamma de braços dado com o meu pai, já que ele também estava passando o seu posto.
— Onde está Matteo? – Perguntei a encarando, ele era apenas um bebê de três meses e eu não confiava em o deixar com outras pessoas que não fosse nós dois.
— Está com Helena papai urso. – Respondeu ela sorrindo. — Não se preocupe a sua irmã irá cuidar bem dele durante a cerimônia, eu deixei as coisas dele com ela. Irá ficar tudo bem Dante, você escolheu Helena como madrinha do nosso filho, então confie nela.
— Eu confio na mia sorella, não confio nas outras pessoas. – Reclamei ouvindo a sua risada. — Está preparada para isso? Irá se tornar a mulher mais poderosa da máfia russa.
— Está preparado para se tornar o homem mais importante da máfia russa? – Retrucou ela e eu dei uma risada. — Estou preparada, pois você está ao meu lado Dante. Obrigado por ser o meu melhor amigo e estar sempre ao meu lado me protegendo e cuidando de mim, irei dar o meu melhor para fazer o mesmo por você.
— Obrigado por estar ao meu lado. – Agradeci decepcionado, todas as vezes que ela me chamava de melhor amigo era uma punhalada no meu coração. — Preciso me preparar, fique perto de papà, ele irá cuidar bem de você.
Ela concordou e eu beijei a sua testa carinhosamente antes de deixar com que ela se afastasse na companhia do meu pai e eu apenas respirei fundo. Eu tinha sido treinado para aquilo durante toda a minha vida, não tinha como eu fugir do meu destino, como o primogênito da família Marino eu deveria honrar o meu sangue e aceitar ao destino que foi traçado antes do meu nascimento.
Eu era Dante Dmitriev Marino, o primogênito de Nalla Dmitriev e Apolo Marino, o primeiro herdeiro da família Marino, aquele que tinha sido destinado a grandeza, treinado para honrar as leis e preparado para ser o chefe da família Dmitriev, esse era o meu destino e nada poderia mudar aquilo.
— Querido, chegou a hora. – Avisou mamma colocando a mão no meu ombro e eu concordei. — Todos já estão esperando a nossa entrada. Está preparado para isso?
— Eu sou o seu Dante mamma, estou sendo preparado para esse momento desde o meu nascimento. – Respondi a encarando e sorrindo. — Você sempre me disse que grandes momentos são o que separam os homens dos meninos. Eu já passei pela maior honra que um homem pode ter que foi segurar o meu filho no colo quando ele nasceu. Essa é a minha segunda prova, espero ser tão bom nela como eu sou sendo pai.
— Você está fadado a grandeza Dante. – Afirmou ela sorrindo e acariciando o meu rosto delicadamente. — Você nasceu como um príncipe e neste momento irá se tornar um rei. Não irei me meter no seu caminho Dante, você precisa fazer as coisas da sua maneira, mas irei lhe dar um conselho, não deixe com que eles passem por cima das suas convicções, pois com o tempo eles não irão se importar com a sua palavra e fazer apenas o que eles querem e você será apenas um fantoche nas mãos dele, não deixe com que isso aconteça.
Concordei e ela entrelaçou o seu braço ao meu e caminhamos até a entrada da igreja, fomos saudados com palmas que ecoavam pelo ambiente e eu me ajoelhei na frente do altar deixando com que mamãe subisse colocando o anel sobre o suporte.
— Eu Nalla Katharina Dmitriev Marino, renuncio ao meu cargo de chefe da família. – Anunciou mamma. — Passei mais de 30 anos nesse cargo e hoje eu renuncio em nome do meu filho Dante Dmitriev Marino, o primogênito da família Dmitriev e o herdeiro legal da Bratva.
— Agradecemos pelo seu trabalho duro e dedicação todos esses anos Dom Nalla. – Falou o padre a encarando. — Por favor, tome o seu lugar iremos dar continuidade na cerimônia.
Minha mãe se curvou na minha direção e desceu as escadas sentando-se ao lado de papà e eu encarei o padre.
— Dante Dmitriev Marino, você está disposto a se tornar o chefe da família e honrar a máfia e todas as suas leis? – Perguntou o padre me encarando.
— Eu estou disposto. – Respondi deixando a minha cabeça baixa, transições de poder com o antigo Dom vivo eram diferentes do que quando ele estava falecido. — E prometo honrar a máfia e todas as suas leis.
— Dante Dmitriev Marino, você promete se submeter a todas as leis da máfia e de dedicar integralmente para o bem-estar de todas as pessoas que estarão sobre a sua proteção? – Perguntou ele.
— Sim eu prometo. – Respondi fechando as minhas mãos em punhos. — As leis da máfias serão as leis que regerão a mim e toda a minha família, desse momento em diante minha família não será apenas a minha família e sim todas as pessoas que estão sobre a minha proteção. Prometo honrar as leis da máfia e dar o meu melhor como o chefe da família e Dom da Bratva.
— Dante Dmitriev Marino você jura que irá fazer sempre o melhor para a máfia, irá passar por cima dos seus princípios e convicções para fazer aquilo que é melhor para a máfia? – Perguntou ele e eu comprimi os meus lábios e respirei fundo.
— Sim eu juro. – Respondi cravando os meus dedos no chão. — Juro que irei sempre pensar na máfia em primeiro lugar e deixar os meus princípios de lado, a máfia será a minha vida de agora em diante e irei fazer o impossível para que ela prospere e que a Bratva continue sendo uma das maiores organizações mafiosas do mundo.
— Dante Dmitriev Marino, você é o primogênito e herdeiro por direito do posto de chefe da família. – Anunciou o padre. — Erga a sua cabeça e levante, de hoje em diante você não se curvará ou se ajoelhará na frente de ninguém, as pessoas irão fazer isso por você. Venha e faça o seu juramento perante a sua família.
Levantei-me e caminhei na direção do altar colocando a minha mão sobre a bíblia e respirei fundo antes de começar a recitar os meus votos. Falei cada verso com consistência e em russo, aquele era o momento mais importante da passagem de cargo, eu precisava mostrar para todos que merecia aquele cargo, que conhecia o idioma oficial da Bratva e que tinha sido criado dentro de todas as diretrizes, leis, códigos e honra da máfia.
— Dante Dmitriev Marino, a partir desse momento você é o chefe da família, a Bratva está nas suas mãos. – Falou o padre colocando o anel no meu dedo e me encarando. — Que você tenha sabedoria para comandar e que o seu nome fique marcado de forma positiva nos livros e que a sua história seja contata para as crianças em alguns anos. Apresente a sua esposa e veja se ela está disposta a trilhar esse caminho ao seu lado.
Concordei e dei um passo à frente estendendo a minha mão na sua direção e vendo-a caminhar e segurá-la fortemente enquanto sorria para mim.
— Aisha Griffin Marino, está disposta a trilhar esse caminho ao meu lado? – Perguntei a encarando. — O posto de Primeira-Dama da Bratva é o posto mais importante para uma mulher, se escolher estar ao meu lado você está se abrindo para a máfia e para todos aqueles que precisarem da sua ajuda e orientação.
— Estou disposta a permanecer ao seu lado. – Respondeu ela sorrindo. — Serie o seu porto seguro e estarei aqui para orientar e ajudar a todos que me procurarem. Irei permanecer ao seu lado para sempre.
Ela sorriu e eu a virei, apresentando-a para todos como a minha esposa e a nova primeira-dama da máfia.
— Eu lhes apresento o Dom Dante e a Lady Aisha. – Falou o padre se colocando entre nós. — Que suas vidas sejam duradoras.
As palmas e os tiros foram ouvidos fazendo com que eu entrelaçasse a cintura de Aisha puxando-a para perto de mim e beijando os seus lábios rapidamente. Agora era oficial eu tinha assumido o meu posto como o Dom da Bratva.
A explosão fez com que eu jogasse o corpo de Aisha no chão e a protegesse com o meu, sentindo um zumbido no meu ouvido e os destroços caindo sobre o meu corpo e a poeira tomar conta do local.
Que merda estava acontecendo ali?
Capítulo II
Dante Marino:
Abri os meus olhos sentindo a minha garganta seca e meus olhos irritados, vi que Aisha estava me encarando com os olhos arregalados e me livrei dos escombros que estavam sobre o meu corpo.
— Matteo! – Exclamou ela levantando-se em um pulo e me encarando. — Onde está Matteo?
— Ele estava com Helena. – Respondi segurando-a quando vi que ela estava com um corte no supercílio. — Fique parada você está sangrando e esse ferimento precisa de pontos.
—