Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

A Cura Do Fígado
A Cura Do Fígado
A Cura Do Fígado
E-book391 páginas6 horas

A Cura Do Fígado

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O fígado é o local para a desintoxicação mais poderosa do corpo, mas ao longo dos anos uma dieta pouco saudável, escolhas de estilo de vida sedentárias e tóxicos ambientais podem afetar a saúde do fígado. seu fígado fora da sobrecarga para resolver uma ampla gama de sintomas e condições - e recuperar sua saúde e bem-estar. Um erro que as pessoas muitas vezes cometem é supor que os órgãos podem operar, ou operam, isoladamente. Muitas vezes ouvimos a pergunta: O que o fígado faz ou o pâncreas? Devemos sempre ter em mente que todos os nossos órgãos e tecidos interagem constantemente e quando um órgão falha, muitos outros órgãos e tecidos são afetados negativamente. E eles se comunicam entre si. Ainda não compreendemos completamente toda a extensão dessa intercomunicação, mas sabemos com certeza que quando um órgão, como o fígado, funciona mal, outros órgãos também alteram sua função. Ironicamente, isso também inclui o cérebro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de set. de 2023
A Cura Do Fígado

Leia mais títulos de Jideon F Marques

Relacionado a A Cura Do Fígado

Ebooks relacionados

Bem-estar para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de A Cura Do Fígado

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    A Cura Do Fígado - Jideon F Marques

    A cura do fígado

    A CURA DO FÍ GADO

    Por Jideon Marques

    Copyright © 2023 Jideon Marques - Todos os direitos reservados.

    O conteu do deste ebook na o pode ser reproduzido, duplicado ou transmitido sem permissa o direta por escrito do autor ou do editor.

    Sob nenhuma circunsta ncia qualquer culpa ou responsabilidade legal sera imputada ao editor, ou autor, por quaisquer danos, reparaço es ou perdas moneta rias devido a s informaço es contidas neste ebook, direta ou indiretamente.

    Notí cia legal:

    Este ebook e protegido por direitos autorais. E apenas para uso pessoal. Voce na o pode alterar, distribuir, vender, usar, citar ou parafrasear qualquer parte ou o conteu do deste ebook sem o consentimento do autor ou editor.

    Aviso de isença o de responsabilidade:

    Observe que as informaço es contidas neste documento sa o apenas para fins educacionais e de entretenimento. Todo esforço foi feito para apresentar informaço es precisas, atualizadas, confia veis e completas. Nenhuma garantia de qualquer tipo e declarada ou implí cita. Os leitores reconhecem que o autor na o esta envolvido na prestaça o de aconselhamento jurí dico, financeiro, me dico ou profissional. O conteu do deste ebook foi derivado de va rias fontes. Consulte um profissional me dico licenciado antes de tentar este programa ou qualquer te cnica descrita neste ebook.

    Ao ler este documento, o leitor concorda que em nenhuma circunsta ncia o autor e responsa vel por quaisquer leso es, morte, perdas, diretas ou indiretas, que sejam incorridas como resultado do uso das informaço es contidas neste documento, incluindo, mas na o limitado a a, erros, omisso es ou impreciso es.

    Conteúdo

    CAPÍ TULO 1 Seu fí gado nota vel

    CAPÍ TULO 2 Desintoxicaça o: Como o Fí gado Mante m Voce Seguro e Sauda vel CAPÍ TULO 3 Voce herdou seu problema de fí gado?

    CAPÍ TULO 4 Sintomas e testes do fí gado

    CAPÍ TULO 5 A dieta americana e um destruidor do fí gado CAPÍ TULO 6 Seu estilo de vida esta colocando seu fí gado em risco?

    CAPÍ TULO 7 Aditivos Alimentares e Adoçantes Artificiais CAPÍ TULO 8 Produtos Quí micos To xicos do Fí gado a Evitar CAPÍ TULO 9 Como as drogas podem envenenar seu fí gado CAPÍ TULO 10 Sua gla ndula supra-renal e seu fí gado CAPÍ TULO 11 Diabetes e seu fí gado

    CAPÍ TULO 12 Os muitos tipos de hepatite viral

    CAPÍ TULO 13 Doença hepa tica gordurosa: o assassino silencioso CAPÍ TULO 14 Cirrose do Fí gado

    CAPÍ TULO 15 Sí ndrome do intestino permea vel e SÍBO

    CAPÍ TULO 16 Tumores hepa ticos

    CAPÍ TULO 17 Transplante de Fí gado

    CAPÍ TULO 18 O que comer para um fí gado sauda vel

    CAPÍ TULO 1

    Seu fígado notável

    A maioria das discusso es me dicas na mí dia esta preocupada com os distu rbios mais glamorosos do corpo, aqueles que afetam o coraça o, o ce rebro, os pulmo es, o trato gastrointestinal, talvez ate os rins. Estes raramente incluem o fí gado. Quando o fí gado e mencionado, geralmente se refere a uma infecça o viral, como hepatite B ou hepatite C. Como resultado, a maioria das pessoas sabe muito pouco sobre seu fí gado e qua o importante ele realmente e . Sem um fí gado, morrerí amos muito rapidamente.

    Um erro que as pessoas muitas vezes cometem e supor que os o rga os podem operar, ou operam, isoladamente. Muitas vezes ouvimos a pergunta: O que o fí gado faz ou o pa ncreas? Devemos sempre ter em mente que todos os nossos o rga os e tecidos interagem constantemente e quando um o rga o falha, muitos outros o rga os e tecidos sa o afetados negativamente. E eles se comunicam entre si. Ainda na o compreendemos completamente toda a extensa o dessa intercomunicaça o, mas sabemos com certeza que quando um o rga o, como o fí gado, funciona mal, outros o rga os tambe m alteram sua funça o. Íronicamente, isso tambe m inclui o ce rebro.

    Uma rápida olhada em seu fígado

    O fí gado e o maior o rga o do corpo, pesando 1.500 gramas, ou cerca de tre s quilos, e tem uma cor marrom-avermelhada. Para quem se lembra de sua geometria, o fí gado tem a forma de um tria ngulo escaleno com a hipotenusa na parte inferior. Para todos os outros, parece uma cunha, dobrada sob as costelas do lado direito de nossos corpos. Esta parcialmente ancorado na parte inferior do diafragma do lado direito.

    O fí gado esta posicionado abaixo da caixa tora cica para protege -lo de leso es, o que indica sua importa ncia. Normalmente, a borda inferior do fí gado na o se estende abaixo da costela inferior. Voce deve se lembrar que, durante um exame fí sico, seu me dico começara a empurrar seu abdo men logo abaixo das costelas do lado direito.

    Eles fazem isso para ter uma ideia de onde esta o as bordas do fí gado. Se seu fí gado estiver aumentado, sua borda inferior ficara abaixo da costela mais baixa a direita.

    Quanto mais o fí gado se projeta, maior a preocupaça o do me dico, porque isso pode indicar que seu fí gado esta aumentado e possivelmente doente ou com mau funcionamento.

    Seu fí gado tambe m e incomum porque, ale m do suprimento sanguí neo usual por uma arte ria e uma veia, ele tambe m possui um suprimento sanguí neo especial que transporta sangue dos intestinos diretamente para o fí gado. Este conjunto especial de veias e chamado de sistema de veia porta hepa tica. Curiosamente, esta veia porta especial fornece 75% de todo o sangue fornecido ao fí gado. A veia porta hepa tica transporta nutrientes e materiais to xicos dos intestinos, glo bulos vermelhos e produtos de degradaça o das ce lulas sanguí neas (ce lulas sanguí neas velhas sendo removidas pelo baço), secreço es endo crinas do pa ncreas e secreço es endo crinas especiais do trato gastrointestinal para o fí gado .

    O sangue dentro da veia porta hepa tica e muito pouco oxigenado. O fí gado pode operar com menos oxige nio do que a maioria dos outros o rga os. A drenagem do fí gado e bastante complexa e envolve o tipo usual de veias (veias hepa ticas) e capilares sinusoidais especiais. Esse arranjo permite que todas as ce lulas do fí gado entrem em contato direto com o suprimento sanguí neo, que e necessa rio para todas as funço es complexas que o fí gado desempenha. Um sistema de drenagem adicional e fornecido pelos linfa ticos. Todos esses vasos sanguí neos fazem do fí gado um o rga o muito vascularizado. Leso es no fí gado podem resultar em um risco extremo de sangramento ate a morte.

    Curiosamente, o fí gado tem uma das maiores habilidades de regeneraça o de qualquer o rga o. Pode ser regenerado se deixar apenas um terço intacto ou intacto, e pode faze lo muito rapidamente. Na verdade, quando o fí gado volta a crescer, ele cresce mais ra pido do que qualquer ca ncer, mas ao contra rio do ca ncer, ele forma um novo substituto do fí gado que funciona perfeitamente, na o um tumor.

    Seu fígado sob o microscópio

    Se voce examinasse seu fí gado ao microsco pio, descobriria que ele e composto de numerosos lo bulos, que sa o minu sculos lobos de seis lados (hexagramas), e dentro dessas subdiviso es voce encontraria vasos sanguí neos, canais (ou ductos) e sinuso ides. , sendo esses espaços vasculares intercalados com ce lulas hepa ticas, denominadas hepato citos, que compreendem cerca de 55 a 65% da massa do o rga o.

    Embora sejam essas ce lulas que esta o envolvidas nas principais funço es do fí gado, outras ce lulas te m funço es especializadas que tambe m sa o crí ticas. Esses lo bulos sa o projetados para permitir a exposiça o extensiva da superfí cie das ce lulas do fí gado ao sangue circulante, o que permite que essas ce lulas extraiam nutrientes, toxinas e hormo nios do sangue circulante e secretem todos os va rios produtos fabricados pelas ce lulas do fí gado de volta a circulaça o.

    Seu fí gado se assemelha a uma enorme fa brica que esta constantemente trabalhando para fabricar e/ou armazenar todas as proteí nas, carboidratos, gorduras, hormo nios, va rias vitaminas, ferro e outros componentes que seu corpo precisa para uma boa sau de e, especialmente, para protege -lo de compostos to xicos em seu interior. seu corpo. O fí gado nunca descansa. Porque o fí gado desempenha um papel ta o importante no fornecimento de todos os nutrientes, proteí nas e componentes estruturais de todas as ce lulas do seu corpo, e especialmente porque e sua proteça o nu mero um contra substa ncias nocivas que entram em seu corpo (e ate mesmo sendo produzidas por seu corpo), esta continuamente em aça o. Voce deve fazer questa o de entender melhor como o fí gado afeta todos os outros o rga os do seu corpo –

    especialmente seu ce rebro. Por que ? Como seu ce rebro e extremamente sensí vel a substa ncias to xicas na circulaça o sanguí nea, a s vezes mesmo quando em baixas concentraço es. Quando o fí gado falha, vemos uma perda progressiva da funça o de outros o rga os, como o coraça o, os rins, os pulmo es, o pa ncreas e o ce rebro.

    Os principais papéis que o fígado desempenha

    A seguir esta uma lista das principais funço es do fí gado, mas na o e abrangente. Ainda estamos descobrindo outras funço es que ele tem.

    • Metabolismo de nutrientes

    – Proteí nas

    – Carboidratos

    – Lipí dios (Gorduras)

    – Vitaminas/minerais

    • Desintoxicaça o

    – Medicamentos farmace uticos

    - Drogas ilí citas

    – Toxinas alimentares

    – Toxinas produzidas durante o metabolismo ou por doença

    – Toxinas produzidas por bacte rias no trato GÍ

    • Armazenamento de nutrientes

    • Ímunidade

    • Coagulaça o do sangue

    • Metabolismo do colesterol

    • Produça o de bile

    • Funço es endo crinas

    Metabolismo de Nutrientes

    O fí gado desempenha um papel importante no metabolismo dos alimentos que voce come, transformando os carboidratos, gorduras e proteí nas que voce consome em sua dieta na energia que seu corpo precisa para funcionar.

    Ele faz isso processando o sangue que flui para ele do intestino delgado, quebrando os alimentos em carboidratos, gorduras e proteí nas que o corpo usara ou armazenara para mais tarde. Essas funço es sa o realizadas pelas ce lulas do fí gado, chamadas hepato citos, que compo em aproximadamente 65% das ce lulas do fí gado.

    O fí gado desempenha um papel importante na digesta o e absorça o de gordura, bem como na absorça o de vitaminas lipossolu veis. Ele faz isso produzindo bile, que e composta de a gua, sais biliares, colesterol e bilirrubina. A bilirrubina e uma substa ncia produzida quando o fí gado processa os glo bulos vermelhos mortos velhos. Depois que a bile e produzida, ela percorre os ductos biliares do fí gado ate chegar a vesí cula biliar, onde e armazenada para ser usada quando necessa rio. As gorduras na parte superior do intestino estimulam a vesí cula biliar a secretar sua bile armazenada no ducto biliar comum, que desa gua no jejuno do intestino delgado superior, onde se mistura com as gorduras parcialmente digeridas. A bí lis emulsiona as gorduras, permitindo que sejam melhor absorvidas.

    A bile tambe m ajuda na absorça o de vitaminas lipossolu veis, como vitamina A, E e D.

    Pessoas com doença da vesí cula biliar ou doença hepa tica tera o fezes de cor branca e flutuara o no vaso sanita rio. Ísso ocorre devido aos altos ní veis de gordura na o

    digerida nas fezes. A bile normalmente confere a cor marrom escura aos movimentos intestinais. Índiví duos com distu rbios hepa ticos tambe m podem ter deficie ncias de vitaminas lipossolu veis.

    Ocasionalmente, uma pessoa passa por fezes com um brilho verde brilhante, o que significa que a vesí cula biliar libera uma grande quantidade de bile fresca no intestino antes que escureça. Na maioria dos casos, significa pouco em termos de sau de. Este tipo de fezes descoloridas pode ser visto com diarreia ou apo s uma refeiça o gordurosa. Se persistir, no entanto, pode significar problemas intestinais e voce deve consultar o seu me dico.

    O fí gado tambe m absorve a glicose do sangue e a armazena no fí gado como glicoge nio, que e composto de muitas unidades de glicose reunidas. Se o açu car no sangue cair muito, o fí gado quebrara o glicoge nio, liberando parte da glicose de volta a corrente sanguí nea. Chamamos esse processo de glicogeno lise. Comer uma dieta muito baixa ou desprovida de carboidratos esgotara o glicoge nio do fí gado rapidamente e isso aumenta o risco de hipoglicemia, especialmente durante exercí cios vigorosos ou sob estresse fí sico.

    O fí gado produz a maioria das proteí nas circulantes do corpo, conhecidas como proteí nas plasma ticas. Estes incluem albumina, lipoproteí nas como lipoproteí nas de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteí nas de alta densidade (HDL) e lipoproteí nas de baixa densidade (LDL) usadas para o transporte de colesterol e as glicoproteí nas usadas no transporte de ferro, como haptoglobina, transferrina e hemopexina. A albumina tambe m e importante para equilibrar o teor de a gua no sangue. As alfa e beta globulinas na o imunes sa o produzidas pelo fí gado e sa o responsa veis pela pressa o osmo tica no sangue e nos tecidos. Eles tambe m sa o usados para transportar va rias substa ncias no sangue. Distu rbios hepa ticos frequ entemente resultam em inchaço das extremidades, que e causado por uma deficie ncia de albumina. Chamamos esse excesso de fluido tecidual de edema, que aparece com mais freque ncia ao redor dos tornozelos e da face.

    O fí gado tambe m fabrica colesterol. Por causa das campanhas de sau de que visavam o colesterol como uma das principais causas da aterosclerose, voce pode ter sido levado a acreditar que mesmo o colesterol ligeiramente elevado e uma coisa ruim. Todos os estudos cientí ficos concordam – o colesterol elevado na o e a principal causa da aterosclerose, que e o que leva a ataques cardí acos e derrames. Seu corpo precisa de colesterol para va rias funço es, incluindo a produça o de hormo nios. Ale m disso, todas as membranas celulares requerem colesterol para o bom funcionamento. Ní veis baixos de colesterol causam funça o cerebral anormal, especialmente amne sia e confusa o, e grandes problemas podem surgir com o uso de medicamentos para baixar o colesterol.

    Sob condiço es de fome, o fí gado converte gorduras em cetonas, que protegem melhor o coraça o e o ce rebro. O fí gado tambe m pode converter certos aminoa cidos em a cidos graxos, para armazenamento de gordura.

    Va rias vitaminas sa o armazenadas no fí gado, incluindo as vitaminas A, E, K e B12. A vitamina A e armazenada como um e ster de retinil dentro de ce lulas hepa ticas especiais chamadas ce lulas estreladas. A vitamina A, que e importante para a visa o de cores, funça o imunolo gica, transcriça o de genes e transporte de ferro do fí gado, e armazenada e mobilizada do fí gado va rias vezes ao dia para manter os ní veis sanguí neos da vitamina constantes.

    A vitamina D tambe m e armazenada no fí gado e, de fato, o fí gado e fundamental para metabolizar a vitamina D em sua forma mais ativa. Apenas uma quantidade relativamente pequena de vitamina D e armazenada no fí gado. Assim, tomar doses mais altas de vitamina D na o causara acu mulo excessivo de vitamina D. A vitamina E, como a vitamina D, e armazenada um pouco no fí gado, mas na o na extensa o que vemos com a vitamina A. Outra vitamina armazenada no fí gado e a vitamina K, que e fundamental para a coagulaça o do sangue, atua como coenzima e reduz a inflamaça o.

    Muito pouca vitamina B12 e armazenada no corpo, com 50% sendo armazenada no fí gado. Com deficie ncias alimentares, a vitamina B12 e rapidamente esgotada.

    Va rios minerais sa o armazenados no fí gado, como ferro, mangane s, magne sio e cobre.

    Destes, os dois mais importantes incluem ferro e cobre. O cobre e essencial para a produça o de proteí na e energia, e baixos ní veis de cobre esta o associados a danos oxidativos no fí gado e hepatotoxicidade (danos ao fí gado). O cobre, como o ferro, e uma faca de dois gumes – muito pouco e perigoso e muito e muito perigoso. Outro mineral importante para o fí gado e o sele nio. As deficie ncias deste mineral podem causar necrose hepa tica e resultar na morte das ce lulas hepa ticas. Baixos ní veis de sele nio sa o comuns em muitas doenças cro nicas. A ingesta o excessiva de sele nio tambe m pode causar toxicidade. Deve-se limitar sua ingesta o a na o mais de 100

    microgramas por dia. O zinco e importante para proteger o fí gado da toxicidade do cobre, mas como a maioria desses minerais, em doses mais altas, o zinco tambe m pode ser to xico. Provavelmente, deve-se limitar a suplementaça o a na o mais que 15

    mg por dia.

    O ferro e crí tico para um grande nu mero de funço es metabo licas, bem como para o transporte de oxige nio. O ferro e usado pelas mitoco ndrias para a produça o de energia. Outras funço es incluem sí ntese de DNA, estimulaça o do crescimento celular e expressa o ge nica. A suplementaça o dia ria demonstrou resultar em altos ní veis de inflamaça o, peroxidaça o lipí dica (oxidaça o de gorduras) e armazenamento excessivo de ferro. Tomar seu suplemento de ferro, se necessa rio, a cada 3 dias, em vez de todos os dias, evita danos ao fí gado causados pelo ferro. Sabe-se tambe m que o armazenamento excessivo de ferro piora significativamente o dano hepa tico por doença hepa tica gordurosa na o alcoo lica e pode resultar em resiste ncia a insulina, que desempenha um papel importante em muitas doenças cro nicas. O ferro e armazenado nos hepato citos como ferritina.

    No distu rbio gene tico hemocromatose, observa-se um excesso de armazenamento de ferro no fí gado, que ao longo do tempo pode resultar em cirrose hepa tica e eventual insuficie ncia hepa tica. Tambe m aumenta o risco de desenvolver ca ncer de fí gado.

    Nessa condiça o, a suplementaça o de vitamina C pode aumentar ainda mais a absorça o de ferro, piorando muito a condiça o.

    O fí gado tambe m desempenha um papel no metabolismo de va rios hormo nios. Por exemplo, a gla ndula tireoide secreta hormo nio tireoidiano na forma de T4, que e convertido no fí gado na forma mais ativa de T3. Um processo semelhante ocorre com o hormo nio do crescimento. O hormo nio do crescimento desempenha um papel importante na regeneraça o do fí gado durante as leso es hepa ticas. O hormo nio do crescimento, juntamente com o fator de crescimento semelhante a insulina-1 (ÍGF-1), tambe m reduz a fibrose hepa tica (cicatrizaça o), reduz drasticamente o acu mulo de gordura visceral (mais frequentemente associado a doenças cardiovasculares, resiste ncia a insulina e problemas de sau de) e protege o fí gado do acu mulo de gordura, como visto com doença hepa tica gordurosa na o alcoo lica e esteato-hepatite na o alcoo lica (DHGNA e NASH), respectivamente. Tanto a insulina quanto o glucagon sa o degradados no fí gado.

    Desintoxicaça o

    Enquanto a desintoxicaça o ocorre em todas as ce lulas do corpo, os tre s principais locais de desintoxicaça o sa o os rins, o trato gastrointestinal e o fí gado. Vou limitar minha discussa o a desintoxicaça o do fí gado. A maior parte da desintoxicaça o no fí gado ocorre dentro das ce lulas dos hepato citos, que compo em a maior parte das ce lulas do fí gado. Voce deve se lembrar que eles esta o dispostos em colunas radiantes dentro dos lo bulos de seis lados, de modo que sa o expostos ao ma ximo ao sangue que circula pelo fí gado, o que permite que essas ce lulas removam as substa ncias to xicas do sangue para processamento e remoça o final do corpo.

    A desintoxicaça o do fí gado ocorre por dois sistemas metabo licos chamados de desintoxicaça o de fase Í e fase ÍÍ. A Fase Í e a primeira linha de defesa contra xenobio ticos (substa ncias na o naturais ao corpo, como substa ncias to xicas e drogas), estero ides, va rios hormo nios e drogas farmace uticas. Para realizar essa desintoxicaça o, na desintoxicaça o da fase Í, essas ce lulas utilizam uma se rie de enzimas chamadas enzimas CYP-450. Todas essas enzimas te m nomes que começam com CYP. Cada um realiza um trabalho especial de desintoxicaça o, embora haja muita sobreposiça o em como eles funcionam.

    Estreitamente ligado ao sistema da fase Í esta o sistema da fase ÍÍ, que e a parte mais importante da desintoxicaça o. A Fase Í cria compostos que sa o insolu veis em a gua e, como resultado, permanecem no fí gado. Se eles na o forem removidos, muitos podem danificar as ce lulas do fí gado. O principal trabalho da desintoxicaça o da fase Í e converter esses compostos insolu veis em a gua em compostos solu veis em a gua. Ao fazer isso, esses compostos potencialmente to xicos podem ser rapidamente removidos do corpo pelos rins atrave s da urina e atrave s do trato gastrointestinal por meio da bile liberada do fí gado para os intestinos.

    Na maioria das vezes, pensamos na desintoxicaça o do fí gado como lidar com drogas farmace uticas ou venenos do meio ambiente. Estes sa o muito importantes e, nestes

    tempos modernos, a desintoxicaça o de produtos quí micos ambientais e mais importante do que nunca. Somente em 1989, 1.000 compostos rece m-sintetizados foram introduzidos no mercado – ou seja, tre s novos produtos quí micos por dia. Neste mesmo ano, mais de cinco milho es de quilos de poluentes quí micos foram introduzidos no meio ambiente. Na o surpreendentemente, 3 milho es de intoxicaço es graves por pesticidas e 220.000 mortes foram relatadas em todo o mundo a cada ano.

    Embora esses nu meros certamente pareçam chocantes, as coisas so pioraram.

    Estimase que, em 2020, cerca de 385 milho es de casos de intoxicaço es por agroto xicos ocorreram apenas entre os agricultores, com 11.000 agricultores morrendo devido a exposiça o. Ísso equivale a 44% de todos os agricultores do mundo. No ano de 2012, aproximadamente 193.000 pessoas morreram de envenenamento na o intencional.

    Grande parte dessa exposiça o to xica vem do Roundup, o herbicida. O principal ingrediente do Roundup e o glifosato, que agora esta sendo detectado na maioria dos alimentos, suprimentos de a gua, refrigerantes e ate vacinas. Roundup em si e considerado 125 vezes mais to xico que o glifosato e e o agente quí mico agrí cola e dome stico mais to xico.

    Embora o envenenamento ambiental seja uma grande preocupaça o, a maioria das pessoas na o esta ciente de que seu pro prio corpo tambe m produz grandes quantidades de venenos internos. Todos os dias, cerca de 50 bilho es de ce lulas em nosso corpo morrem – isso e um milha o de ce lulas por segundo. Ísso significa que um pouco mais de 3 quilos de suas ce lulas esta o morrendo a cada dia, o que e necessa rio para abrir espaço para ce lulas novas e mais sauda veis. No entanto, voce pode se perguntar, para onde va o essas ce lulas mortas? Suas ce lulas imunolo gicas, especialmente neutro filos e macro fagos, engolem a maioria, para que seus componentes possam ser usados para fazer novas ce lulas – como a reciclagem de lixo.

    No entanto, uma quantidade considera vel de componentes to xicos nocivos tambe m e liberada na corrente sanguí nea e nos vasos linfa ticos e e transportada para o fí gado, onde sa o desintoxicados. Os detritos celulares sa o filtrados pelo fí gado e removidos pelas ce lulas imunes fagocita rias estacionadas no fí gado.

    Pessoas que sofrem de doenças cro nicas ou leso es graves podem liberar ní veis muito altos de ce lulas danificadas e seus componentes to xicos, o que pode piorar sua condiça o. De fato, durante o tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia de tumores cancerí genos, podemos ver tantos desses componentes celulares to xicos liberados que resultam na morte da pessoa.

    Discutirei a desintoxicaça o com mais detalhes emCapí tulo 2.

    Mais sobre Metabolismo de Medicamentos Farmace uticos Quase metade de todos os americanos tomou pelo menos um medicamento prescrito nos u ltimos 30 dias, e isso na o leva em consideraça o as grandes quantidades de medicamentos vendidos sem receita que as pessoas usam.

    O fato de essas drogas funcionarem em nossos corpos pode ser atribuí do a s aço es do fí gado. E o seu fí gado que processa essas drogas, mas embora seja o processamento pelo nosso fí gado que faz com que essas drogas funcionem, essas substa ncias quí micas alteradas tambe m podem ter efeitos to xicos. Este e realmente um ato de equilí brio delicado.

    A maioria dos medicamentos que voce ingere, sejam prescritos ou vendidos sem receita, devem ser metabolizados ou decompostos para funcionar. Seu fí gado conte m as enzimas para fazer isso, convertendo-as em uma forma que seu corpo pode usar com mais efica cia ou tornando-as menos to xicas para que possam ser excretadas com segurança.

    De todas as enzimas metabo licas, as produzidas pelo grupo ge nico do citocromo P450

    (CYP450) (Fase Í) sa o as mais importantes, pois constituem 70 a 80% das enzimas envolvidas no metabolismo de fa rmacos. Algumas pessoas podem ter uma variante gene tica (chamada polimorfismo de nucleotí deo u nico ou SNP) ou mutaça o que afeta a capacidade do corpo de metabolizar certos medicamentos. Pessoas com essas mutaço es gene ticas em suas enzimas de desintoxicaça o correm um risco maior ao tomar medicamentos farmace uticos que requerem uma enzima especí fica para desintoxicaça o. Eles sa o frequentemente chamados de metabolizadores lentos.

    Algumas drogas tornam-se muito mais to xicas pelo pro prio sistema de desintoxicaça o do fí gado. Em outras palavras, o fí gado torna a droga muito mais to xica do que seria de outra forma. Um bom exemplo e o acetaminofeno (Tylenol), que se torna muito mais to xico pelo sistema de desintoxicaça o da Fase Í do fí gado. O acetaminofeno e uma das drogas mais to xicas em uso e e responsa vel por um nu mero significativo de pessoas que precisam de um transplante de fí gado. Esse medicamento e a principal causa de atendimentos ao Centro de Controle de Íntoxicaço es (com mais de 100.000

    atendimentos por ano) e e responsa vel por 56.000 atendimentos de emerge ncia por ano.

    Íncrivelmente, mais de 50% de todos os casos de insuficie ncia hepa tica aguda neste paí s sa o secunda rios ao dano hepa tico do acetaminofeno. A maioria desses infelizes necessitara de um transplante de fí gado. Mesmo doses baixas desta droga podem resultar em insuficie ncia hepa tica em certos indiví duos. Tambe m danifica o fí gado e os rins, diminuindo drasticamente os ní veis de glutationa, o que torna as ce lulas altamente vulnera veis a danos graves pelos radicais livres. Na minha opinia o, este medicamento deve ser retirado do mercado.

    O metabolismo dos medicamentos tambe m e afetado por quaisquer condiço es subjacentes que voce possa ter, como distu rbios cro nicos do fí gado ou dos rins ou insuficie ncia cardí aca avançada.

    Esses fatores afetam a rapidez com que as drogas sa o metabolizadas, afetando assim a taxa que seu corpo elimina as drogas. Metabolismo prejudicado significa que a droga permanecera em seu corpo, o que quando voce tomar sua pro xima dose do medicamento pode causar danos ao aumentar a dose para ní veis perigosos, ja que a

    primeira dose na o foi completamente eliminada. Mesmo uma u nica enzima de desintoxicaça o prejudicada pode tornar certas drogas muito perigosas. Como certos alimentos e extratos vegetais podem suprimir essas enzimas de desintoxicaça o, devese ter cuidado ao combinar medicamentos farmace uticos com certos alimentos e produtos naturais.

    Como voce aprendera emCapí tulo 2, certos alimentos e extratos de plantas podem modular essas enzimas de desintoxicaça o, o que significa que elas ajustam as enzimas para serem mais eficazes conforme necessa rio, em vez de apenas suprimir as enzimas ou estimula -las.

    Armazenar

    Outra funça o do fí gado e armazenar as vitaminas A, D, E e K, como vimos com o glicoge nio e os a cidos graxos, que podem ser usados pelo corpo conforme necessa rio.

    Seu fí gado faz isso para proteger seu corpo em tempos de escassez de nutrientes e fome, para que seu corpo possa viver desses nutrientes armazenados por um tempo relativamente longo. Ale m disso, seu fí gado tambe m armazena vitaminas e minerais que sa o necessa rios para o metabolismo e tambe m para reparar ce lulas e tecidos.

    Ímunidade

    O fí gado e uma parte importante do sistema imunolo gico. O interior do corpo tem dois locais principais de contato com o mundo exterior – os revestimentos dos pulmo es e o trato GÍ. As coisas que comemos, ale m de colocar objetos contaminados em nossas bocas, permitem que bacte rias, ví rus e fungos entrem no trato gastrointestinal inferior. A maior concentraça o de ce lulas imunes esta dentro das paredes do trato GÍ e passagens no

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1