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A nomeação do ministro "terrivelmente evangélico" no STF está ameaçada?
A nomeação do ministro "terrivelmente evangélico" no STF está ameaçada?
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
24 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Há muito tempo, a indicação do ex-ministro da Justiça e ex-advogado geral da União André Mendonça para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) é discutida em Brasília. Em junho, tudo indicava que o presidente Jair Bolsonaro o escolheria para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello. Essa indicação se confirmou e, apesar de inúmeras resistências, todas as previsões indicam que seu nome será aprovado, desde que seja levado à votação. Porém, com o agravamento da crise institucional, o Senado passou a retardar a sabatina de André Mendonça. Até que, na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro acabou com qualquer clima para que a Casa marque a data para apreciar o nome de Mendonça, após apresentar um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Mendonça entrou na berlinda porque é muito próximo ao presidente, fiel à sua agenda de costumes e respaldado por lideranças evangélicas, com quem Bolsonaro firmou o compromisso de indicá-lo. Mas, agora, a bola já não está nem com o presidente Bolsonaro, nem com o presidente do Senado. Cabe ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), definir a data. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), até poderia ajudar nessa tarefa ou mesmo avocar essa votação para o plenário. Mas, nesse momento, nada indica que ele fará esse movimento. No Ao Ponto desta terça-feira, a colunista Bela Megale e a repórter Mariana Muniz explicam até que ponto o agravamento da crise institucional, com o pedido de impeachment de Moraes, põe em risco a indicação do ministro "terrivelmente evangélico" ao STF e conta de que forma essa nova situação anima outros nomes que pleiteavam essa vaga no Supremo.
Lançados:
24 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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O que está em jogo no atual conflito entre Israel e o Hamas?: Foguetes sobrevoando a cidade de Tel Aviv e prédios destruídos em Gaza. O cenário observado em Israel esta semana é razão de preocupação dentro e fora do Oriente Médio. Desta vez, além dos bombardeios e do clima de mobilização total entre israelenses e palestinos, que contam mortos e feridos, eclodem disputas também entre árabes e judeus que vivem, lado a lado, nas chamadas cidades mistas, como Lod, na região central do país. Esse é um fator novo, de consequências imprevisíveis. Por isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs toque de recolher em Lod. De acordo com a imprensa de Israel, esta é a primeira vez em que o estado de emergência é decretado em uma área com grande população árabe desde 1966. Mas o clima de confrontação nas ruas se estende por outras cidades onde, até poucos dias, havia o convívio entre vizinhos. O conflito armado ocorre sete anos após a paralisação das negociações mediadas pelos E de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)