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O avanço do Centrão no governo Bolsonaro
O avanço do Centrão no governo Bolsonaro
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
22 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que realizará uma “pequena mudança ministerial” na próxima semana para conseguir “continuar administrando o Brasil”. As alterações, que ainda não foram anunciadas oficialmente, envolveriam uma troca na Casa Civil, que pode passar a ser comandada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI). Com a popularidade em baixa e a CPI da Covid, o movimento de Bolsonaro é mais um aceno de poder ao Centrão, bloco político que se tornou a base de apoio ao governo no Congresso. A mudança é uma aposta principalmente para melhorar a interlocução do presidente no Senado, onde a CPI avança na investigação de irregularidades que esbarram no governo federal. Além disso, Bolsonaro depende dos senadores para duas movimentações importantes relacionadas à sua base de apoio: a aprovação de André Mendonça, atual advogado-geral da União, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, e a recondução de Augusto Aras à Procuradoria-Geral da República. Com a nomeação de Ciro para a Casa Civil, o general Luis Eduardo Ramos, atual ministro-chefe da pasta, passaria a comandar a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Onyx Lorenzoni. Já Onyx seria deslocado para um novo ministério, que pode ser recriado para abrigar as áreas do emprego e da previdência. No Ao Ponto desta quinta-feira, a jornalista Mariana Carneiro, repórter em Brasília na coluna da Malu Gaspar, esclarece o que significa essa “dança das cadeiras” nos ministérios, e como ela pode aumentar o alcance do Centrão no governo Bolsonaro, um ano antes das eleições de 2022.
Lançados:
22 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)