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Sem chuvas, como será o 'novo normal' do setor elétrico?
Sem chuvas, como será o 'novo normal' do setor elétrico?
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
14 de set. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
O setor elétrico viverá, a partir de agora, um “novo normal''. A constatação foi feita pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, que reconheceu, no último domingo (12), que a situação crítica das usinas hidrelétricas pode se repetir com mais frequencia daqui para frente. Nesse cenário inédito, o desafio é garantir o abastecimento de energia mesmo com o volume menor de chuvas, o que vem ocorrendo, ano após ano, na última década.
Para 2021, as medidas possíveis já estão em curso: além do apelo à população para frear o consumo, o governo lançou mão das usinas termelétricas que impactam diretamente a inflação. Ainda assim, não há garantia de que, no ano que vem, as chuvas serão tão volumosas a ponto de reequilibrar o sistema. Na verdade, a tendência, de acordo com as previsões do próprio Ministério de Minas e Energia, é de que haverá dificuldade para que os reservatórios dessas usinas se recuperem no final deste ano. Por isso, o governo aprovou um plano para contratar de forma simplificada e preventiva mais energia termelétrica entre 2022 e 2025. No Ao Ponto desta terça-feira (14), a repórter Fernanda Trisotto explica como é o plano para reduzir o risco de racionamento de energia ao longo dos próximos anos. O economista Roberto Brandão, pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), analisa o que se pode projetar sobre os preços e se haveria outra alternativa, no atual cenário, para enfrentar a repetição de períodos de estiagem acima da média.
Para 2021, as medidas possíveis já estão em curso: além do apelo à população para frear o consumo, o governo lançou mão das usinas termelétricas que impactam diretamente a inflação. Ainda assim, não há garantia de que, no ano que vem, as chuvas serão tão volumosas a ponto de reequilibrar o sistema. Na verdade, a tendência, de acordo com as previsões do próprio Ministério de Minas e Energia, é de que haverá dificuldade para que os reservatórios dessas usinas se recuperem no final deste ano. Por isso, o governo aprovou um plano para contratar de forma simplificada e preventiva mais energia termelétrica entre 2022 e 2025. No Ao Ponto desta terça-feira (14), a repórter Fernanda Trisotto explica como é o plano para reduzir o risco de racionamento de energia ao longo dos próximos anos. O economista Roberto Brandão, pesquisador sênior do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), analisa o que se pode projetar sobre os preços e se haveria outra alternativa, no atual cenário, para enfrentar a repetição de períodos de estiagem acima da média.
Lançados:
14 de set. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)