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Bolsonaro e Telegram: as ameaças no radar do TSE
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Bolsonaro e Telegram: as ameaças no radar do TSE
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
15 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na semana passada, na live semanal do presidente Jair Bolsonaro, sobraram palavras como "auditagem" e "contagem pública de votos". Bolsonaro retomou sua rotina de insinuações quanto à lisura do sistema de votação brasileiro. A mais recente afirma que o representante das Forças Armadas, em um grupo criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ampliar a transparência do processo, teria encontrado diversas vulnerabilidades na urna eletrônica. A afirmação, no entanto, foi contestada pelo tribunal e por seu presidente, o ministro Luís Roberto Barroso, que deu uma dura resposta ao presidente. Em entrevista ao GLOBO, Barroso afirmou que Bolsonaro "queimou a largada" de sua estratégia para a campanha. "Ele não precisa de fatos. A mentira já está pronta", afirmou. Na verdade, as movimentações do presidente se revelam como uma das principais fontes de atenção da Justiça Eleitoral. A outra, que preocupa bastante, é a atuação do Telegram, o aplicativo de mensagens que não tem representante oficial no Brasil e que não responde às comunicações do TSE, mas que reúne milhares de pessoas, potencialmente expostas às fake news.
No que diz respeito às alegações do presidente, Barroso explicou que o representante da Força elaborou perguntas, que devem ser respondidas ainda esta semana, Mas, segundo o presidente do TSE, até o momento, nenhuma vulnerabilidade foi apontada. No caso do Telegram, a Corte espera pela aprovação de um projeto de lei que faça com que a plataforma tenha representante legal e cumpra as regras do país. Porém, como esse é um cenário improvável, espera-se que a atuação da empresa estrangeira seja questionada judicialmente. E medidas como a suspensão do aplicativo não estão descartadas. No Ao Ponto desta terça-feira, a repórter Mariana Muniz analisa como o TSE monitora os riscos nessas duas frentes. Ela ainda conta de que forma ocorre a atuação das Forças Armadas, citadas pelo presidente, no processo eleitoral e qual é a disposição da Corte para adotar medidas drásticas contra o Telegram diante do risco de uso irregular do aplicativo de mensagens.
No que diz respeito às alegações do presidente, Barroso explicou que o representante da Força elaborou perguntas, que devem ser respondidas ainda esta semana, Mas, segundo o presidente do TSE, até o momento, nenhuma vulnerabilidade foi apontada. No caso do Telegram, a Corte espera pela aprovação de um projeto de lei que faça com que a plataforma tenha representante legal e cumpra as regras do país. Porém, como esse é um cenário improvável, espera-se que a atuação da empresa estrangeira seja questionada judicialmente. E medidas como a suspensão do aplicativo não estão descartadas. No Ao Ponto desta terça-feira, a repórter Mariana Muniz analisa como o TSE monitora os riscos nessas duas frentes. Ela ainda conta de que forma ocorre a atuação das Forças Armadas, citadas pelo presidente, no processo eleitoral e qual é a disposição da Corte para adotar medidas drásticas contra o Telegram diante do risco de uso irregular do aplicativo de mensagens.
Lançados:
15 de fev. de 2022
Formato:
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)