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Tragédia em Petrópolis: uma década de promessas descumpridas
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Tragédia em Petrópolis: uma década de promessas descumpridas
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
18 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A listagem de mortos na tragédia de Petrópolis segue aumentando. Três dias após a catástrofe na Cidade Imperial, a busca pelos desaparecidos divide espaço com o sepultamento das vítimas e o doloroso trabalho de identificação. Permanece o medo de novos deslizamentos provocados pela chuva, que não cede. Na noite de quinta-feira, a contagem era de 117 mortos e 116 desaparecidos. Por ora, todos os esforços são no sentido de procurar por essas pessoas, enterrar as vítimas e reestabelecer serviços essenciais numa cidade devastada. Mas, mesmo depois que a chuva parar, levará tempo para se dizer quando Petrópolis vai se recuperar. Muito menos se sabe aonde os desabrigados, que tiveram suas casas destruídas, vão morar. Porém, não sai da cabeça dos moradores uma dúvida: em que medida mortes e parte dos prejuízos provocados por esse temporal histórico poderiam ter sido evitados, se tudo o que foi prometido, há uma década, quando os morros desmoronaram na região Serrana, tivesse sido cumprido.
Um mapeamento da prefeitura de Petrópolis, realizado ao longo dos últimos anos, já havia identificado 729 moradias em áreas de risco alto para deslizamentos, enchentes e inundações no Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos. O detalhamento está no Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), apresentado em 2017. O documento recomendava o reassentamento de mais de sete mil famílias. Porém, o que se viu foi adensamentos populacionais justamente nessas áreas. Outro dado reforça o descumprimento de promessas antigas na região. Em 2021, o estado do Rio deixou de aplicar 60% do orçamento de prevenção a riscos e recuperação de áreas atingidas por catástrofes. No Ao Ponto desta sexta-feira. o repórter Felipe Grinberg relata o sentimento de sobreviventes da tragédia dessa semana e como está sendo feito o trabalho de buscas e sepultamento das vítimas. Já o repórter Rafael Galdo conta o que ele e a repórter Selma Schmidt apuraram a respeito das promessas descumpridas ao longo da última década.
Um mapeamento da prefeitura de Petrópolis, realizado ao longo dos últimos anos, já havia identificado 729 moradias em áreas de risco alto para deslizamentos, enchentes e inundações no Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos. O detalhamento está no Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), apresentado em 2017. O documento recomendava o reassentamento de mais de sete mil famílias. Porém, o que se viu foi adensamentos populacionais justamente nessas áreas. Outro dado reforça o descumprimento de promessas antigas na região. Em 2021, o estado do Rio deixou de aplicar 60% do orçamento de prevenção a riscos e recuperação de áreas atingidas por catástrofes. No Ao Ponto desta sexta-feira. o repórter Felipe Grinberg relata o sentimento de sobreviventes da tragédia dessa semana e como está sendo feito o trabalho de buscas e sepultamento das vítimas. Já o repórter Rafael Galdo conta o que ele e a repórter Selma Schmidt apuraram a respeito das promessas descumpridas ao longo da última década.
Lançados:
18 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)