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Os desafios dos governos de esquerda eleitos na América Latina
Os desafios dos governos de esquerda eleitos na América Latina
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
21 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Economista de 62 anos, Gustavo Petro é o primeiro representante da esquerda eleito para presidência da Colômbia. Em tom conciliador, ele disse que somente através "do diálogo, do amor e sem ódio e vingança" será possível realizar as reformas necessárias para que o país seja mais igualitário e inclua também os indígenas, os afrodescendentes (como sua vice-presidente, Francia Márquez) e os que foram e são vítimas da violência. Ele enfrentará desafios políticos, econômicos e sociais a partir de sua posse no dia sete de agosto. Petro pretende implementar a reforma agrária, reformular a produção de petróleo e de carvão - o que desagrada setores mais conservadores e o empresariado - e ampliar as energias limpas, apostando em uma economia verde. Um dos maiores desafios do novo presidente será a negociação que terá de conduzir no Congresso Nacional para realizar as mudanças que planeja. Outro será o de lidar com a criminalidade e a violência policial. No seu discurso de vitória, uma mãe apareceu ao seu lado, no palanque, carregando a foto de um filho jovem morto. A expectativa do seu eleitorado é grande, mas observando outros candidatos de esquerda que chegaram ao poder na América Latina recentemente, na chamada nova onda rosa, o tom conciliador e medidas moderadas têm dado a tônica dos governos.No Ao Ponto desta terça-feira, a correspondente do Globo Janaína Figueiredo fala dos desafios do novo presidente eleito na Colômbia, discute o que a eleição de Petro revela sobre o avanço da esquerda na América Latina e avalia como ficam as relações do Brasil com o bloco regional.
Lançados:
21 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)