Triste amanhecer
()
Sobre este e-book
Uma deliciosa noite de paixão na cama de Larenzo Cavelli mudou a vida inteira de Emma Leighton. Ao amanhecer, soube que Larenzo ia passar o resto da vida na prisão e que nunca mais o veria.
Larenzo tinha ido para a cadeia devido a uma traição. Dois anos depois, tinha conseguido limpar o seu nome, e estava disposto a recuperar a vida... começando por Emma.
Susan Stephens
Susan Stephens is passionate about writing books set in fabulous locations where an outstanding man comes to grips with a cool, feisty woman. Susan’s hobbies include travel, reading, theatre, long walks, playing the piano, and she loves hearing from readers at her website. www.susanstephens.com
Autores relacionados
Relacionado a Triste amanhecer
Títulos nesta série (100)
A esposa fugitiva Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mâe por natureza Nota: 5 de 5 estrelas5/5Casamento de conveniência Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ama por acidente Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ao calor da paixâo Nota: 4 de 5 estrelas4/5Vingança pessoal Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mâe secreta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Casa comigo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOutro no teu coração Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO seu sedutor amigo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasamento... ou nada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAprendendo a amar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara sempre Nota: 5 de 5 estrelas5/5A divorciada disse sim Nota: 5 de 5 estrelas5/5Precisa-se de um pai Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmores cruzados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre dois coraçôes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Amante temporária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm coração em chamas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor amar-te Nota: 5 de 5 estrelas5/5Regresso a casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Dúvidas do coração Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHerança de amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma paixão ardente Nota: 4 de 5 estrelas4/5Luas-de-mel Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFeridas do coração Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm presente inesperado Nota: 4 de 5 estrelas4/5A mulher perfeita Nota: 4 de 5 estrelas4/5Amor real Nota: 4 de 5 estrelas4/5O casamento tinha um preço Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ebooks relacionados
Indiscrição indecente Nota: 3 de 5 estrelas3/5Esposa para sempre Nota: 3 de 5 estrelas3/5Noiva por uma noite Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSomente seis meses Nota: 4 de 5 estrelas4/5O preço da rendição Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVidas opostas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasamento de fel Nota: 4 de 5 estrelas4/5Mentiras por amor Nota: 4 de 5 estrelas4/5O cavaleiro argentino Nota: 4 de 5 estrelas4/5Vingança imerecida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnganada pelo xeque Nota: 4 de 5 estrelas4/5Diamante proibido Nota: 3 de 5 estrelas3/5A rendição do xeque Nota: 4 de 5 estrelas4/5O hotel da ilusão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA esposa cativa do xeque Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDe secretária a amante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO monarca das areias Nota: 5 de 5 estrelas5/5O mar dos teus sonhos Nota: 2 de 5 estrelas2/5No ardor da paixão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnredos e mentiras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO amante da princesa Nota: 3 de 5 estrelas3/5Marcados a fogo Nota: 3 de 5 estrelas3/5Estranhos nas dunas Nota: 5 de 5 estrelas5/5O preço de um amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConfissões de uma amante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO preço da paixão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma proposta para Amy Nota: 3 de 5 estrelas3/5A hora da verdade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmantes durante um mês Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPrazer perigoso Nota: 2 de 5 estrelas2/5
Romance para você
A Proposta Nota: 3 de 5 estrelas3/5Esaú e Jacó Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPRIMEIRO AMOR - Turguêniev Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Acordo Nota: 3 de 5 estrelas3/5A empregada com boquinha de veludo Nota: 4 de 5 estrelas4/5Ligados Pela Tentação Nota: 5 de 5 estrelas5/5Contos Eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasei Com Um Bilionário Nota: 4 de 5 estrelas4/5Black: Fugir não vai adiantar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Entre Dois Bilionários Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma Surpresa Mafiosa: Um Conto Especial Do Dia Dos Namorados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Corninho Nota: 3 de 5 estrelas3/5Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5Emma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOrgulho e preconceito Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ligados Pelo Ódio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma Noiva de Mentirinha Nota: 4 de 5 estrelas4/5Depois de você Nota: 4 de 5 estrelas4/5Casamento arranjado: Parte II Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sr. Delícia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu gosto de apanhar na cara e outros contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPerdendo-me Nota: 4 de 5 estrelas4/5PAIS E FILHOS - Turguêniev Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasamento arranjado: Parte I Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Ano em que te conheci Nota: 5 de 5 estrelas5/5Escrito em algum lugar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Uma novinha em minha vida Nota: 3 de 5 estrelas3/5Para sempre Nota: 4 de 5 estrelas4/5O amor não tem nome Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Triste amanhecer
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Triste amanhecer - Susan Stephens
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2016 Kate Hewitt
© 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Triste amanhecer, n.º 1750 - maio 2018
Título original: In the Sheikh’s Service
Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-9188-473-6
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Epílogo
Se gostou deste livro…
Capítulo 1
O barulho da porta de um carro a fechar-se quebrou o silêncio da noite. Surpreendida, Emma Leighton levantou o olhar do livro que estivera a ler. Era a governanta da casa que Larenzo Cavelli tinha nas montanhas da Sicília e não esperava ninguém àquelas horas. Larenzo estava a trabalhar em Roma e ninguém passava pela casa, que estava situada por cima das cidades e vilas próximas. O patrão gostava de privacidade.
Ouviu passos no caminho de pedra que conduzia à porta principal e ficou tensa. Esperou que batessem. A casa tinha um sistema de segurança com um código numérico que só Larenzo e ela conheciam e a porta estava fechada à chave, tal como Larenzo insistia sempre que fizesse.
Susteve a respiração ao ouvir que a porta se abria e que desativavam o alarme. Com o coração acelerado, Emma afastou o livro e levantou-se. Larenzo nunca aparecia sem avisar. Mandava-lhe sempre uma mensagem para se certificar de que tinha tudo pronto: A cama acabada de fazer, o frigorífico cheio, a piscina com a água quente… Mas, se não era ele… Quem podia ser?
Ouviu que os passos se aproximavam e, então, uma figura alta e magra apareceu à porta.
– Larenzo – disse ela, levando uma mão ao peito e rindo-se com nervosismo. – Assustaste-me. Não te esperava.
– Eu também não tencionava vir – admitiu ele, entrando na sala.
Emma susteve a respiração quando a luz o iluminou. A cor da sua tez era cinzenta e tinha olheiras. Estava despenteado.
– Estás… estás bem?
Ele sorriu com tristeza.
– O que se passa? Não tenho bom aspeto?
– A verdade é que não.
Emma tentou sorrir e falar com naturalidade, mas estava preocupada. Estava há nove meses a trabalhar para Larenzo e nunca o vira assim, como se estivesse completamente cansado.
– Estás doente? – perguntou. – Queres que faça alguma coisa…?
– Não, não estou doente – respondeu ele, rindo-se –, mas devo ter um aspeto horrível.
– A verdade é que sim.
– Obrigado pela tua sinceridade.
– Lamento…
– Não, não lamentes. Não suporto as mentiras – replicou ele, aproximando-se do bar. – Preciso de uma bebida.
Viu-o a servir um uísque e a bebê-lo de um gole. Estava de costas e o casaco de seda preta que usava colava-se aos seus ombros. Era um homem atraente, até bonito, moreno, com uns olhos cinzentos penetrantes, alto e com um corpo forte e atlético.
Emma sempre o admirara como quem admira o David, de Miguel Ângelo, como uma obra de arte. Ao aceitar aquele trabalho, decidira que não ia cometer o erro de se apaixonar pelo patrão, tal como uma adolescente. Larenzo Cavelli não estava ao seu alcance. E, se era verdade o que diziam nos jornais, todas as semanas estava com uma mulher diferente.
– Não te esperava até ao fim do mês – comentou.
– Mudei de planos – redarguiu, servindo-se de outro copo. – Como é evidente.
Emma não disse mais nada. Ao longo dos nove meses que trabalhara para ele, tinham conseguido ter uma relação bastante amistosa, mas continuava a ser o seu patrão e não podia dizer que o conhecia realmente. Desde que ela estava ali, só fora à casa três vezes, durante alguns dias. Vivia a maior parte do tempo em Roma, onde tinha um apartamento e, quando não estava lá, estava a viajar. Era o diretor-geral da Cavelli Enterprises.
– Muito bem – disse Emma, finalmente. – Vais ficar muitos dias?
Ele voltou a esvaziar o copo.
– Não me parece.
– Bom, pelo menos, esta noite – concluiu Emma.
Não sabia o que se passava com Larenzo, se estava relacionado com o trabalho ou com a sua vida pessoal, mas ela tinha de continuar a fazer o seu trabalho.
– Os lençóis estão limpos. Vou ligar o aquecedor da piscina.
– Não te incomodes – replicou Larenzo, deixando o copo vazio em cima da mesa. – Não é necessário.
– Não é um incómodo! – protestou ela.
Larenzo encolheu os ombros, ainda de costas.
– Nesse caso, talvez tome um último banho.
Aquelas últimas palavras ecoaram na cabeça de Emma enquanto atravessava a casa silenciosa para sair pela porta traseira e dirigir-se para o terraço com vista para a montanha. «Um último banho.» Estaria a pensar em deixar ou em vender a casa?
Emma olhou para as montanhas Nebrodi e tremeu. O ar era frio e cheirava a pinho.
A casa de Larenzo estava afastada de tudo, a quilómetros da vila mais próxima, Troina. De dia, viam-se as casas no vale. Ela ia várias vezes por semana fazer compras e socializar um pouco. Tinha várias amigas sicilianas.
Se Larenzo vendesse a casa, sentiria a falta de viver ali. Nunca vivera no mesmo lugar durante muito tempo e, de todos os modos, era provável que, alguns meses mais tarde, também quisesse ir-se embora dali, mas… Olhou mais uma vez para as montanhas e para os vales, para a parede de pedra da casa, que brilhava à luz da lua. Gostava de viver ali. Era um lugar tranquilo, com muito para fotografar. Teria pena de se ir embora, se tivesse de o fazer.
Mas talvez Larenzo tivesse querido dizer um último banho antes de voltar para Roma. Acendeu o aquecedor e, depois, virou-se para voltar para dentro, mas deu um grito abafado e ficou onde estava. Larenzo segurou-a pelos ombros.
Ficaram assim durante alguns segundos, com ele a agarrá-la com as mãos fortes e a transmitir-lhe o calor do seu corpo através da t-shirt de algodão que usava. Emma pensou que era a primeira vez que lhe tocava.
Ambos se mexeram para o mesmo lado, como se estivessem a fazer uma dança estranha e, então, Larenzo baixou as mãos e afastou-se.
– Scusi.
– Foi culpa minha – murmurou ela, ainda com o coração acelerado.
Entrou na cozinha e acendeu a luz. Com luz, tudo parecia mais normal, embora ainda conseguisse sentir o calor das mãos de Larenzo na pele.
Virou-se para ele e perguntou:
– Jantaste? Posso fazer-te alguma coisa.
Observou-a como se tencionasse rejeitar a oferta, mas, depois, encolheu os ombros.
– Porque não? Vou mudar de roupa enquanto cozinhas.
– O que gostarias de comer?
Larenzo voltou a encolher os ombros.
– Qualquer coisa.
Emma viu-o a desaparecer pelo corredor. Cerrou os dentes e franziu ligeiramente o sobrolho. Nunca o vira assim. Nunca tinham falado muito e, quando falavam, era quase sempre sobre a manutenção da piscina ou das reparações de que a casa precisava, mas, mesmo falando daqueles assuntos tão mundanos Larenzo, sempre tivera energia e carisma. Era um homem que, quando entrava numa divisão, conseguia fazer com que todos olhassem para ele. Os homens tentavam conter a inveja e as mulheres despiam-no com o olhar. Ela considerava-se imune à sua vitalidade magnética, mas, naquele momento, a ausência dela incomodou-a.
Franziu ainda mais o sobrolho, abriu o frigorífico e viu o que havia lá dentro. Fazia sempre muitas compras antes de Larenzo chegar, comprava todos os ingredientes necessários para fazer pratos deliciosos para um e servia-os no terraço, com vista para as montanhas.
Olhou de esguelha para a meia dúzia de ovos, para as fatias de bacon e para o pedaço de queijo que restava. Suspirou e tirou tudo. Faria uma omeleta de bacon e queijo.
Estava a servir tudo num prato quando Larenzo desceu, vestido com umas calças de ganga desgastadas e uma t-shirt cinzenta e com o cabelo ainda molhado e despenteado. Não era a primeira vez que o via vestido de forma informal, mas, daquela vez, pareceu-lhe diferente e sentiu uma certa atração. Era evidente que continuava a ter carisma e vitalidade, porque Emma sentiu a sua força naquele momento.
– Lamento que seja apenas uma omeleta – desculpou-se. – Farei mais compras amanhã.
– Não será necessário.
– Mas…
– Não me