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A Verdade Sobre as Relíquias
A Verdade Sobre as Relíquias
A Verdade Sobre as Relíquias
E-book31 páginas15 minutos

A Verdade Sobre as Relíquias

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Sobre este e-book

O assunto não é novo e a prática sobrevive até hoje. O que é uma relíquia? Por que preservá-la? Até onde vai a admiração e o fanatismo? Como a fé pôde ser tão ludibriada? São perguntas que apenas interpretando as idiossincrasias do ser humano será possível responder. Mackay tem algumas respostas. O amor pelas relíquias está ligado ao sentimento e ao afeto. A saudade de um ente querido perdido pode ser amenizada por uma relíquia que traga à lembrança os bons momentos vividos juntos. Um fio de cabelo de seu artista preferido, um pedaço de sua roupa, uma selfie ou um simples autógrafo eterniza um momento ou uma lembrança. A questão toda surge quando essa relíquia é uma mera aquisição e não algo verdadeiramente pessoal, que trará lembranças felizes e terá uma conexão legítima com o sentimento que a originou. E o pior é quanto essa relíquia é... Falsa!Isso ocorreu em grande escala com as relíquias religiosas. A fé deu credibilidade a essas relíquias, que acabaraqm se tornando mais um negócio que um assunto religioso. Em tudo onde há o interesse popular, sempre haverá os espertalhões para explorar a ingenuidade ou a crença sincera. Não vemos isso hoje em dia, na venda de itens considerados sagrados ou consagrados, capazes de transformar vidas? Há relíquias assim para todos os gostos... E todos os bolsos também.A superstição explica outras razões para a crença nas relíquias. Atribuem-se a elas poderes mágicos capazes de curar, livrar, espantar, atrair, tudo a preço módico e comercializado com depoimentos qe garantem a eficácia da relíquia (produzida em escala industrial).Assim, o que deveria ser santificado torna-se objeto de exploração comercial pura e simplesmente. Resgatar uma lembrança pessoal na forma de uma relíquia é um princípio santificado e consagrado pelo amor, mas qualquer outra forma pode ser encarada como um engodo.Mackay resume assim essa necessidade explorada comercialmente:“Desejando resgatar alguma pequena lembrança das sepulturas de seus predecessores, eles confundiram os famosos e os infames, os renomados e os notórios; grandes santos e grandes pecadores; grandes filósofos e grandes charlatães; grandes conquistadores e grandes assassinos; grandes ministros e grandes ladrões; todos e cada um tiveram seus admiradores, prontos para saquear a terra, do equador aos polos...”
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de jan. de 2023
ISBN9781526071934
A Verdade Sobre as Relíquias

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    A Verdade Sobre as Relíquias - L P Baçan Tradutor

    CHARLES MACKAY

    Charles Mackay (Perth, Escócia, 1814-1889) foi poeta, jornalista e escritor do Reino Unido.

    Sua mãe morreu após o seu nascimento e seu pai era um oficial da marinha. Nascido em Perth, na Escócia e educado na Royal Caledonian Asylum, em Londres e em Bruxelas, passou a maior parte de sua juventude na França. Voltou a Londres em 1834, onde se engajou no jornalismo, trabalhando no The Morning Chronical de 1835 a 1844, tornando-se então editor do The Glasgow Argus. Em 1848, transferiu-se para o Illustrated London News, do qual virou editor em 1852. Publicou Canções e Poemas, de 1834, escreveu sobre a história de Londres e o romance Longbeard (Nt. Longbeard, Guilherme Fitz Osbert, apelido Barba Longa, foi um cruzado e populista inglês, considerado um mártir para as classes mais pobres de Londres.). Ficou muito conhecido pelo livro MEMÓRIAS DE DELÍRIOS POPULARES EXTRAORDINÁRIOS E A LOUCURA DAS MULTIDÕES.

    Também é lembrado pelo seu Dicionário do Escocês das Terras Baixas. Sua fama, todavia, repousa em cima de suas canções, algumas das quais, incluindo "Alegria, Meninos, Alegria", tornaram-se muito populares em 1846. Mackay também atuou como correspondente da revista Times, durante a Guerra Civil Americana.

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    INTRODUÇÃO

    O assunto não é novo e a prática sobrevive

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