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A Ilusão das Múltiplas-Faces 30 Anos Após Sua Descoberta
A Ilusão das Múltiplas-Faces 30 Anos Após Sua Descoberta
A Ilusão das Múltiplas-Faces 30 Anos Após Sua Descoberta
E-book145 páginas1 hora

A Ilusão das Múltiplas-Faces 30 Anos Após Sua Descoberta

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Sobre este e-book

Este livro nasceu da ideia de Joselma Tavares Frutuoso quando voltou ao laboratório onde se formou como pesquisadora na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), após se tornar professora titular. Foi durante seu estágio no Laboratório de Percepção Visual que Joselma sugeriu a minha colega, Aline Mendes Lacerda, e a mim, Maria Lúcia de Bustamante Simas, que transformássemos dois capítulos até então redigidos em português sobre a Ilusão das Múltiplas-Faces (IMF) em livro comemorativo com a narrativa de uma história de 30 anos desde sua descoberta. A IMF, denominada em sua origem como Fenômeno de Muitas-Faces, foi observada ao acaso, em uma situação de penumbra, durante a fixação do olhar sobre a foto preta e branca do rosto de minha mãe. Narramos neste livro as circunstâncias da descoberta, assim como todas as etapas desde sua primeira observação, primeiros ensaios e experimentos, seguidos da constatação de que outras pessoas conseguiam perceber a mesma Ilusão. Lembramos os primeiros obstáculos para sua divulgação até que, finalmente, atingimos o objetivo de sua consolidação após o reconhecimento de sua existência em uma breve publicação internacional no periódico inglês Perception, durante o ano 2000. Detalhamos, em seguida, a infinidade de estudos realizados para melhor compreendê-la. Desde os primeiros experimentos gravados em vídeos em que as observações eram narradas em voz alta durante a apresentação das fotos de mães e de pais dos participantes, até as narrativas analisadas e classificadas em detalhes para contabilização dos eventos observados, tivemos inúmeros participantes e aprimoramentos nas coletas e análises de dados. Descrevemos estudos sucessivos destes aperfeiçoamentos que culminaram na monografia, dissertação e tese de uma das autoras de capítulo, incluindo dois experimentos incipientes com a técnica de imageamento funcional durante a observação da IMF. Ao leitor, deixamos a curiosidade de conhecer esta Ilusão, apreciá-la e degustá-la aos poucos, descobrindo suas peculiaridades e novidades a cada vez que é observada novamente nas faces de pais, filhos, parentes ou estranhos. Sempre uma surpresa.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de abr. de 2024
ISBN9786525051949
A Ilusão das Múltiplas-Faces 30 Anos Após Sua Descoberta

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    A Ilusão das Múltiplas-Faces 30 Anos Após Sua Descoberta - Maria Lúcia de Bustamante Simas

    INTRODUÇÃO

    Este livro é o resultado de uma observação casual da percepção de um fenômeno inusitado e inédito que posteriormente foi investigado de forma sistemática por 20 anos, sendo revisitado, renomeado, revisado, repensado e reinterpretado face à literatura contemporânea 30 anos após sua descoberta em 1993.

    O Capítulo 1 começa com a narrativa em primeira pessoa da descoberta do fenômeno de Muitas-Faces por uma das autoras, Maria Lúcia de Bustamante Simas. Fenômeno também narrado em seu livro (de Bustamante Simas, 2018). Descreve a seguir os primeiros experimentos psicofísicos realizados, omitindo os primeiros embates científicos para divulgá-lo, em 1997, na Reunião Anual da recém-criada Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), oriunda da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto.

    Inicialmente o poster com experimentos e dados qualitativos foi recusado para apresentação na Reunião Anual daquele ano. Foi necessário recorrer à Prof.ª Dr.ª Maria Ângela Guimarães Feitosa (então presidente da Sociedade) questionando os critérios e valores científicos na aceitação de novas descobertas de fenômenos até então inéditos, cuja reprodutibilidade e métodos de investigação sistemática ainda estariam para serem desenvolvidos. O poster foi aceito após a colocação da porcentagem de pessoas que narraram o fenômeno ao serem expostas a ele (70%). Ainda assim, existiu um professor de semântica que questionou a descoberta durante as 2 horas que duraram a exposição dos pôsteres, recusando-se, seguidamente, a fazer o experimento que consistia em olhar a foto estímulo exposta no poster durante a sessão, fazendo coincidir o nariz da foto com o ponto cego de um dos olhos, mantendo a observação da imagem.

    Apresentamos a seguir este primeiro resumo submetido e posteriormente aceito como poster na Reunião Anual da SBP, em outubro de 1997 (onde havia sido preliminarmente

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