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Conhecendo, Meditando E Contemplando A Palavra De Deus
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Conhecendo, Meditando E Contemplando A Palavra De Deus
E-book555 páginas6 horas

Conhecendo, Meditando E Contemplando A Palavra De Deus

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Sobre este e-book

Meu objetivo com este livro sobre “conhecendo, meditando e contemplando a Palavra de Deus”, e como subtítulo “Fazer a experiência da contemplação da Palavra nos Exercícios Inacianos”. A origem da Bíblia primeiramente está em Deus, ou seja, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia surgiu porque Deus resolveu se revelar ao homem de forma especial comunicando-se com ele através de Sua santa Palavra. Mas é verdade que as pessoas têm muita curiosidade em saber como a Bíblia surgiu. De fato é interessante entender o caminho desde a origem da Bíblia até os nossos dias, quando temos uma coleção de livros nas mãos traduzidos em nosso próprio idioma. Esse caminho, no entanto, foi complexo e envolveu um processo de milhares de anos. Estudar sobre a origem da Bíblia de forma alguma afronta a autoridade, a infalibilidade e a inerência das Escrituras (cf. Salmo 12:6; 119:140; João 10:35; 2 Timóteo 3:15-17; 2 Pedro 1:20,21). A Bíblia por si mesma declara explicitamente que ela é a Palavra de Deus. Para se ter uma ideia, apenas no Antigo Testamento há mais de duas mil declarações que afirmam que foi Deus quem falou o que está escrito na Bíblia. Vamos buscar conhecer o que é a Bíblia. Quando falamos sobre a origem da Bíblia, devemos entender que ela surgiu através de um processo de publicação. Esse processo consistiu em o próprio Deus dando aos homens a Sua Palavra e essa Palavra sendo registrada e distribuída entre os povos. Aqui é preciso enfatizar que nesse processo Deus teve participação ativa e o homem passiva. Isso significa que a origem da Bíblia não está fundamentada na capacidade humana. O apóstolo Pedro diz que as Escrituras não tiveram sua origem na vontade dos homens. Na verdade os homens apenas falaram o que veio de Deus ao serem guiados pelo Espírito (2 Pedro 1:21). Os estudiosos destacam duas características principais desse processo de origem e publicação da Bíblia. A primeira característica é chamada de revelação. Como já foi dito, através da Bíblia Deus revelou a si mesmo aos homens (cf. Hebreus 1:1). Os meios dessa revelação variaram em cada caso. A segunda característica é chamada de inspiração. Através da inspiração os escritores bíblicos foram capacitados a captar, reunir e registrar nas Escrituras a revelação de Deus. Por isso o apóstolo Paulo declara: “Toda Escritura é inspirada por Deus” (2 Timóteo 3:16). Através da inspiração pelo ministério do Espírito Santo, Deus garantiu que Sua Palavra fosse protegida de qualquer erro ou falha humana. Isso significa que apesar de a Bíblia ter sido escrita por dezenas de pessoas falíveis como nós, o Espírito Santo guardou que nenhum erro ou mancha do pecado contaminasse o processo de registro e publicação do escrito original da Palavra de Deus. Portanto, a Bíblia teve vários escritores humanos que estiveram completamente condicionados ao verdadeiro Autor das Escrituras que é o próprio Deus. Refletiremos que Saber disso é importantíssimo para entender corretamente a origem da Bíblia. Saiba também quem escreveu a Bíblia. Procuramos utilizar como metodologia a espiritualidade inaciana, contemplativa na ação, segundo o livro dos exercícios espirituais de santo inácio de loyola para realizar a experiência de encontro pessoal com jesus, no exercício espiritual do dia-a-dia. O autor saluar antonio magni é leigo da Igreja Católica, formado em administração, economia e possui curso superior de religião pela Arquidiocese de Aparecida. Atualmente é oficial reformado da Aeronáutica. Além de do ministério da Palavra é coordenador do setor pré-matrimonial da pastoral familiar e orientador e acompanhante dos exercícios espirituais de santo Inácio de Loyola.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de abr. de 2024
Conhecendo, Meditando E Contemplando A Palavra De Deus

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    Conhecendo, Meditando E Contemplando A Palavra De Deus - Saluar Antonio Magni

    1

    SUMÁRIO PG

    INTRODUÇÃO 5

    CAPÍTULO 1 A PALAVRA DE DEUS CRIOU O MUNDO

    E TUDO QUE NELE EXISTE 12

    CAPÍTULO 2 CONHECENDO A PALAVRA DE DEUS

    PARA MELHOR VIVE-LA NO DIA-A-DIA 36

    CAPÍTULO 3 CONHECENDO A BÍBLIA VAMOS

    APRENDER A MEDITÁ-LA E CONTEMPLÁ-LA 63

    CAPÍTULO 4 REALIZAR UMA EXPERIÊNCIA DE

    MEDITAÇÃO E CONTEMPLAÇÃO NOS EXERCÍCIOS

    INACIANOS 77

    CAPÍTULO 5 MEDITAR DEIXANDO O "TRIGO E O

    JOIO CRESCEREM JUNTOS" 122

    CAPÍTULO 6 CONHECER INTERNAMENTE E SER

    CRISTIFICADO

    PELA

    CONTEMPLAÇÃO

    DOS

    MISTÉRIOS DE CRISTO 160

    CAPÍTULO 7 CONTEMPLANDO E CONFIRMANDO A

    ELEIÇÃO NA PAIXÃO DE CRISTO 242

    CAPÍTULO 8 CONTEMPLAR A PALAVRA NA

    RESSURREIÇÃO DE CRISTO 297

    EPÍLOGO 321

    BIBLIOGRAFIA 332

    LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR NO CLUBE DOS

    AUTORES 332

    2

    AGRADECIMENTO

    Agradeço de maneira toda especial à minha esposa Teka, pelo incentivo e toda retaguarda necessária para que eu pudesse ter tempo, paz e tranquilidade para contemplar e meditar os assuntos abordados neste livro. Agradeço também aos Padres: Adroaldo, orientador do CEI, que me orientou nos exercícios espirituais, e me ajudou a construir toda experiência dos retiros, contemplações, meditações e estudos, obtidos durante os Exercícios Espirituais em etapas, que realizamos eu e minha querida esposa, em Itaici. Ao padre Chiquinho, Vitor e em especial Geraldo de almeida Sampaio, que ajudaram na minha formação religiosa e apostólica no movimento de Cursilhos de Cristandade que fiz em 1983 e no curso superior de religião e as especializações em Mariologia e Cristologia que realizamos na Arquidiocese de Aparecida. À Márcia, minha acompanhante nos exercícios, pelas suas inspiradas orientações, à Irmã Fátima que orientou nosso grupo de oração e discernimento e me orientou na busca de conhecer a minha personalidade através das tipologias e em especial o eneagrama. Irmã Zenaide, psicóloga que acompanhou o nosso grupo de partilha e melhoria da personalidade. E a todo o pessoal do CEI, Centro de Espiritualidade Inaciana de Itaici, que me proporcionaram todo conhecimento intelectual, e especialmente afetivo, da metodologia Inaciana. E onde tive a oportunidade de realizar uma especialização sobre orientação e acompanhamento espiritual, coordenado pela FAGE de Belo Horizonte.

    Oh! Verdade! Oh! Beleza infinitamente amável de Deus! Quão tarde vos amei! Quão tarde vos conheci! e quão infeliz foi o tempo em que não vos amei nem vos conheci! Meus delitos me têm envilecido; minhas culpas me têm afetado; minhas iniquidades têm sobrepujado, como as ondas do mar, por cima de minha cabeça. Quem me dera Deus meu, um amor infinito para amar-vos, e uma dor infinita para arrepender-me do tempo em que não vos ame como devia! Mas, enfim vos amo e vos conheço, Bem sumo e Verdade suma, e com a luz que Vós me dais me conheço e me aborreço, pois eu tenho sido o principio e a causa de todos os meus males. Que eu Vós conheça, Deus meu, de modo que vos ame e não vos perda! Conheças a mim, de sorte que 3

    consiga arrepender-me e não me busque em coisa alguma minha felicidade a não ser em Vós, Senhor meu! (Santo Agostinho)

    4

    INTRODUÇÃO

    Sim, que eu vos conheça Senhor e me conheça cada vez mais para que eu possa me tornar uma pessoa melhor e possa te servir como Tu queres!

    Quero iniciar este livro sobre conhecendo, meditando e contemplando a Palavra de Deus , e como subtítulo ―Fazer a experiência da contemplação da Palavra nos Exercícios Inacianos‖. A origem da Bíblia primeiramente está em Deus, ou seja, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia surgiu porque Deus resolveu se revelar ao homem de forma especial comunicando-se com ele através de Sua santa Palavra. Mas é verdade que as pessoas têm muita curiosidade em saber como a Bíblia surgiu. De fato é interessante entender o caminho desde a origem da Bíblia até os nossos dias, quando temos uma coleção de livros nas mãos traduzidos em nosso próprio idioma. Esse caminho, no entanto, foi complexo e envolveu um processo de milhares de anos.

    Estudar sobre a origem da Bíblia de forma alguma afronta a autoridade, a infalibilidade e a inerência das Escrituras (cf. Salmo 12:6; 119:140; João 10:35; 2 Timóteo 3:15-17; 2 Pedro 1:20,21). A Bíblia por si mesma declara explicitamente que ela é a Palavra de Deus. Para se ter uma ideia, apenas no Antigo Testamento há mais de duas mil declarações que afirmam que foi Deus quem falou o que está escrito na Bíblia. Vamos buscar conhecer o que é a Bíblia. Quando falamos sobre a origem da Bíblia, devemos entender que ela surgiu através de um processo de publicação.

    Esse processo consistiu em o próprio Deus dando aos homens a Sua Palavra e essa Palavra sendo registrada e distribuída entre os povos. Aqui é preciso enfatizar que nesse processo Deus teve participação ativa e o homem passiva. Isso significa que a origem da Bíblia não está fundamentada na capacidade humana. O

    apóstolo Pedro diz que as Escrituras não tiveram sua origem na vontade dos homens. Na verdade os homens apenas falaram o que veio de Deus ao serem guiados pelo Espírito (2 Pedro 1:21).

    Os estudiosos destacam duas características principais desse processo de origem e publicação da Bíblia. A primeira característica é chamada de revelação. Como já foi dito, através da 5

    Bíblia Deus revelou a si mesmo aos homens (cf. Hebreus 1:1). Os meios dessa revelação variaram em cada caso. A segunda característica é chamada de inspiração. Através da inspiração os escritores bíblicos foram capacitados a captar, reunir e registrar nas Escrituras a revelação de Deus. Por isso o apóstolo Paulo declara: ―Toda Escritura é inspirada por Deus‖ (2 Timóteo 3:16).

    Através da inspiração pelo ministério do Espírito Santo, Deus garantiu que Sua Palavra fosse protegida de qualquer erro ou falha humana. Isso significa que apesar de a Bíblia ter sido escrita por dezenas de pessoas falíveis como nós, o Espírito Santo guardou que nenhum erro ou mancha do pecado contaminasse o processo de registro e publicação do escrito original da Palavra de Deus. Portanto, a Bíblia teve vários escritores humanos que estiveram completamente condicionados ao verdadeiro Autor das Escrituras que é o próprio Deus. Refletiremos que Saber disso é importantíssimo para entender corretamente a origem da Bíblia.

    Saiba também quem escreveu a Bíblia.

    A Bíblia foi escrita por dezenas de pessoas que em sua maioria não se conhecia e vivia em épocas e contexto completamente diferentes. Ao todo os livros bíblicos foram escritos num período de quase 1.500 anos de acordo com o caráter progressivo da revelação de Deus. Entenda quando a Bíblia foi escrita. Mas ao longo desse período, milhares de outras obras literárias também foram escritas. Então foi preciso apontar quais escritos deveriam ser considerados como sagrados e contatos no cânon das Escrituras. Em outras palavras, foi preciso separar as obras que resultaram da revelação e inspiração divina das demais obras literárias que tiveram origem da vontade e da habilidade do homem. Este grande trabalho foi realizado, principalmente por São Gerônimo, durante mais de 40 anos de estudos e formação do Cânon das escrituras da Bíblia Latina ou Vulgata, para o povo!

    No tempo de Jesus o Antigo Testamento já havia sido concluído e a seleção de livros que o compõe já tinha sido aprovada pela tradição judaica. Os livros inclusos no cânon da Bíblia judaica são exatamente os mesmos trinta e nove livros que hoje compõe o Antigo Testamento que desde o início da história 6

    da Igreja Cristã foram também reconhecidos como inspirados.

    Esses livros foram escritos por profetas ou pessoas notáveis da história de Israel. Mesmo em casos em que não se tem certeza da identidade do escritor, a doutrina expressa nesses livros é tão correta, perfeita e harmônica com os demais escritos, que não há dúvidas quanto a sua inspiração divina. Aqui vale dizer que os livros que foram escritos no período intertestamentário e incluídos na tradução grega do Antigo Testamento, não foram reconhecidos pela tradição judaica como inspirados. Esses livros possuem origem duvidosa e trazem algumas informações desencontradas e conflitantes com os escritos inspirados. Por isso a Igreja Cristã também rejeitou esses escritos como inspirados.

    Além do mais, o próprio Jesus e os apóstolos não indicaram em nenhum momento uma suposta inspiração desses livros. Ainda assim, mais recentemente alguns desses livros foram incluídos em algumas versões da Bíblia. Esses livros são chamados de apócrifos ou deuterocanônico, e possuem apenas algum valor histórico.

    O processo de formação do cânon do Novo Testamento ocorreu de um modo muito semelhante ao do Antigo Testamento. A Igreja Cristã aplicou basicamente três princípios nesse processo. Em primeiro lugar, os escritos deveriam ter sido escritos por apóstolos ou companheiros dos apóstolos. Em segundo lugar, os escritos também não poderiam contradizer em nada a Escritura anterior que já estava disponível. Isso significa que os escritos do Novo Testamento não poderiam jamais discordar dos escritos no Antigo Testamento. Por último, os escritos deveriam contar com a aprovação geral da Igreja reconhecendo-os como inspirados. Os vinte e sete livros que formam o cânon do Novo Testamento são aceitos oficialmente como inspirados pelos cristãos desde pelo menos 350 d.C.

    Podemos afirmar que ―quando vários concílios foram feitos na história da Igreja para considerar o cânon sagrado, eles não votaram pela canonicidade de um livro, mas, em vez disso, reconheceram, depois do fato, o que Deus já havia escrito‖.

    Vamos refletir e experienciar como meditar e contemplar a palavra de Deus através dos Exercícios espirituais Inacianos. O

    7

    que são os Exercícios Espirituais de santo Inácio de Loyola [EE]?

    Ele mesmo nos diz no início do seu livro que contém os tais exercícios: Por Exercícios Espirituais se entende qualquer modo de examinar a consciência, de meditar, de contemplar, de orar vocal e mentalmente, e outras operações espirituais, de que adiante falaremos. Assim como passear, caminhar e correr são Exercícios corporais, chamam-se Exercícios espirituais diversos modos de a pessoa se preparar e dispor para tirar de si todas as afeições desordenadas. E, depois de tirá-las, buscar e encontrar a vontade divina na disposição da sua vida pra sua salvação. Ao ler estas palavras do santo já dá para perceber que se trata de um intenso movimento interior de atenção à ação do Espírito Santo na pessoa que se exercita. E ainda mais, o exercitante busca encontrar a vontade do Pai em sua vida.

    Vamos conhecer o autor dos exercícios inacianos que foi Santo Inácio, um homem convertido que passou de uma vida voltada para os prazeres, o poder e a glória deste mundo para um humilde e apaixonado servo do Senhor. Ele teve um profundo encontro com Deus, em Jesus Cristo, que transformou a sua vida.

    Sentiu o amor de Deus revelado em Jesus Cristo e percebeu que Deus deseja ardentemente ―se comunicar diretamente‖ com seus filhos e filhas respeitando sempre a sua liberdade. Quando partilhava com outras pessoas a sua experiência notou que isso as ajudava a se aproximarem de Deus. Ele foi tomando nota do modo como Deus o ia conduzindo para ajudar os outros a fazerem sua própria experiência. Essas anotações, fruto da ação de Deus nele, constituem o conteúdo do livro.

    Refletiremos que os EE são um método a serviço de uma experiência. O ator principal dos EE é o Espírito Santo, que aos pouco vai tocando o coração do exercitante, e é importante ter o acompanhamento de uma pessoa experiente no processo dos Exercícios Espirituais. Inácio considerava a partilha nos EE

    como uma conversa espiritual amigável. Este amigo serei eu, que irei explicando e orientando todos os exercícios Inacianos.

    Conforme o santo diz na descrição dos EE, o caminhar nos Exercícios se serve de diversos modos de oração e de comunicação consciente com Deus: oração vocal e mental, 8

    meditação e contemplação, consideração, aplicação de sentidos, exames da oração e do dia e outros. Quem dá os exercícios à outra pessoa encontra no livro dos EE uma série de anotações, adições, notas e regras para serem administradas de modo flexível, a fim de que possa ajudar o exercitante a caminhar na experiência. Entre essa variedade de modos de orar, há um modo que podemos chamar de ―contemplações inacianas‖ e que ocupam mais de 80% dos tempos de oração durante os EE

    completos. Vale a pena dedicar uma atenção especial a este modo de orar que constitui o foco central da nossa fé: contemplar a pessoa de Jesus. Aproximar-se dele pedindo a graça do conhecimento interno para amá-lo e segui-lo. Com alegria!

    Caros leitores/as como aprendi no cursilho e confirmei em minha vida: o tripé Oração, Estudo e Ação Apostólica.

    Buscando usar a máxima de Santo Inácio de Loyola: ― em tudo amar e servir para a maior glória de Deus‖. Novo convertido ou não, todo cristão verdadeiro precisa crescer no conhecimento de Jesus Cristo, a fim de desenvolver as características do verdadeiro cristianismo. É urgente que aprendamos mais da pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo hoje em dia, pois infelizmente muitos falsos cristãos tem surgido, enquanto isso muitos outros não estão amadurecendo na vida cristã, e por isso não dando frutos com esmero no reino de Deus. É quase impossível ser um cristão ideal. Mas um cristão melhor! Esse deve ser o objetivo de todo aquele que crê em Cristo. Mas como se faz isso?

    Trabalhando em si mesmo, melhorando sua comunidade inteira e colocando ênfase na sua fé, você pode ser o tipo de cristão que inspira todo mundo ao seu redor. Convido vocês a rezarem este livro, pois teremos oração, contemplação e meditação, e especialmente de cura interior. Veremos que cada espiritualidade, ou carisma tem a sua maneira de rezar, uns contemplativamente, outros na leitura orante, mas todos na busca de se encontrar com Deus Criador, Seu filho Salvador e do Espírito Santo orientador e que nos dá ardor para sempre e cada vez mais buscar fazer a vontade de Deus!

    Um dia destes um amigo me perguntou porque eu estava escrevendo, o que havia me motivado a escrever. Na hora fiquei 9

    um pouco chateado pela pergunta, mas logo veio a resposta em meu coração: estou escrevendo para levar os outros a não errarem como eu errei até hoje!

    Minha vida profissional na Força Aérea e na indústria, como um profissional de engenharia de manutenção e segurança de voo e de segurança no trabalho, me fizeram aprender uma regra: existem duas maneiras de aprender: errando ou vendo os outros errarem, isso é aprendendo com o erro dos outros. Quando acontece um problema, um desacerto pessoal ou familiar, ou mesmo um acidente, a resposta que muitas vezes escutamos, ou até damos é: o que eu tenho com isso! É amigo, talvez esta seja sua resposta.

    Por causa de uma resposta como esta, já aconteceram muitos problemas e acidentes, muitas vidas foram perdidas e com certeza enormes foram os prejuízos. As pessoas ainda reagem ao termo

    ―segurança‖, associando-o com palavras de sentido negativista ou restritivo, tais como: ―não entre n‘água você pode afogar-se‖,

    ―pare‖, ―fique quieto‖, ―não faça isso‖, ―é muito perigoso‖, e tantas outras.

    Todas essas imposições são limitações que se tornam inaceitáveis por serem contrárias ao natural desejo do homem, causando traumas ou fortes reações de oposição. Mas veja bem amigo, há sempre uma perspectiva adequada para realizar-se uma tarefa ou tomarmos uma atitude de forma mais segura e eficiente.

    Podemos correr, subir e nadar, falar e agir sob condições de menor riscos, traumas, atitudes ou perigos. A conscientização de como somos limitados, de características, tipos de personalidade e temperamentos diferentes, certamente ajudará a que você tome decisões seguras e sensatas, evitando, ou ajudando a evitar problemas, situações difíceis, tanto pessoais, como familiares e até acidentes.

    Nestes anos tenho aprendido que nós somos responsáveis por tudo que acontece à nossa volta. Através dos nossos pensamentos, emoções e palavras, criamos situações ao longo de nossas vidas que poderão ser destrutivas ou construtivas. Todos os acontecimentos em nossas vidas até o momento em que nos encontramos foram criados por nossos pensamentos e crenças que tivemos no passado, pensamentos estes que usamos ontem, 10

    na semana passada, no mês passado, no ano passado e durante toda nossa vida. O que passou não pode ser modificado, mas, o importante é o que estamos escolhendo pensar agora, porque o pensamento sim pode ser modificado, pois todos os estados mentais negativos atuam como obstáculos à nossa felicidade.

    Esse é o grande motivo pelo qual escrevo este livro: que minha experiência e a experiência de minha esposa, nossos erros e acertos, ajudem a cada um de vocês leitores amigos, a buscarem uma vida feliz e cheia de sentido e que a cura interior seja alcançada através do conhecimento de como se encontrar com Deus através da oração e do discernimento diário. Para que isto aconteça teremos estudos, exercícios, testes, oração, meditações e contemplações, na busca de nos conformarmos à pessoa de Jesus Cristo, pérola preciosa, nosso Mestre e Senhor. E assim sermos bons cristãos e discípulos missionários de Jesus Cristo!

    No próximo capítulo iremos ver que todos fazemos parte do grande plano de Deus para suas criaturas e que conhece-lo e vive-lo é uma atitude própria e necessária a todo o cristão. Vamos meditar que Deus criou o mundo com a Sua Palavra, qual o sentido de nossa vida, para que viemos e para onde vamos.

    Então, acredito que todos nós, em algum momento, já tenha feito a si mesmo estas perguntas: ―Será que eu sei ser cristão? Como eu vivo meu ser cristão? O que é ser filho de Deus?‖. Se você já se fez essas perguntas, não pense que está errado ou que isso é um problema. Pois, vejo, por trás desses questionamentos, alguém preocupado com a vida espiritual e com o relacionamento com Deus.

    11

    CAPÍTULO 1 A PALAVRA DE DEUS CRIOU O

    MUNDO E TUDO QUE NELE EXISTE

    Deus criou o mundo com a Sua Palavra. A Bíblia diz em Salmos 33,6-9: ―Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe em tesouros os abismos. Tema ao Senhor a terra toda; temam-no todos os moradores do mundo‖. Tudo que existe na natureza mostra beleza, ordem, exatidão, adaptação e pressupõe um planejamento inteligente, uma arquitetura inteligente. Veja por você mesmo todas as maravilhas naturais como por exemplo: o perfume das rosas, as cores, o brilho das estrelas, a teia das aranhas, a organização de um formigueiro, o funcionamento do corpo humano entre outros infinitos fenômenos. Poderia tudo isso ter surgido de um simples acaso? de uma grande explosão (big bang)? Deus ensina através da Bíblia Sagrada que tudo tem um fundamento e tudo que existe foi criado pela própria vontade de Deus. Mediante a Palavra de Deus, Ele falou e tudo se fez, ordenou e tudo passou a existir. No princípio criou Deus os céus e a Terra. O Espírito de Deus pairava sobre as águas. Todas as coisas foram feitas por meio de Jesus (Cl 1:16). Embora a Bíblia não use a palavra Trindade, há vários textos que mencionam as três Pessoas da Divindade: Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28:19; 2Co 13:13). Há, portanto, um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas.

    Como foi o processo diário da criação? Gênesis 1 e 2

    1º Dia - versos 3-5: Fez a luz e separou o dia das trevas (noite);

    2º Dia - versos 6-8: Criou o firmamento e separou as águas;

    3º Dia - versos 9-12: Separou a terra dos mares e criou a vegetação;

    4º Dia - versos 13-19: Formou os grandes astros, o Sol, a Lua e as Estrelas;

    5º Dia - versos 20-23: Criou os peixes, animais marinhos e as aves;

    12

    6º Dia - versos 24-26, 31: Criou os animais, o Homem e a Mulher; 7º Dia - Gênesis 2:1-3: Descansou, abençoou e santificou o sétimo dia por que nele descansou de toda obra que, como Criador fizera. A palavra dia na expressão tarde e manhã, o primeiro dia é yom, que significa um período de 24 horas (quando é acompanhada de numeral ordinal). Como se deu a criação do homem e da mulher? Gênesis 1:26, 27; 2:7, 18-25: Homem, criado do pó da terra. Mulher, criada da costela de Adão. Coroando a obra da criação, Deus fez o homem a Sua imagem e semelhança, a imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". Diferentemente do restante da criação, que veio à existência pela palavra de Deus, o ser humano foi feito à Sua imagem, conforme a Sua semelhança. Foi moldado pelas mãos divinas e recebeu diretamente de Deus o sopro de vida.

    Desde a publicação do livro de Darwin, A origem das espécies por meio de seleção natural (1859), alguns cristãos têm sustentado que os organismos vivos apareceram pelo processo da evolução que Darwin propôs, mas que Deus guiou esse processo de forma que o resultado foi exatamente o que ele queria que fosse. Esse pensamento é chamado evolucionismo teísta porque advoga a crença em Deus (daí o nome teísta) e também na evolução. Muitos que sustentam esse evolucionismo teísta proporiam que Deus interveio no processo em alguns pontos cruciais, normalmente 1) na criação da matéria no início, 2) na criação da forma mais simples de vida e 3) na criação do homem.

    Mas com a exceção possível desses pontos de intervenção, os evolucionistas teístas sustentam que a evolução seguiu os processos agora descobertos pelos cientistas e que esse foi o método que Deus decidiu usar ao permitir que todas as outras formas de vida da terra se desenvolvessem. Eles creem que a mutação casual das coisas vivas levou à evolução das formas mais elevadas de vida porque os que possuíam uma ―vantagem de adaptação‖ (uma mutação que os permitia ser mais bem adaptados para sobreviver em seu ambiente) viviam, enquanto os outros não. Um exame dos dados da Escritura revela que a evolução teísta é contrária à narrativa bíblica da criação. O ensino claro da Escritura de que há plenitude de propósito na obra da 13

    criação de Deus parece incompatível com a casualidade exigida pela teoria da evolução. Quando a Escritura registra que Deus disse: ―Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies: rebanhos domésticos, animais selvagens e os demais seres vivos da terra, cada um de acordo com a sua espécie‖ (Gn 1.24), ela descreve Deus fazendo coisas intencionalmente e com um propósito para cada coisa que faz. Mas isso é o oposto das mutações permitidas que acontecem totalmente ao acaso, sem propósito algum nos milhões de mutações que teriam de acontecer, sob a teoria evolutiva, antes que novas espécies pudessem emergir.

    A diferença fundamental entre a visão bíblica da criação e o evolucionismo teísta repousa aqui: a força motriz que produz mudança e o desenvolvimento de novas espécies em todos os esquemas evolutivos é a casualidade, ou o acaso. Sem a mutação casual dos organismos, não temos evolução no sentido científico moderno de forma alguma. A mutação ao acaso é a força subjacente que produzo desenvolvimento eventual das formas mais simples para as formas mais complexas de vida. Mas a força motriz no desenvolvimento de novos organismos segundo a Escritura é o desígnio inteligente de Deus. ‖Deus fez os animais selvagens de acordo com as suas espécies, os rebanhos domésticos de acordo com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom‖ (Gn 1.25). Essas afirmações parecem não se harmonizar com a ideia de Deus criando, dirigindo ou observando milhões de mutações casuais, nenhuma delas sendo

    ―tão boa‖ quanto ele planejara, nenhuma delas realmente sendo a espécie de plantas ou animais que ele queria que houvesse na terra. A visão da evolução teísta tem de abranger eventos ocorridos mais ou menos assim: ―E Deus disse: Produza a terra criaturas vivas de acordo com as suas espécies. E após 387 492

    871 tentativas, Deus finalmente fez um rato que funcionou‖. Essa pode parecer uma explicação estranha, mas é exatamente o que o evolucionismo teísta deve postular para cada uma das centenas de milhares de diferentes espécies de plantas e animais sobre a terra: elas todas teriam se desenvolvido por meio de um processo de 14

    mutação casual durante milhões de anos, aumentando gradualmente em complexidade à medida que a vasta maioria das mutações eram prejudiciais, mas as mutações ocasionais tornavam-se vantajosas para a criatura.

    O evolucionista teísta pode objetar que Deus interveio no processo e guiou-o em muitos pontos na direção planejada por ele. Mas, uma vez que se admita isso, há propósito e desígnio inteligente no processo — não temos mais qualquer evolução, porque não há mais mutação casual (nos pontos da interação divina há a produção de resultados). A evolução teísta também parece incompatível com a descrição que a Bíblia dá da palavra criadora produzindo uma resposta imediata. Quando a Bíblia fala a respeito da palavra criadora de Deus, ela enfatiza o poder dessa palavra e sua capacidade de realizar o propósito divino.

    ―Mediante a palavra do SENHOR foram feitos os céus, e os corpos celestes, pelo sopro de sua boca. [...] Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo surgiu‖ (S1 33.6,9). Essa espécie de afirmação parece que contraria a ideia de que Deus falou e, após milhões de anos e milhões de mutações casuais nas coisas vivas, seu poder produziu o resultado que ele exigiu. Antes, tão logo após Deus ter dito ―Cubra-se a terra de vegetação‖, a frase imediata nos garante: ‖E assim foi‖ (Gn 1.1 1). O atual papel ativo de Deus em criar ou formar cada coisa viva que agora vem à existência também é difícil de conciliar com o tipo de advertência

    ―não se meta‖ da evolução que é proposto pelo evolucionismo teísta. Davi foi capaz de confessar: ―Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe‖ (S1 139.13). E Deus disse a Moisés: ―Quem deu boca ao homem? Quem o fez surdo ou mudo? Quem lhe concede vista ou o torna cego? Não sou eu, o SENHOR?‖ (Ex 4.11). Deus faz o pasto crescer (SI 104.14; Mt 6.30) e alimenta as aves do céu (Mt 6.26) e as outras criaturas da floresta (Sl 104.21,27-30). Se Deus está tão envolvido produzindo o crescimento e o desenvolvimento de cada etapa de todo ser vivo até agora, parece de acordo com a Escritura dizer que essas formas de vida foram originariamente produzidas pelo processo evolutivo dirigido pela mutação casual e não pela criação direta e plena de propósito de Deus?

    15

    Definitivamente, a criação especial de Adão, bem como de Eva a partir de Adão, é uma razão forte para romper com o evolucionismo teísta. Esses evolucionistas teístas que defendem a criação especial de Adão e Eva por causa das afirmações de Gênesis 1 e 2 realmente rompem com a teoria evolucionista no ponto mais importante no que diz respeito aos seres humanos.

    Mas se, com base na Escritura, insistimos na intervenção especial de Deus na questão da criação de Adão e Eva, o que impediria ou permitiria que Deus interviesse, de modo similar, na criação dos organismos vivos? Um cristão pode aceitar a Teoria da Evolução como um modelo explicativo eficaz, desde que não caia no erro do 'Evolucionismo', que vê no ser humano um produto casual de processos biológicos. A Evolução pressupõe a existência de

    ―algo‖ que se desenvolva. Nada é dito sobre o ―onde‖ deste

    ―algo‖. Tal como o Evolucionismo, num extremo, também o Criacionismo, no outro, é uma ultrapassagem de limites: os criacionistas tomam, ingenuamente, ao pé da letra os dados bíblicos (como a idade da Terra e os 'seis dias' da criação)‖.

    (YOUCAT, 42) Ou seja, segundo o que nos ensina a Igreja, o mundo não surgiu por obra do acaso. ―João Paulo II, em 1985, confrontou os cientistas que falam da totalidade do mundo com um processo casual, sem sentido e sem fim: ―Perante este Universo, em que estão patentes uma tão complexa organização de seus elementos e uma tão maravilhosa orientação final na sua existência, falar de acaso seria o mesmo que abdicar de procurar a explicação do mundo, tal como se nos apresenta. De fato, isto seria o mesmo que aceitar efeitos sem causa. Tal postura significaria a renúncia do entendimento humano que, assim, rejeitaria o pensamento e a procura de uma solução para os problemas‖. (YOUCAT, 43) Portanto, para os cristãos católicos,

    "Deus é que, para que lá do tempo e do espaço, tirou o mundo do nada e chamou todas as coisas à existência. Tudo quanto existe depende de Deus e tem, assim, durabilidade no Ser, porque Deus quer que assim seja‖. (YOUCAT, 44)

    Devemos perceber que a criação especial de Adão e Eva, conforme o registro da Escritura, demonstra que eles eram muito diferentes das criaturas que os evolucionistas descreveram como 16

    os primeiros seres humanos, criaturas primitivas, com pouquíssimas habilidades, que descenderiam de criaturas não humanas altamente desenvolvidas, sendo apenas um pouco superiores a elas. A Escritura descreve o primeiro homem e a primeira mulher, Adão e Eva, como possuidores de capacidades altamente desenvolvidas: linguísticas, morais e espirituais, desde o momento em que foram criados. Eles podiam falar um com o outro. Podiam até falar com Deus. Eram muito diferentes daqueles seres humanos primitivos mais parecidos com animais, descendentes de criaturas não humanas parecidas com macacos, da teoria evolucionista. Parece mais apropriado concluir com as palavras do geólogo Davis A. Young: ―A posição do evolucionismo teísta como expressa por alguns de seus proponentes não é uma posição coerente com o cristianismo.

    Não é uma posição verdadeiramente bíblica, porque ela é baseada em parte em princípios que são importados para o cristianismo‖ .

    Segundo Louis Berkhof, ‖é realmente uma vergonha dizer que Deus é chamado, a intervalos periódicos, a socorrer a natureza, remediando os abismos vazios que bocejam aos pés dela. A doutrina da criação não é isso, nem tampouco uma coerente teoria da evolução‖.

    Desafios atuais à evolução. A palavra evolução pode ser usada de diferentes modos. As vezes ela é usada para referir-se à

    ―microevolução‖ — pequenos desenvolvimentos dentro de uma espécie, de modo que vemos moscas ou mosquitos tornando-se imunes a inseticidas, ou seres humanos ficando mais altos, ou cores diferentes e variedades de rosas se desenvolvendo.

    Exemplos inumeráveis de tal microevolução são evidentes hoje, e ninguém nega que eles existem. Mas esse não é o sentido em que a palavra evolução é geralmente usada quando as teorias da criação e evolução são discutidas. O termo evolução é usado com mais frequência para referir-se à macro evolução — a saber, a

    ―teoria da evolução geral‖, ou a concepção de que ―as substâncias sem vida deram surgimento ao primeiro material vivo, que subsequentemente reproduziu-se e diversificou-se para produzir todos os organismos extintos e existentes‖. Neste capítulo, quando usamos a palavra evolução, ela é usada para referir-se à 17

    macro evolução ou à teoria da evolução geral. Na teoria darwiniana moderna de evolução, a história do desenvolvimento da vida começou quando uma mistura de elementos químicos presentes na terra produziu espontaneamente uma forma de vida muito simples, provavelmente unicelular. Essa célula viva reproduziu-se, e finalmente houve algumas mutações ou diferenças nas novas células produzidas. Essas mutações levaram ao desenvolvimento de formas de vida mais complexas. Um ambiente hostil significava que muitas delas haveriam de perecer, mas as que fossem mais bem adaptadas ao seu ambiente sobreviveriam e se multiplicariam. Assim, a natureza exerceu o processo de ―seleção natural‖ no qual os organismos variantes mais adaptados ao ambiente sobreviveram. Mais e mais mutações finalmente se desenvolveram em mais e mais variedades de coisas vivas, de modo que, a partir dos organismos bem mais simples, as formas mais complexas de vida vieram a se desenvolver, mediante esse processo de mutação e seleção natural. Desde que Charles Darwin publicou sua obra ―A origem das espécies por meio de seleção natural‖, em 1859, essa teoria tem sido desafiada tanto por cristãos como por não-cristãos. Críticos modernos estão promovendo críticas cada vez mais devastadoras à teoria evolucionista, levantando questões como as que se seguem.

    Desde o começo do mundo, nunca existiu outro com minha mente, minha afetividade, meu coração... Ninguém pode, nem poderá caminhar, mover-se e pensar exatamente como eu.

    Todos os homens e mulheres são meus irmãos e irmãs e, no entanto, sou diferente de cada um deles. Sou criatura única, original, diferente. De agora em diante aproveitarei desta diferença já que ela é um fator que me estimula a crescer sempre mais. ... Sou o maior milagre da natureza. Não farei vãs tentativas de imitar os outros; ao contrário, revelarei minha originalidade, proclamarei minha singularidade. ... Sou um ser único na natureza. Sou um ser raro, e existe valor em tudo o que é raro; portanto sou de valor. Sou o resultado de milhares de anos de progresso; estou melhor equipado que todos os sábio que me precederam. ... Sou o maior milagre da natureza. Minha habilidade, minha mente, meu coração e meu corpo perderão seu 18

    sentido, se corromperão e

    morrerão se eu não fizer deles

    um bom uso. Tenho um

    potencial ilimitado. Emprego

    somente uma parte do meu

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