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Os primeiros resultados da vacinação no Brasil
Os primeiros resultados da vacinação no Brasil
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Israel, Noruega, Estados Unidos e Canadá. Esses são apenas alguns exemplos de países nos quais a vacinação já ajudou a reduzir as taxas de internações e mortes de idosos por Covid-19. No Brasil, pesquisadores analisaram os dados do Ministério da Saúde e concluíram que a imunização salvou cerca de 14 mil vidas de pessoas com mais de 80 anos, num intervalo de 8 semanas, entre meados de fevereiro e abril. Com isso, o percentual, que em janeiro era de 28%, de mortos pelo coronavírus que tinham mais de 80 anos, caiu para 13,1% no final de abril, o menor já registrado para essa faixa etária durante toda a pandemia. E os dados poderiam ser ainda melhores, caso o país tivesse mais vacinas disponíveis, como afirmou a chefe do Departamento de Saúde Global e População de Harvard, Marcia Castro. No Ao Ponto desta terça-feira, o professor emérito de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas Cesar Victora fala sobre os primeiros resultados da vacinação no Brasil e por qual razão é decisivo aumentar, urgentemente, a velocidade da imunização.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)