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Como o troca-troca no comando da PF afeta as investigações?
Como o troca-troca no comando da PF afeta as investigações?
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
7 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Há quase dois anos, em 22 de abril de 2020, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, em reunião ministerial, que iria interferir em órgãos como a Polícia Federal para não ser surpreendido por notícias que pudessem afetar sua própria família e amigos. Desde então, inúmeras mudanças foram operadas no comando PF. Após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, o presidente chegou a indicar um aliado próximo, o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagen, para dirigir o órgão. A decisão foi barrada pelo Supremo, e Bolsonaro se viu obrigado a adotar um Plano B. Rolando de Souza, próximo a Ramagem, operou mudanças em superintendências, como a do Rio de Janeiro, o que era um pedido pessoal do presidente. Mesmo assim, não durou muito. O delegado Anderson Torres assumiu o Ministério da Justiça em março de 2021, e com ele, a Polícia Federal ganharia, mais uma vez, um novo comandante, Paulo Maiurino. Com ele, vieram novas mudanças em postos estratégicos. Porém, no final de fevereiro, Maiurino não resistiu e foi substituído pelo delegado Márcio Nunes de Oliveira, o quinto diretor-geral da Polícia Federal e braço-direito do ministro da Justiça. No Ao Ponto desta segunda-feira, o repórter Aguirre Talento, que acompanha, em Brasília, os movimentos no comando da Polícia Federal, conta de que forma essas constantes mudanças afetam o trabalho de investigação, seja de casos de corrupção ou casos que envolvem diretamente o presidente Bolsonaro, na mira de seis inquéritos. Ele também conta até que ponto os policiais se sentem pressionados por essa sequência de mudanças, muitas vezes inesperadas.
Lançados:
7 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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