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O preço da cultura da corrupção e o desafio de combatê-la
O preço da cultura da corrupção e o desafio de combatê-la
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
9 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Os casos de corrupção descobertos no Brasil pipocam diariamente. Desde o pequeno suborno até as disputas por grandes contratos com o poder público, nos mais diferentes setores empresariais e esferas de poder. Na última década, uma série de ações foram adotadas no país para frear o pagamento de propina, seja no campo investigativo ou institucional. O caso mais exemplar é a operação Lava-Jato, que desbaratou o bilionário esquema de corrupção na Petrobras, com o envolvimento das maiores empreiteiras do país. Mas a Lava-Jato só conseguiu chegar onde chegou após mudanças significativas na legislação, que, no começo de 2014, também passou a mirar o comportamento das empresas. Apesar desses avanços, o caminho para combater as práticas ilícitas no mundo dos negócios é bem mais longo. O Brasil vem caindo no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional. Ocupa a 106ª posição no ranking dos países. O Barômetro Global da Corrupção, que é maior pesquisa do mundo sobre experiência concreta dos cidadãos em relação ao tema, revelou que 50% dos brasileiros acreditam que a maioria dos Executivos são corruptos. E, naturalmente, esse não é apenas um problema do Brasil. De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), a corrupção movimenta por ano algo como US$ 2,6 trilhões. Além disso, adiciona em 25% o custo dos processos de compras, o que suprime investimentos essenciais em áreas como saúde e educação. No Ao Ponto desta segunda-feira, o diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas, Carlo Pereira, conta os principais desafios diante das empresas para romper com a cultura da corrupção e analisa de que forma o combate à corrupção se relaciona com as boas práticas ambientais e contra a violação de direitos humanos no mundo corporativo.
Lançados:
9 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)