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A Fonte De Felicidade E Alegria
A Fonte De Felicidade E Alegria
A Fonte De Felicidade E Alegria
E-book123 páginas1 hora

A Fonte De Felicidade E Alegria

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Sobre este e-book

Apresentamos neste livro a verdadeira fórmula da felicidade e alegria que são permanentes e imutáveis.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de ago. de 2016
A Fonte De Felicidade E Alegria

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    A Fonte De Felicidade E Alegria - Silvio Dutra

    A Fórmula da Verdadeira Alegria e Felicidade

    Fomos criados para a alegria e a felicidade, mas onde elas se encontram?

    Nas coisas e circunstâncias que esperamos, segundo as expectativas de cada pessoa?

    Em lugares, em bens terrenos, em relacionamentos afetivos, em carreiras, em dinheiro, em saúde, enfim, em tudo aquilo que costumeiramente se busca para o fim de sermos felizes?

    Mas, mesmo na posse de tudo isso podemos achar ocasião de nos sentirmos infelizes, pelas dificuldades e oposições que possamos encontrar quando da busca de nossas realizações.

    Então, onde e como podemos encontrar a fonte da verdadeira alegria e felicidade?

    Muitos decidem permanecer no estado de celibato e sem assumir qualquer tipo de compromisso com outros, para não terem o desprazer de terem que conviver com opiniões diferentes das suas, e para não verem sendo contrariados os seus projetos e aspirações. Todavia, as circunstâncias da vida lhes trarão muitos dissabores por agirem como sombras e nuvens em seus dias ensolarados.

    Os que que são casados e que possuem muitos relacionamentos de ordem social e profissional não se encontram em desvantagens em relação àqueles citados anteriormente, pois, ainda que sujeitos a um maior número de contrariedades, entretanto, estas não configuram uma causa real para que não sejam verdadeiramente felizes e alegres.

    A chave se encontra em entendermos que não fomos criados para nós mesmos, mas para Cristo.

    Se vivemos ou morremos, somos do Senhor. O todo dos nossos desejos deve estar direcionado para Ele, estando nós sujeitos à sua soberania, porque senão, de outro modo, não poderemos ser achados satisfeitos e felizes, pois, é somente nele que se acham escondidas a nossa alegria e felicidade.

    De outra forma, como poderíamos ser felizes num mundo em que estamos sujeitos a muitas perdas, e a maior delas que é a morte de nossos entes queridos?

    Quando andava sem Cristo eu esperava a felicidade na chegada de dias festivos (carnaval, festas juninas, natal, dia das mães, dos pais, fins de semana etc), mas desde que me converti a minha maior alegria não consistia mais na chegada desses dias, e nem mesmo fico na expectativa da sua chegada.

    Também associava a felicidade às minhas realizações e aos trabalhos que realizava, e então, a aposentadoria e a velhice chegaram, e tudo isso ficou para trás.

    A conclusão lógica à qual cheguei  é a de que a fonte da verdadeira alegria e felicidade é totalmente diferente destas várias fontes anteriormente citadas.

    A fonte da verdadeira alegria e felicidade é apenas uma, e esta consiste na nossa permanente comunhão com Jesus Cristo, em espírito.

    Quando cultivamos uma comunhão real com Deus baseada na obediência à sua Palavra e a experimentarmos a sua presença por um andar no Espírito Santo, então nada há que possa interromper a paz, a alegria e felicidade que inundam a nossa alma, pois é o próprio Deus, e somente Ele, que pode conduzir a nossa alma à referida condição. É com isto que devemos armar o nosso pensamento, especialmente nas horas em que deparamos com contrariedades e tribulações: minha alegria e felicidade não dependem da realização dos meus desejos, mas de conseguir manter-me em comunhão com o Senhor, grato e satisfeito em meu espírito em toda e qualquer situação, pois é isto o que glorifica o seu santo nome.

    Podem nos contrariar injustamente, mas isto não nos abalará porque a fortaleza do Senhor estará lá no nosso interior mantendo-nos em paz e alegres.

    Este é o segredo que levou os crentes da Igreja Primitiva a terem se alegrado em serem perseguidos e estarem sofrendo por causa do nome de Jesus, pois viram que foram achados dignos de padecerem tais sofrimentos sendo assistidos pela graça e força que Deus supre.

    Quando os crentes fazem da realização dos seus sonhos e desejos a causa da sua alegria e felicidade, eles terão muitas frustrações e tristezas, porque não é nisto que Deus planejou para que fôssemos felizes e ficássemos satisfeitos, senão em descansarmos nele e no seu amor, e não em desejos realizados ou não realizados.

    Tenhamos sonhos e desejos mas jamais incorramos no erro de colocar neles a razão da nossa alegria e felicidade, porque isto pode ser achado somente na nossa comunhão com o Senhor.

    Por isso, a Bíblia, desde o Velho Testamento, está repleta de exemplos e ilustrações desta verdade. Veja o caso de Israel na sua peregrinação no deserto, sendo mantido em circunstâncias difíceis de falta de alimento e de água. Deus queria lhes ensinar que não deveriam fazer do fato de terem circunstâncias favoráveis o motivo de estarem satisfeitos, gratos, felizes, senão por terem sido eleitos por Ele para conhecê-lo em espírito. Ele era e é tudo quanto necessitavam, e assim, todos aqueles que são seus filhos nas sucessivas gerações.

    Leia atentamente as seguintes citações bíblicas:

    De Jesus:

    Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo." (Lucas 14.26)

    Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. (João 12.25)

    Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. (Lucas 14.33)

    Do apóstolo Paulo:

    Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. (Filipenses 4.4)

    "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

    Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade." (Filipenses 4.11,12)

    Do profeta Habacuque:

    "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;

    Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.

    O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas." (Habacuque 3.17-19)

    Todas estas passagens citadas dentre muitas outras contidas na Bíblia nos apresentam a fórmula da verdadeira alegria e felicidade.

    A alguns pode soar exagerado o que afirmaremos com base nestas citações bíblicas, de que elas encerram em síntese o ensino de que nosso ego deve estar permanentemente crucificado, e que devemos estar mortos para as coisas do mundo e elas para nós, no que tange a buscarmos a nossa alegria e felicidade na realização de desejos terrenos, nem tanto porque muitos destes desejos possam ser frustrados ou então serem realizados à custa de causar tristeza e aborrecimento em pessoas que amamos, mas porque enquanto mantivermos por alvo buscar a nossa felicidade em qualquer pessoa ou coisa aparte de Deus, jamais poderemos experimentar a verdadeira alegria e felicidade espiritual que decorre da comunhão com Ele.

    A razão disso é muito simples, pois Deus jamais permitirá que o contentamento da nossa alma seja encontrado em coisas que estejam em concorrência com a nossa adoração e comunhão com Ele.

    A alma somente pode achar descanso, paz, alegria e felicidade quando está totalmente repousada no Senhor, e daí se dizer regozijai-vos no Senhor, a saber, nele mesmo, e não nas coisas que obtemos, ainda que procedentes dele.

    O próprio culto de adoração que lhe devotamos não deve ser um fim em si mesmo, mas um mero meio, de modo que não venhamos a fazer o motivo da nossa satisfação a beleza dos cânticos que entoamos, ou das orações que fazemos, e de tudo o mais que possa servir de meio de adoração.

    A renúncia total que é determinada por Jesus a nós, inclusive de nós mesmos, tem em vista não à resignação que geralmente é acompanhada por um sentimento de impotência e tristeza, mas a abrirmos mão de buscarmos alegria e felicidade na realização de nossos desejos, pois, como já dissemos anteriormente, enquanto assim procedemos, deixamos Deus do lado de fora da comunhão com o nosso coração.

    Se for o Senhor o único motivo da nossa alegria, e não as coisas que temos ou que desejamos, então podemos ter a mesma experiência do apóstolo Paulo e do profeta Habacuque de estarmos contentes em toda e qualquer situação, porque a presença constante do Senhor dirigindo nossas mentes e corações será a fonte sempre inesgotável da nossa força e alegria.

    Se o desejo for cumprido não será este o motivo de estarmos alegres, mas o de permanecermos no Senhor quando somos providos e honrados.

    Se o desejo não for cumprido, de igual modo estaremos contentes no Senhor, porque a sua presença nos basta para estarmos alegres e felizes.

    Este é, portanto, o grande segredo do verdadeiro contentamento e felicidade.

    Por isso, somos ensinados na velhice e na enfermidade a perder a possibilidade da realização de muitos desejos, como a maioria dos que estão relacionados ao vigor do corpo, para que aprendamos que não é em nada em nós mesmos ou deste mundo, que achamos o sentido da vida, senão apenas no próprio Senhor Jesus.

    "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.

    Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;

    Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus." (Colossenses 3.1-3)

    Em tudo importa termos uma boa consciência para com Deus e com

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