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Dryllfwss
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E-book103 páginas59 minutos

Dryllfwss

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Sobre este e-book

“DRYLLFWSS – O Ser Do Isso”, é um conto em forma de prosa poética – uma aventura que faz alusão a um amor juvenil; um gozo; um toque; um olhar sempiterno e errante – quase uma quimera – quase um sonho. Neste livro, Anderson oferece uma viagem pelo âmago do “ser”, através de uma linguagem poética, repleta de metáforas, verdades e facetas da condição humana, em sua mais nua e crua realidade.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de jun. de 2023
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    Dryllfwss - Anderson Sathler Vieira

    PARTE II - CORPO

    Pois, é vácuo que também vê o que eu vejo.

    E quando eu grito, eu vejo!

    Ver! Grita o espaço.

    Eu vejo no ar que envolve o choro uma escuridão estranha de formato insensível, mas permaneço calado.

    E no ar que envolve o sorriso uma claridade estranha de formato sensível, mas permaneço quieto.

    E no sorriso, um mundo estranho, onde o impossível se torna literalmente comum como a chuva e a neve.

    ...internos admiráveis. Residência e alma.

    Vejo um mundo formado pela força impulsiva de desejos e vontades.

    ...Mistérios formados de universos e fascínios... 

    É, o alívio da fome que corre a beleza.

    É, a vastidão que se esvazia.

    É o ter fome.

    É o ter a palavra

    Tenho fome de amor.

    Tenho fome de palavras.

    Paz!

    Terra madura...

    Retorno novo...

    Canto e precipício...

    Povo e princípio...

    Sem silêncios eu canto para a vida ocultando a morte.

    Pois, sou omissão de seres reunidos em lágrimas, 

    E acredito que o homem seja um infinito,

    Um infinito capaz de levar a si mesmo ao tormento da inutilidade.

    Pois, Sou tudo que se resume na multiplicidade dos países.

    Meu corpo anda com o vento.

    Meu corpo dança com a música.

    Meu corpo se mostra no espelho dos olhos.

    Eu danço o meu corpo! 

    PARTE III - METAMORFOSE

    Que capturem a mágica para plasmar o reflexo do universo.

    Que todo um começo retorne para um pensamento alheio.

    Que pairem no ar e voem nele como lindas gaivotas o externo e o interno.

    Pois, sou meu único retorno e sou meu único espaço.

    Sou comigo sempre, único e diverso.

    Que me abram as portas do mundo para que nele eu possa penetrar!

    Que me abram todas as janelas e cortem-me todas as correntes.

    Pois, eu grito sede faminta abraçando o impossível cujo conteúdo é dogma.

    Sem medo, eu grito o mundo. 

    Sem coragem, eu grito a vivacidade.

    Sem retorno, eu grito a fé.

    Que me abram os litorais da mente!

    Pois, eu digo que sem dúvida não serei mais como sou.

    Andando por dentro do sonho, vendo a vida cujo jubilo é paraíso. 

    Sabendo que se sabe, e mais ainda, sendo relativo ao ser.

    Lançando nos vastos territórios, o saber na forma aérea.

    Eu vejo o céu e as estrelas, e canto para todos.

    Eu sinto o vento e elevando-me ao éter.

    Acabando no fim, no começo e continuando onde não há explicação.

    Canto para o Sul e canto para o Norte, para o Leste e para o Oeste, com voz alta de berros cálidos.

    Sou mulher no passado do tempo, cantante e gritante.

    Sou homem no passado do tempo, teimoso como o grito desta obra.

    Sou criança no despertar do ver e do sentir, gritante para sempre neste passado imortal.

    Vejo o dia e a noite no meio do sonho.

    Sou como o mar, e percebo o ressentir, que percebe o ir e o vir.

    Sou como sentir, e sinto-me como eu mesmo.

    Meu ser percorre por mim, gritando como flash.

    Meu mundo e o meu caminho caminham por si sós.

    Meu ser ainda resiste, no Sul e no Norte, no Leste e no Oeste.

    Sou ainda no brilho, e ainda sou no fogo.

    Atirando-me em águas de amor, cujo reflexo e espelho me

    Lançam no vasto …

    Continuo de formas terrestres, ainda tendo

    a forma do ar.

    Celebrando a renovação da conduta e da forma, de ser, e do ser.     

    Que seja da forma certa o que tiver de ser e vice-versa 

    Pois, amo os mais puros e impuros cantos da terra.

    Amo na terra a sua própria pureza.

    Por isso, grito liberdade 

    Porque o inexplicável é bobagem!

    E o medo é bobagem!

    Porque o que se explica é bobagem!

    E o corpo é alimento!

    A carne é ouro!

    A carne é diamante!

    Porque a carne é inexplicável!

    Porque o inexplicável não perece!

    E a carne é furor!

    Porque é fartura de poder!

    Porque é bobagem!

    E o corpo é glória!

    Porque o dogma é besteira que se explica!

    É o corpo o amor?

    É a carne o amor?

    É o sangue o amor?

    É o sangue o poder

    É o sangue o dogma da carne ou o poder do corpo?

    Pois, o ser é completo!

    E o ser é amor...

    E o ser é o poder da carne; é do copo....

    Espalho meu sorriso em almas. 

    Deitando em realizações.

    Fazendo o sol e a lua cantarem como anjos terrestres.

    Sentindo no céu de baixas altitudes o deleite dos corpos.

    ...somente porque tudo é metamorfose...

    PARTE IV - TEMPO

    Faço poder nos versos confusos que nascem de bocas pequenas.

    Justifico o justo, e apenas aprecio o que pode ser apreciado.

    Apenas alcanço o que sinto.

    Apenas sou o que me tem.

    Apenas faço o que me conduz.

    Sou como um ponto de partida, cansado e velho cujo despertar é serpente benévola. 

    E sendo ainda mais no encontro da verdade,

    Enriqueço minha alma com

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