27 minutos escutados
Por que o orçamento secreto do Congresso foi parar no STF?
Por que o orçamento secreto do Congresso foi parar no STF?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
9 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na madrugada da última quinta-feira, o Palácio do Planalto obteve uma importante vitória na Câmara dos Deputados. Aprovou em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição que permite ao governo adiar o pagamento de dívidas judiciais e furar o teto de gastos. Com isso, abre um espaço de mais de R$ 90 bilhões para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 e ainda outras ações que poderão turbinar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro em ano de eleições. Mas essa negociação não foi nada simples. Com votação apertada, a aprovação foi obtida graças a uma mudança no texto e também motivada por um incentivo a mais para apoiar o governo. O governo liberou o pagamento de mais de R$ 900 milhões nas chamadas emendas do relator. E até deputados de oposição, do PDT e do PSB, e de várias outras legendas, especialmente do centrão, foram beneficiados.
Esse mecanismo foi criado pelo próprio Legislativo para executar obras e serviços de interesse dos parlamentares, sem passar pelo sistema oficial que identifica nome, valor e destinação do recurso. Essas emendas foram questionadas pela oposição e a ministra Rosa Weber vetou e pediu o transparência ao Congresso. No ao ponto desta terça-feira, as repórteres Mariana Carneiro e Natália Portinari explicam como funciona o mecanismo usado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para atrair apoio parlamentar e de que forma a suspensão dos repasses das emendas do relator tensiona a relação entre Legislativo e Judiciário.
Esse mecanismo foi criado pelo próprio Legislativo para executar obras e serviços de interesse dos parlamentares, sem passar pelo sistema oficial que identifica nome, valor e destinação do recurso. Essas emendas foram questionadas pela oposição e a ministra Rosa Weber vetou e pediu o transparência ao Congresso. No ao ponto desta terça-feira, as repórteres Mariana Carneiro e Natália Portinari explicam como funciona o mecanismo usado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para atrair apoio parlamentar e de que forma a suspensão dos repasses das emendas do relator tensiona a relação entre Legislativo e Judiciário.
Lançados:
9 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
As versões e as contradições de Pazuello na CPI - parte 1: Como já se previa, o ex-ministro Eduardo Pazuello foi de terno e gravata, e não com o uniforme do Exército, para a CPI da Covid. Mas deixou claro, logo no início seu depoimento, que passou nove meses no Ministério da Saúde para cumprir uma missão dada pelo presidente Jair Bolsonaro. Uma vez no cargo, no entanto, segundo a versão do ex-ministro, o presidente já não apitava em mais nada. Nem na política de compra de vacinas, nem na orientação - ou na falta dela - sobre o distanciamento social, nem na indução ao uso do chamado tratamento precoce, sem amparo científico. Se por um lado o ex-ministro retirava de Bolsonaro a responsabilidade sobre qualquer ato do ministério da Saúde na pandemia, por outro, se esquivava da sua própria responsabilidade. Por vezes mentiu, em temas sensíveis, como a falta de oxigênio em Manaus e a adoção de uma plataforma oficial que recomendava o uso da cloroquina, chamada de TrateCovid. Foi assim que Pa de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)