27 minutos escutados
A anatomia do orçamento secreto
A anatomia do orçamento secreto
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
13 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em novembro do ano passado, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, chegou a suspender o chamado orçamento secreto, uma inovação criada pelo Congresso em 2019. Essa decisão foi revista pelo próprio plenário da Corte, que manteve a ordem para que as informações sobre as chamadas emendas do relator fossem disponibilizadas. O prazo havia se encerrado há quase dois meses. Só nessa semana, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encaminhou os ofícios entregues pelos próprios parlamentares com os dados de suas emendas. Nem todo mundo seguiu o mesmo padrão. E nem todos atenderam à determinação judicial. Apenas 68% do conjunto de deputados e senadores apresentaram as informações. Alguns, de fato, não receberam nada. Mas outros tiveram acesso aos recursos e simplesmente não responderam. Portanto, há ainda alguns bilhões de reais sem padrinho conhecido. Ainda assim, agora já possível saber bastante coisa. Por exemplo, que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), expoente do PP e do centrão e fiador do governo Bolsonaro, foi beneficiado com mais de R$ 347 milhões. No Ao Ponto desta sexta-feira, o repórter Eduardo Gonçalves, que participou de um amplo levantamento da sucursal de Brasília sobre o detalhamento dessas informações, conta o perfil da destinação de recursos, de acordo com os ofícios levados ao STF. O repórter Patrik Camporez analisa como não se sustenta o discurso de que esse dinheiro tem ampla transparência e fiscalização, como sustenta o presidente da Câmara.
Lançados:
13 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacinação de gestantes. Os benefícios superam eventuais riscos?: À medida que a pandemia da Covid-19 avança no mundo, novos dados são apresentados sobre como a doença afeta as mulheres grávidas. E os cientistas percebem uma elevação dos casos graves nessa população, especialmente após a descoberta de variantes mais transmissíveis do novo coronavírus. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) detectou um aumento dos casos de partos prematuros de mães infectadas. Além disso, o CDC também apontou que a gestação é um fator de alto risco para o agravamento da doença. Em comparação com mulheres da mesma faixa etária, gestantes tiveram 62% a mais de chances de serem internadas. Em relação a intubações, o percentual sobe para 88%. Esses conjunto de informações levou o secretário de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Raphael Parente, a sugerir que, por enquanto, os casais cogitem adiar os planos de engravidar. O ministério passou a incluir gestantes com comorbidad de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)